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23 de dezembro de 2024

Museu do Amanhã apresenta exposição em parceria inédita com Sidarta Ribeiro

O misterioso universo dos sonhos sob diferentes perspectivas será o tema da mais nova exposição do Museu do Amanhã. Selando uma inédita parceria curatorial com o neurocientista Sidarta Ribeiro, curador do próprio Museu, ‘Sonhos: História, Ciência e Utopia’ estreia em 18 de dezembro e marca o início de uma programação comemorativa diversa para os dez anos da instituição, a serem completados em dezembro de 2025.


A mostra traz a complexa teia dos sonhos, sejam lúcidos ou lúdicos, analisados por cientistas ou interpretados por esotéricos; sejam os que moveram a psicanálise de Freud, inspiram a vida e a arte; ou os que dependem do descanso para trazerem saúde e qualidade de vida; sejam eles os sonhos dos ancestrais e as utopias futuras.


Baseada em seu próprio livro “O Oráculo da Noite: A história e a Ciência do Sonho”, Sidarta – ao lado de Scarano – idealizou uma experiência táctil, científica e artística a ser proposta ao visitante por meio de recursos interativos, imagéticos e sensoriais.


Fabio Scarano comenta sobre a conexão entre a linha curatorial do biênio do Museu do Amanhã, que aborda diversas formas de inteligências para conceber futuros prováveis, e o tema da exposição: “Diferentes culturas lidam com o sonho não só como uma espécie de premonição, mas também como uma potência criativa de possibilidades que, em última instância, asseguram a própria preservação e perpetuação. Isso compõe a diversidade que a palavra “inteligência” abriga”, e Sidarta conclui: “A esperança para nossa espécie – e tantas outras por nós ameaçadas – vem de um sonho compartilhado sobre um futuro verdadeiramente respeitoso, amoroso e – por que não? – delicioso de viver”.


Esse entendimento foi fundamental para o trabalho curatorial da dupla, que elaborou o percurso a ser atravessado pelo visitante entre ancestralidade, ciência, psicanálise, arte, utopias e uma boa oportunidade para um merecido relaxamento.


A mostra se inicia com a instalação ‘Labirinto – Somos Descendentes de Sonhadores’. Simulando um labirinto, com ilustrações, texto e jogos de luz e sombra, o visitante confere um panorama histórico de como os sonhos têm sido usados por diferentes povos e em diversas épocas como ferramentas de decisão, criação e aprendizado. Em seguida, em ‘Meditação – Sonhar-criar’, há um espaço de meditação guiada pela voz de Sidarta aliada a sonoridades brasileiras. Com iluminação dinâmica e ativação olfativa, o local é revestido com materiais naturais, e conta com redes, bancos e almofadas que provocam dinâmicas e atendem a diferentes necessidades.


Em parceria com o Museu de Imagens do Inconsciente, a exposição faz uma homenagem ao trabalho iniciado pela Dra. Nise da Silveira, que entende a arte como reveladora das riquezas do inconsciente e como uma potente contribuição na luta contra os estigmas associados aos portadores de transtornos psíquicos. Um conjunto de 18 obras de artistas emblemáticos que passaram pela instituição, como Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Emygio de Barros e Fernando Diniz, serão exibidas para representar o que podemos acessar através dos sonhos.


Na seção interativa ‘O Sono é a Cama do Sonho’, pode-se experimentar o ciclo do sono – o que acontece conosco em cada uma de suas fases por meio de jogos, instalações e um painel gráfico. Já no último setor, ‘Utopias’, obras interativas se utilizam de recursos como inteligência artificial generativa e produção de vídeos; e, encerrando o percurso, o visitante é convidado à imersão na ‘Galeria de sonhos e de grandes sonhadores’, uma homenagem a sonhadores de nossa história como Bertha Lutz, Cacique Raoni, Chico Mendes, Darcy Ribeiro, Dona Ivone Lara, Lélia Gonzalez, Lynn Margulis, Martin Luther King, Nise da Silveira, Paulo Freire, Pepe Mujica e Yoko Ono.


“O Museu do Amanhã completa agora nove anos, e é bastante emblemático começar as celebrações e a contagem regressiva para os dez anos com uma exposição que fala de sonhos. Só estamos aqui hoje porque partimos de uma primeira fagulha, que foi o sonhar. Antes do Museu existir, houve o sonho, e ainda não há como pensarmos no amanhã de outra maneira senão essa”, celebra Cristiano Vasconcelos, novo diretor-executivo do Museu do Amanhã.



Os ingressos estão disponíveis no local e no site oficial do Museu do Amanhã, que funciona de terça a domingo, das 10 às 18h, com última entrada para visitação às 17h. Às terças-feiras, a entrada é gratuita para todos os visitantes.


27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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