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24 de dezembro de 2024

Livro com mapeamento inédito dos povos originários do Rio é lançado no MAC

O MAC – Niterói promoveu no último sábado (21) o lançamento do e-book “O Rio de Janeiro de Cocar”, que traça um mapeamento cultural das aldeias e dos povos indígenas que habitam as terras fluminenses. O evento divulgou a edição da obra realizada pelo Instituto Terra Verde, que reúne culturas, territórios e demandas dos povos indígenas do estado do Rio de Janeiro. Com o propósito de ampliar a visibilidade e fortalecer essas comunidades, o projeto apresenta um panorama abrangente sobre as realidades e desafios enfrentados por essas populações.


Organizado em oito capítulos, o livro aborda temas como a demarcação de terras, com destaque para as oito aldeias fluminenses e para a realidade dos povos indígenas que vivem em contextos urbanos. O e-book também narra a resistência dos Puri, os esforços das comunidades Pataxó em Paraty e os desafios enfrentados pela Aldeia Marakanã, localizada no antigo Museu do Índio, no Rio de Janeiro, que se tornou um símbolo de luta e educação indígena na capital.


Resultado de um mapeamento inédito, a iniciativa documenta culturas, histórias e reivindicações por meio de registro. De acordo com o Censo do IBGE de 2022, mais de 17.000 indígenas vivem no estado do Rio de Janeiro. Parte desse grupo reside em uma das oito aldeias existentes no território fluminense, enquanto a maioria vive em áreas urbanas. As aldeias estão localizadas na Costa Verde, nos municípios de Angra dos Reis e Paraty, e também em Maricá.


Já os indígenas não aldeados, que representam 96,82% da população indígena do estado, estão majoritariamente concentrados na Região Metropolitana, especialmente nas cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São Gonçalo, Niterói e Nova Iguaçu. Essa população reflete uma enorme pluralidade étnica, com mais de 130 povos e 30 grupos linguísticos. Poucos estados no país possuem tamanha diversidade sociocultural e étnica.“Esse projeto é fruto do compromisso do Instituto Terra Verde com a defesa e promoção dos direitos dos povos originários, com os quais trabalhamos há mais de seis anos, sempre garantindo o protagonismo e o lugar de fala das comunidades e lideranças indígenas”, comenta Leonardo Brandão, presidente do Instituto Terra Verde.




27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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