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21 de setembro de 2024

Claudia Schroeder lança "Gatos Falando Alemão",com poemas sobre a verdade do cotidiano

 Editado pela Isto Edições, obra chega às livrarias a partir de 5 de outubro  

“Translúcidos, os versos de Claudia Schroeder atraem como uma aurora boreal. A cada página, o espanto vai se tornando mais e mais sofisticado. Era sobre camas, cozinhas e quintais que se falava, então, de repente, irrompe a poesia e o céu muda de cor. Um assombro que encanta.” - Martha Medeiros

 

Claudia Schroeder está com novo livro,“Gatos falando alemão”, o quarto de sua carreira. A autora reuniu 51 poemas que falam do cotidiano, mas o erotismo continua presente, sempre de forma direta, sem rodeios, mostrando os tantos lados das questões humanas. Estão lá temas como a maternidade, a angústia, a felicidade. Os poemas são numerados e o título do livro vem de um dos textos, que conta a história de uma mãe manipulada pela filha. 

“As coisas dançam no escuro 

Não precisam de música 

(a morte afia as unhas na beira do sofá)” 

(Poema #1) 


Com uma produção editorial constante e incentivada pelo amigo escritor Pedro Gonzaga - que assina a apresentação -, ela reuniu alguns textos e enviou para o edital da Isto Edições, que já conhecia o seu trabalho e decidiu lançar a obra tendo Claudia como autora convidada. Além de Pedro, o livro conta também com um texto da escritora Martha Medeiros na quarta capa.


“Os 51 poemas aqui compilados têm a capacidade de ser um antídoto contra o aborrecimento, contra as certezas cansadas de um tempo cansado de certezas. Lidos em seu conjunto, com o vigor de uma voz que se recarrega a cada verso, saímos com a impressão de que a poeta nos levou a um novo lugar, a uma nova experiência sobre o que julgávamos conhecer. Mais felinos, mais poliglotas, e, ao mesmo tempo, mais acordados para a carnalidade que nos faz sentir” - Pedro Gonzaga, escritor e tradutor

A escritora vem se destacando no meio literário e chamando a atenção de outros artistas. Quando lançou “As partes nuas” (2021), ela teve alguns de seus poemas recitados por Lázaro Ramos, Ana Beatriz Nogueira, Pedro Bial e Lília Cabral, entre outros em vídeo-poemas. No ano seguinte, com “As línguas são para outras coisas”, contou com a cantora Marina Lima que escreveu a orelha do livro e foi à Porto Alegre participar de um evento, especialmente para comentar sobre a obra. Em 2023 ela foi contemplada no Prêmio Carolina Maria de Jesus, criado pelo Ministério da Cultura, com a obra inédita “Dentro da roupa, um corpo”. No mesmo ano, criou o podcast/videocast "Eles olham pra elas", onde discute machismo e equidade de gênero. 

 

Sobre a autora 


Claudia Schroeder nasceu em 1973, em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul.Estrategista criativa, cria conversas e palestras sobre temas femininos abordados em sua literatura. A autora foi premiada com o 2º lugar no Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody com o poema “Jantar”, que acabou sendo publicado na coletânea portuguesa “A Poesia é para Comer” (editora Babel), ao lado de nomes como Hilda Hilst e Chico Buarque de Holanda.


Ao todo, Claudia tem três livros publicados: “Leia-me toda” (Dublinense, 2010) - que conquistou o terceiro lugar no Prêmio Biblioteca Nacional e, por ter a capa em braille, chegou a ser finalista do Prêmio Açorianos de Literatura -, “As partes nuas” (Francisco Alves, 2021) - finalista do Prêmio Ages e Academia Rio-Grandenses de Letras -; e “As línguas são para outras coisas” (Taverna, 2022). 

 

Sobre a Editora 


A Isto Edições é uma editora independente de Porto Alegre, criada em 2021 com a ideia de publicar somente livros de poesia, tanto brasileira quanto estrangeira, com destaque para autores contemporâneos e livros de poetas de reconhecimento mundial inéditos no país. Nesses três anos vem publicando diversos autores estreantes, assim como grandes nomes da poesia internacional, incluindo poetas ganhadores do Nobel e novos destaques da poesia contemporânea com traduções exclusivas.

27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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