25 de agosto de 2023

Cine Agito

O melhor da programação de cinema.




Cinema Reserva Cultural Niterói


Avenida Visconde do Rio Branco, 880, São Domingos, Niterói




O Quarto ao Lado


Sessão: 18:50h
Em O Quarto ao Lado, as amigas Ingrid (Julianne Moore) e Martha (Tilda Swinton) se reaproximam em meio a uma situação extrema, de vida e morte.
Não recomendado para menos de 14 anos
Elenco: Tilda Swinton, Julianne Moore, John Turturro
Direção: Pedro Almodóvar
| 1h 47min | Comédia, Comédia dramática, Drama | Espanha, EUA


Arca de Noé


Sessão: 16:50h
Em Arca de Noé, Vini (Rodrigo Santoro) é um ratinho poeta muito carismático, mas ao mesmo tempo bastante envergonhado. Seu melhor amigo, Tom (Marcelo Adnet), também um roedor talentoso, toca violão como ninguém. Quando a grande inundação é anunciada, os dois precisam entrar na Arca de Noé sem que sejam percebidos, já que apenas um macho e uma fêmea de cada espécie são permitidos.
Livre
Elenco: Keith Silverstein, Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet
Direção: Sérgio Machado, Alois Di Leo
| 1h 35min | Aventura, Animação, Família | Brasil, Índia



A Substância


Sessão: 15:30h
Elisabeth Sparkle é uma celebridade em declínio que enfrenta uma reviravolta inesperada ao ser demitida de seu programa fitness na televisão. Desesperada por um novo começo, ela decide experimentar uma droga do mercado clandestino que promete replicar suas células, criando temporariamente uma versão mais jovem e aprimorada de si mesma.
Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid
Direção: Coralie Fargeat
| 2h 20min | Drama, Terror | EUA, Reino Unido, França


Ainda Estou Aqui


Sessão: 14:30h, 17:10h, 18:10h, 19:50h e 20:50h
Ainda Estou Aqui se passa no Brasil, em 1970 e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva. Na trama, uma mulher casada com um importante político precisa mudar sua vida completamente depois que ele é exilado durante a ditadura. A dona de casa se vê obrigada a virar ativista de direitos humanos após o desaparecimento de seu marido.
Não recomendado para menos de 14 anos
Elenco: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton Mello
Direção: Walter Salles
06 de novembro de 2024 | 2h 15min | Drama, Suspense | Brasil, França



Gladiador 2


Sessão: 15:10h / 18:00h e 20:50h
Na sequência do filme dirigido por Ridley Scott nos anos 2000, 25 anos após testemunhar a morte do herói Maximus pelas mãos de seu tio, Lucius enfrenta um novo desafio após ter sua casa tomada pelos imperadores tirânicos que governam Roma com punho de ferro. Agora ele precisa reencontrar a força e a coragem que o inspiraram na juventude e sobreviver aos jogos no Coliseu.
Não recomendado para menos de 16 anos
Elenco: Paul Mescal, Pedro Pascal, Connie Nielsen
Direção: Ridley Scott
| 2h 28min | Ação, Drama, Épico | EUA, Reino Unido


Black Tea 


Sessão: 14:4h e  21:00h
Black Tea - O Aroma do Amor, dirigido por Abderrahmane Sissako, apresenta a jovem africana Aya (Nina Melo) decide algo que mudou a sua vida e chocou a todos: ela disse "não" no dia do seu casamento, deixando o seu noivo no altar. Além de abandonar o matrimônio, Aya decide abandonar a Costa do Marfim para começar uma nova vida na China.
Elenco: Nina Melo, Han Chang, Wu Ke-Xi
Direção: Abderrahmane Sissako
| 1h 49min | Drama, Romance | França, Luxemburgo, Taiwan

7 de setembro de 2025
Projeto inédito traz a dança e a pesquisa de mascaradas para a abertura do Festival Palavra Líquida 2025 no Sesc Copacabana, Madureira e São João de Meriti, em apresentações gratuitas Resultado de uma pesquisa de seis anos, o experimento cênico “Gorila de Saco” estreia nos palcos do Sesc como parte da abertura oficial da décima edição do Festival Palavra Líquida. O trabalho, que já se desdobrou em filme e folguedo, chega ao teatro pela primeira vez, buscando resgatar a figura do gorila de saco do lugar da violência e do estigma social. Tradicionalmente presente nas ruas das favelas do Rio de Janeiro, especialmente na Zona Norte e na Zona Oeste, o gorila de saco transitava à noite, amedrontando e divertindo crianças, performando como um animal imaginário que se tornou símbolo de uma cultura de rua efêmera, mas inesquecível. Inspirado nessa tradição, o projeto transforma anos de pesquisa em um espetáculo que celebra a mascarada, a ancestralidade e a resistência cultural. A obra é movimentada pela artista transdisciplinar e dramaturga nascida na Zona Oeste do Rio, Luzé Gonçalves, integrante de uma família que preserva a tradição dos gorilas do saco, e é realizada pela Entretempo Produções. Direção e dramaturgia assinados pela parceria entre Renata Tavares e Luzé Gonçalves. Encenado por VN Rodrigues, com trilha sonora e música ao vivo de Beà Ayóòla, o espetáculo ganha vida nos palcos por meio da dança e da música, proporcionando uma imersão na cultura popular. Memória e resistência Por conta de seu passado, o personagem ainda sofre preconceito e é pouco compreendido pela sociedade, sendo associado a atos violentos e até proibido em alguns lugares. No entanto, para Luzé, esse estigma não representa a verdadeira natureza da fantasia, que carrega consigo resistência cultural e identidade popular, distante da criminalidade equivocadamente associada a ela. Como um dos destaques do Festival Palavra Líquida, que celebra o tempo e a festa, a peça convida o público a ir além do estigma e a mergulhar em uma história de ancestralidade e resistência. “É meu desejo, ao fazer o filme, o folguedo e agora essa apresentação, que a gente tire o gorila de saco do lugar da violência e do estigma. O que estamos fazendo é celebrando a mascarada e sua ancestralidade”, ressalta Luzé Gonçalves. O trabalho tem um forte apelo pessoal para a idealizadora, que cresceu em Padre Miguel e carrega a tradição do carnaval em sua própria família. Essa conexão íntima com a cultura de rua, torna a obra ainda mais potente. Serviço O quê: “Gorila de Saco” Quando: 5, 6 e 14 de setembro de 2025 Onde: Sesc Copacabana (5 e 6 de setembro) e Sesc São João de Meriti (14 de setembro)
7 de setembro de 2025
Uma mulher de 40 anos, recém-separada, diante de caixas cheias de lembranças e novos caminhos pela frente. Essa é a premissa de “Fora da caixa”, comédia dramática escrita e protagonizada por Dani Fritzen, em parceria com o ator Mario Neto e direção de Marcos Ácher. O espetáculo, que estreou em 2021 e já passou por diferentes palcos do Rio de Janeiro, foi adaptado em 2024 para o cinema, com estreia em 2025 no Festival Mulher de Niterói. “Fora da caixa” acompanha Ana, personagem de Dani Fritzen, que decide recomeçar a vida após uma separação. Ao lado de Edu (Mario Neto), seu alter ego, ela enfrenta reflexões sobre infância, família, prazer feminino, padrões de beleza, relações abusivas, envelhecimento, fé e vulnerabilidades. O mote central da peça é um convite à autenticidade: “Se você deixar de ser para caber, não é o seu lugar”. O texto foi escrito durante o confinamento da pandemia de Covid-19 e marcou a estreia de Dani Fritzen na dramaturgia adulta, após 11 livros publicados na literatura infantojuvenil — quatro deles já adaptados para o teatro. A peça estreou em 2021 em versão online e, ainda no mesmo ano, fez temporada presencial no Theatro Municipal de Niterói, viabilizada pelo edital da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC) e pela Lei Aldir Blanc. Em 2022, ganhou formato intimista no Teatro Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, aproximando público e personagem como se todos estivessem dentro da casa de Ana. No mesmo ano, passou pelo Teatro da UFF e participou do Festival Mulher, com roda de debate após a apresentação. Do palco ao cinema A trajetória da obra se ampliou em 2024, quando Dani Fritzen escreveu o roteiro da versão cinematográfica, dirigida por HSu Chien. O curta-metragem, lançado em 2025 no Festival Mulher de Niterói, preserva a essência poética da peça, mas explora novas possibilidades visuais para o mergulho nas transformações de Ana. Com essa transição, “Fora da caixa” reforça a capacidade do teatro em dialogar com outras linguagens artísticas, mantendo-se fiel ao seu propósito: falar sobre recomeços de forma leve, acessível e emocionante. Por que isso importa Em tempos de incerteza e mudanças pessoais e sociais aceleradas, histórias que tratam de autoconhecimento, coragem e reinvenção encontram forte ressonância no público. A peça e o curta oferecem identificação a diferentes gerações, especialmente a mulheres que enfrentam dilemas relacionados à independência, envelhecimento e busca por autenticidade. O sucesso da obra também destaca a força das produções independentes no cenário cultural brasileiro, que, mesmo em meio a desafios de financiamento, conseguem ocupar palcos e festivais, além de circular entre teatro e cinema.