10 de maio de 2022

Sinfônica Ambulante

A fanfarra é formada por ex-integrantes da banda do Instituto Abel em Icaraí

 

Fazendo jus ao seu nome, o grupo levou seu som para os mais diversos públicos, seja nos ensaios abertos semanais que acontecem na Praça do Cinema Icaraí, em Niterói, ou em suas apresentações mensais por praças e parques de Rio de Janeiro, Niterói e interior do Estado. 

Formada em Niterói, em março de 2011, a partir do encontro de amigos músicos das mais variadas influências, a Sinfônica Ambulante sempre quis fazer arte de livre acesso ao ocupar espaços públicos com muita música e diversão

Buscando criatividade e irreverência, contaram com a presença de bateristas e percussionistas se juntando ao sopro de metais, como saxofones, trompetes, trombones e flautas, além de surdos, caixas, repique, alfaia, derbak e outros instrumentos. O repertório é de samba, rock, funk music, forró, maracatu, salsa e jazz. O que torna seus shows divertidos é o improviso e a descontração. Com releituras próprias, sempre aliadas a muita descontração e improviso entre os integrantes, atravessam o trabalho de artistas como Zé Kéti, Jorge Bem Jor, James Brown, Nirvana e Beatles, Lulu Santos, além de músicas de filmes famosos, dentre muitos outros.
Fazendo jus ao seu nome, o grupo levou seu som para os mais diversos públicos, seja nos ensaios abertos semanais que acontecem na Praça do Cinema Icaraí, ou em suas apresentações mensais por praças e parques de Rio de Janeiro, Niterói e interior do Estado. Os músicos realizam oficinas de ritmos, iniciação aos instrumentos e recreação musical no Clube Livre de Arte e Cultura, no bairro Vital Brasil em Niterói.

Dos 18 integrantes, apenas quatro vivem de música. Os outros 12 têm trabalhos paralelos. Metade da banda estudou no Instituto Abel, em Icaraí, e fazia parte da orquestra da escola. Veio a ideia de montar um grupo no estilo das fanfarras. "Elas foram criadas para sair na guerra e nas festas e tinham a liberdade de tocar em qualquer lugar", explica Rafael Tavares.

A fanfarra fluminense já se apresentou ao lado da Orquestra Voadora, do Rio; tocou em eventos em Maricá, Vassouras e Rio Bonito, e abriu o show da Bangalafumenga, Elba Ramalho e Gilberto Gil. Desde então, a “Ambulante” passou a ocupar um importante lugar no cenário cultural fluminense, com shows realizados em diversas casas de espetáculos e cidades do Estado, tendo excursionado também com seu show para São Paulo. 

A cada aniversário, a Sinfônica Ambulante realiza a Tomada Cultural de Niterói, reunindo diversos artistas das mais variadas modalidades para uma grande festa no Campo de São Bento, em Icaraí, intercalando com a música atrações de dança, teatro, circo, malabares, pernas de pau, entre outros. Também desfila com seu bloco no sábado após o Carnaval (sábado das campeãs), na Praia de Icaraí, em Niterói. Dentre os Carnavais realizados em sua história, a banda fez um cortejo marítimo atravessando de barca a Baía de Guanabara, desembarcando na Praça XV – Rio de Janeiro, para seguir em cortejo pelas ruas do Centro histórico do Rio.
 

26 de agosto de 2025
Nos anos 1980, em plena efervescência cultural do Rio de Janeiro, boates, praias, festas e rodas de samba conviviam com o avanço silencioso de uma doença ainda desconhecida. A Aids chegava ao Brasil carregada de medo, estigma e manchetes carregadas de preconceito. Enquanto artistas, jovens e militantes tentavam se reinventar diante da incerteza, a ausência de políticas públicas deixava famílias desamparadas. É nesse cenário que se passa "Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente", série da HBO Max em parceria com a Morena Filmes. A trama, exibida em cinco episódios a partir de domingo (31), acompanha um grupo de comissários de bordo que, ao perceber a falta de medicamentos no país, decide arriscar a própria vida para trazer clandestinamente o AZT, o primeiro antirretroviral aprovado no exterior. A operação, feita às escondidas, salvava vidas enquanto o poder público se mantinha inerte. A narrativa é inspirada em casos reais revelado pelo jornalista Leandro Machado em uma reportagem. O elenco principal reúne Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer, Ícaro Silva, Eli Ferreira e Kika Sena. Sob direção de Marcelo Gomes e com consultoria da infectologista Márcia Rachid, a série mergulha nas nuances da amizade, do medo e da resistência numa época em que a doença era analisada sob um viés preconceituoso, a ponto de ser classificada como "peste gay". A estética aposta em uma reconstrução de época detalhada: figurinos que remetem à moda oitentista, locações no centro do Rio e uma fotografia que transita entre a vibração das festas frequentadas pelos personagens e a dureza dos hospitais. Johnny Massaro afirma que viver esse período na pele do personagem foi um processo transformador. Ele diz que algumas cenas exigiram muito emocionalmente, sobretudo as que retratam a perda de pessoas próximas. Para o ator, a série vai além da dor: fala sobre como a vida insiste em continuar, mesmo em meio ao luto. "A gente precisou entender que não estávamos apenas encenando uma história de sofrimento, mas também de afeto e de resistência", conta.
25 de agosto de 2025
A arte brasileira contemporânea produzida por dez grandes artistas mulheres. Essa é a linha curatorial da 5ª edição do projeto ArtRio Educação, que estreia no Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC no dia 27 de agosto. Trazendo grandes painéis com reproduções das obras, a mostra educativa e interativa é gratuita e leva conhecimento – e diversão – para todos os públicos. A curadoria da mostra é de Fernanda Lopes, que selecionou dez artistas de diferentes gerações, formações e trajetórias. Além disso, são artistas com linguagem e produção muito diferentes entre si, o que vai proporcionar ao público uma visão mais ampla e diversa sobre o mundo da arte e suas possibilidades - da pintura à instalação, do têxtil ao desenho, da fotografia ao objeto. As artistas presentes na mostra são Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Claudia Andujar, Claudia Hersz, Madalena Santos Reinbolt, Marcela Cantuária, Marina Weffort, Sonia Gomes, Tadáskia e Vânia Mignone. “Suas obras lidam com questões como identidade, corpo, memória, território, ancestralidade, linguagem e matéria, e investigam, de maneira crítica e inventiva, as urgências do tempo presente. Em conjunto, elas chamam a atenção do público para diferentes possibilidades de olhar, pensar e atuar no mundo ao nosso redor”, reflete a curadora Fernanda Lopes. Museu de Arte Contemporânea de Niteroi - MAC Mirante da Boa Viagem S/Nº Abertura 27 de agosto Até 14 de setembro na Praça do MAC  Visitação gratuita