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set. 11, 2024

Simone Mattos lança o livro ‘A Careca e a Bicharada’ sobre o tratamento oncológico em crianças

Um tema tabu sai do armário e dos livros científicos para chegar à literatura infantojuvenil: o tratamento oncológico. 

 

Em seu primeiro livro, mas já com o reconhecimento de grandes escritores, Simone Mattos lança “A Careca e a Bicharada” trazendo potência, ousadia, bravura, realidade e poesia.

 

O 1º prefácio da obra foi assinado pelo Presidente de Honra da Associação Brasileira de Oncologia, Dr. Carlos Gil Ferreira, que ressaltou: “As lutas podem nos levar a perder nossa juba de leão, mas também podem nos fazer encontrar a força do tigre ou da tigresa, que com coragem e determinação enfrentam o que vem pela frente.”

 

Simone Mattos é professora de produção textual, psicolinguista, psicopedagoga, terapeuta de casal e família e proprietária do Curso Palavra Mágica. 


Seu livro já recebeu elogios de peso, como o da escritora Luciana Sandroni, da série Ludi: “A literatura para crianças no Brasil tomou um novo rumo em 1921 com o lançamento de Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. A fantasia, a imaginação, a cultura oral, o valor estético, e uma infinidade de inovações estavam ali para o prazer da leitura. Nos anos 70, Lygia Bojunga, Ana Maria Machado, Ziraldo e uma nova turma escritores e ilustradores inovaram e abriram portas para mais artistas surgirem nessa família literária. Simone Mattos, com seu primeiro livro, A Careca e a Bicharada, mostra que joga nesse time, que não tem medo de trazer à tona um tema tabu de uma maneira sensível, com humor e fantasia. Simone enfrentou seu processo de cura com imaginação e um trabalho delicado com as palavras. Vale a pena ler essa história tão original e ousada!”.

 

Também a avaliação extremamente positiva da escritora Júlia Dantas, autora de “Ela se chama Rodolfo”: “O livro Careca e Bicharada cumpre com excelência a tarefa mais valiosa da literatura infantil: falar sobre temas sérios de um modo que respeita a inteligência e a imaginação das crianças. Com sua bicharada na cabeça, Simone encontra um caminho para narrar a doença sem perder a capacidade de reinvenção e bom humor. Uma obra capaz de mover as emoções de leitores de todas as idades.”.

 

O diagnóstico de câncer terminal, recebido há 4 anos, não reduziu a coragem e vitalidade da autora. Simone usou o poder da fé, da esperança, do amor e da escrita para mudar a sua história. Quando o discurso oficial quis reduzi-la, ela se agigantou. 

 

No livro, ela narrou com criatividade, através da metáfora dos bichos, a experiência da protagonista Careca. Uma história que não é só dela, mas de muitas mulheres e crianças que enfrentam o câncer e ao perderem seus cabelos veem carimbado na testa o rótulo de doente. 

 

As ilustrações de Mariana Erthal são um ponto a mais, de um bom gosto de tirar o chapéu, de uma personalidade desconcertante. Nada de traços infantis! É pura arte. Há vibração e emoção em cada desenho. 

 

Em agosto, em um pré-lançamento do livro no 15º Congresso Brasileiro de Terapia de Família (BH/MG), Simone Mattos palestrou sobre sua obra na perspectiva da Terapia Narrativa, e seu conto pode ser compreendido como ferramenta para rodas de conversa terapêuticas. 

 

O lançamento oficial de “A Careca e a Bicharada” acontecerá em outubro, acompanhada de uma exposição de artistas plásticos, que irão expor suas “interpretações” do livro. São eles: Denise Berbert, Marcelo Masiero, Carla Falcão, Ronan Pereira, Mauricio Kiffer, Si Coimbra, Gisele Paulino, Natalia Mendes, Dani Paiva, Tatiana Castagna, Mariana Erthal, Luisa Ruas, Carlos Daudt e os alunos do Curso Palavra Mágica. 

 

Essa exposição de arte está sob a curadoria de Bê Sancho. A vernissage será no dia 1º de outubro, das 18h às 20h, na Sala Carlos Couto - no Theatro Municipal de Niterói - um belíssimo espaço tombado pelo patrimônio cultural. A Sala Carlos Couto abrigará, até o dia 31 de outubro, palavras, lutas, sororidade, resistência, resiliência e alegria. Afinal, “dor não é amargura”, Adelia Prado, e “Sofrimento nunca atrapalhou a felicidade”, Mário de Andrade.

 

 

24 set., 2024
Em projeto solo “João Bosco 50 anos – Voz e Violão”, show comemorativo, o compositor revisita seus grandes e inesquecíveis sucessos, clássicos como ‘Corsário’, ‘O Bêbado e a equilibrista’, ‘Papel Machê’, que continuam a emocionar e inspirar, transcendendo as barreiras do tempo e se tornando verdadeiros tesouros musicais que atravessam gerações. E apresenta algumas novas canções (já que nunca parou de compor pérolas). Um show visceral, interativo e emocionante, com um artista completo, atemporal, ímpar e que adora estar no palco. PRÉ-RESERVA ESGOTADA  Caso não tenha conseguido fazer a pré-reserva de seu lugar pela internet, você ainda pode encontrar ingressos na recepção do Espaço Cultural BNDES, no dia do espetáculo, a partir das 18h. Cada pessoa receberá apenas um ingresso com lugar marcado, estando o número de ingressos disponíveis sujeito à lotação máxima do teatro Repertório 01. Incompatibilidade de Gênios - João Bosco e Aldir Blanc 02. Pretaporter de Tafetá - João Bosco e Aldir Blanc 03. Bala com Bala - João Bosco e Aldir Blanc 04. De Frente pro Crime - João Bosco e Aldir Blanc 05. Abricó de Macaco - João Bosco e Francisco Bosco 06. Nação - João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio 07. Odilê, Odilá - João Bosco e Martinho da Vila 08. O Ronco da Cuíca - João Bosco e Aldir Blanc 09. Coisa Feita - João Bosco e Aldir Blanc 10. Sinhá - João Bosco e Chico Buarque 11. Jade - João Bosco 12. Quando o Amor Acontece - João Bosco e Abel Silva 13. Corsário - João Bosco e Aldir Blanc 14. O Bêbado e a Equilibrista - João Bosco e Aldir Blanc 15. Papel Machê - João Bosco e Carlos Capinam Espaço Cultural BNDES Data: quinta-feira - 26.09.2024 - 19h Avenida República do Chile, 100 - Centro Próximo ao metrô Carioca - Acesso B
24 set., 2024
De 22 a 29 de setembro, o Centro de Artes UFF em parceria com o Caminho Niemeyer apresenta a Mostra Ecos Urbanos: um encontro em que sons das ruas e da cidade se transformam em música. O evento, que inclui concertos, shows, teatro musical e exibição de filmes, nos transporta pelas ruas de um Brasil antigo, onde Lundus e Modinhas começaram a moldar a vida urbana. A viagem passa por Pixinguinha, cuja genialidade transformou o choro na trilha sonora das ruas do século passado, um som que ainda ressoa nas vielas e avenidas das cidades brasileiras. O passeio segue com Chiquinha Gonzaga, Ary Barros, Villa Lobos, Baden Powell e com os grupos do Centro de Artes UFF: Música Antiga UFF, Quarteto de Cordas UFF e OSN UFF. Através do teatro musical, é apresentada a tradição de Cosme e Damião, tão marcante nos subúrbios das cidades, e por meio do cinema, é percorrida a história das escolas de samba e bailes blacks. Avançando para o presente e a nova cena musical de Niterói, a Mostra traz os artistas Júlia Vargas, dadá Joãozinho, a banda Um Amô e o Terreiro da Vovó e da Dj Cris Pantoja, que surgem como resultado de uma fusão de referências diversas, criando sons que refletem a constante transformação da vida urbana. Com raízes fincadas no contemporâneo, esses artistas mostram que as cidades são um organismo vivo, em permanente movimento e mutação, ecoando além do tempo. "Ecos Urbanos" afirma essa continuidade, criando uma ponte sonora entre passado, presente e futuro. Na programação, vai ser possível conferir, dia 22, às 10:30h, um sarau com o Música Antiga da UFF. O grupo selecionou modinhas e lundus que animavam os salões de palacetes e casas das principais cidades brasileiras, desde o período colonial até do império, com Dom Pedro I e Dom Pedro II. Numa fusão entre tradição e modernidade, este concerto traz os “ecos urbanos” que ressoam, desde os séculos XVIII e XIX, até o nosso imaginário, nos dias de hoje. Dia 23, às 19h, vai acontecer o lançamento do filme “Não Vamos Sucumbir”, seguido de debate com convidados. Já no dia 24, às 19:30, será exibido o filme “Black Rio! Black Power!”, seguido de Cine Debate com a presença do diretor Emílio Domingos. Dia 24, às 19h, o Quarteto de Cordas da UFF fará a apresentação do concerto “Clássicos Urbanos”, com a participação de Alexandre Caldi e Marcelo Caldi. "Clássicos Urbanos" traz uma seleção de peças cujo fio condutor está diretamente ligado ao sentimento de brasilidade, a famigerada identidade brasileira, um repertório que dialoga com a música urbana dos salões do último século e também das serenatas do nosso grande interior. Os arranjos são assinados por Marcelo e Alexandre Caldi, irmãos de sangue e da música, sempre atentos a enaltecer o poder melódico de nosso cancioneiro, revisitado dentro da linguagem refinada de música de câmara. Dia 25 às 19h, é a vez de Júlia Vargas subir aos palcos, contando com a participação especial de Ágatha Blue. No repertório, alguns de seus sucessos musicais e composições em parceria com outros artistas. A artista representa a “Nova MPB” com sonoridade indie e uma mistura ousada de elementos. Cantora, compositora e percussionista, Julia vem emocionando nomes como Milton Nascimento, com quem fez turnê e abriu shows. João Donato, Wagner Tiso, Moraes Moreira, Zeca Baleiro, entre outros, são alguns outros nomes com quem a artista já dividiu o palco. Em 2023, se apresentou no Rio de Janeiro como vencedora do edital da FUNARJ, na Casa de Cultura Laura Alvim, com sua banda e também com o Forró de Pontuada. Ao final deste ano, participou do programa "The Voice Brasil"”, da Rede Globo.Ce Dia 26, às 19h, dadá Joãozinho faz um show de lançamento de seu primeiro disco solo “tds bem Global”, em que o artista mistura ritmos e gêneros ao redor da sua poesia, cantando sua vida dentro das grandes cidades, no trânsito constante de informação, geografia e sentimento. Um disco que não pode ser definido em um estilo ou categoria ao mesmo tempo em que soa pop, conversando com o passado, presente e futuro da música brasileira e global. O trabalho do artista se espalha pela linguagem audiovisual, dialogando com o cinema nos seus videoclipes lançados acompanhando o álbum. Apaixonado por teatro e cinema, João traz no seu trabalho corporal e narrativo, no palco, nas telas e na sua música a força de colisão dessas linguagens. Nos dias 27, às 19h, e 29, às 10:30, a Orquestra Sinfônica Nacional UFF e convidados apresentam o concerto “Pixinguinha”. Na direção, Daniel Oliveira; nos textos e apresentação, João Carino; e nos arranjos e regência, Flávio Mendes: Indicado com Melhor Arranjador no 29º Prêmio da Música Brasileira em 2018 pelo trabalho no disco Danilo Caymmi interpreta Tom Jobim, foi também diretor musical e maestro de Bibi Ferreira por 15 anos, sendo o responsável por arranjos e regências de espetáculos como Bibi in Concert 3 – Pop, Bibi Histórias e Canções, Bibi canta Piaf - 30 anos, Bibi canta o repertório de Sinatra e 4X BIBI. Atuou ainda como diretor Musical e arranjador nos espetáculos Estrela Tropical (Marília Pêra), Viva Caymmi (Danilo Caymmi), Caymmi / Amado (Danilo Caymmi e Alice Caymmi), A Primavera se Despede e Divina Saudade (ambos com Zezé Motta), A Era de Ouro do Rádio e Bolero em Bolero (ambos com Tânia Alves), e Quero que a Canção Seja Você (Leny Andrade). Atua ainda como produtor musical de CD’s e como pesquisador, criou o programa O ARRANJO, sobre importantes arranjos da música brasileira. Como solistas, a OSN UFF contará com Silvério Pontes (trompete): Nascido em Laje do Muriaé/RJ, Silvério começou a tocar trompete na infância e veio pra Niterói em 1977. Ao longo de sua carreira, colaborou com ícones da música brasileira, como Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra e outros. Seu trompete é reconhecido por sua expressividade e pela capacidade de se adaptar a diversos estilos musicais, do samba ao reggae, do choro à MPB; Fabiano Segalote (trombone): Já se apresentou nas principais orquestras sinfônicas do Rio de Janeiro. Na música popular, se apresentou e gravou com: Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Alcione, Belo, Martinho da Vila, Cidade Negra, Padre Fábio de Mello, Biquini Cavadão, Tiago Iorc, Eduardo Dussek, César Menoti e Fabiano, Matogrosso e Mathias. Atualmente integra a banda do cantor Diogo Nogueira e a banda Cidade Negra. Músico concursado da Banda Municipal Santa Cecília (Niterói) é artista da marca de trombones francesa Antoine Courtois há 14 anos. Alexandre Maionese (flauta): Tem sólida formação clássica e em bandas de música, com ênfase nos gêneros choro e samba. Participou e gravou com grandes nomes da MPB, tais como: Monarco, Herivelto Martins, Moreira da Silva, Jamelão, Mário Lago, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Braguinha, Carlos Poyares, Altamiro Carrilho, Mestre Marçal, Zeketi, João Nogueira, Délcio Carvalho, Ney Lopes, Wilson Moreira, Elton Medeiros e Zezé Gonzaga entre outros. Hoje integra o Conjunto Os Outros Batutas, Conjunto Gafieirando, Conjunto Forró do Kiko, Grupo Cordão do Boitatá, Grupo Choro da Ribeira e do Coletivo Choro Na Rua. Whatson Cardozo (clarinete e sax tenor): Como solista, participou da OSB Jovem e da Academia Petrobras Sinfônica. Atuou em orquestras do estado de São Paulo e foi Jovem Artista Residente da Oferenda Musical (SP 2008/09) e Artista Residente do MIMU 2011, em Minas Gerais. Desenvolve um extenso trabalho em teatro musical, trabalhando nas produções brasileiras de Gypsy, Hair, Judy Garland, O Mágico de Oz, Kiss me Kate, A Noviça Rebelde, além de shows e gravações da MPB com Guinga, Leila Pinheiro, Francis Hime, Roberto Sion, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Chico Batera, Velha Guarda da Portela, entre outros. Whatson é curador artístico da série Clássicos de Câmara, Diretor artístico do Encontro com o Samba e integra os grupos Marabô e Gafieira Arariboia; Ronaldo do Bandolim (bandolim): Integrou o famoso conjunto de choro "Época de Ouro", participou de eventos ao lado de cantores como Silvio Caldas, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Elizeth Cardoso e instrumentistas como Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Rafael Rabello, Arthur Moreira Lima além de integrar o grupo instrumental “Trio Madeira Brasil”. Dia 28, às 20h, o quarteto Um Amô apresenta um show especial para celebrar a diversidade e pluralidade da música negra brasileira com grandes clássicos que marcaram gerações. O repertório incluirá artistas como Dona Ivone Lara, Sandra de Sá, IZA, Jorge Ben Jor, Seu Jorge e Raça Negra. — Queremos mostrar como a música preta é rica e repleta de influências — afirma Mariana Braga, vocalista da banda. Cada artista homenageado é uma fonte de inspiração e referência, refletindo a conexão da Banda Um Amô com suas raízes. Formada por um quarteto de talentosas mulheres pretas, oriundas do universo das escolas de samba, a banda Um Amô traz para o palco toda a essência e sonoridade única das baterias de samba. Com o uso dos característicos instrumentos como surdos, caixa, repique e tamborim, combinados com baixo, guitarra, cavaco e violão, a banda oferece uma experiência musical única. Nos dias 28 e 29, às 16h, tem teatro infantil na programação da Mostra. “As aventuras do pé de vento no dia de São Cosme e Damião” resgatam uma das mais emblemáticas tradições do subúrbio carioca, nos lembrando das alegrias de ganhar e distribuir saquinhos de doces no dia dos santos gêmeos. Com texto de Fátima Colin, inspirado em crônica de Rubem Braga, a peça retoma a parceria entre a atriz Clara Santhana (idealizadora do projeto), o diretor Isaac Bernat e o produtor Sandro Rabello, iniciada no sucesso musical “Deixa Clarear”, homenagem a Clara Nunes, há 11 anos em cartaz. Para encerrar a programação, dia 29 às 19h, tem apresentação da roda de samba “Terreiro da Vovó + Dj Cris Pantoja”. Considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Niterói, o samba do Terreiro da Vovó foi fundado em 16 de abril de 2011, na zona norte de Niterói, no bairro Fonseca. A intenção dessa reunião cultural se deu a partir da necessidade de resgatar o samba tradicional, fazendo desse projeto um ponto de resistência, verdade e amor pelo samba. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente via Guichê Web ( http://guicheweb.com.br/pesquisa/centrodeartesuff ) ou na bilheteria do Centro de Artes UFF, localizado à rua Miguel de Frias, n. 9, Icaraí, Niterói.
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