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set. 11, 2024

CCBB inaugura a exposição "Fullgás - artes visuais e anos 1980 no Brasil"

A grande exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” será inaugurada no dia 2 de outubro de 2024 no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, como parte das comemorações pelos 35 anos do CCBB RJ. Com Raphael Fonseca como curador-chefe e Amanda Tavares e Tálisson Melo como curadores-adjuntos, a mostra, inédita, apresentará cerca de 300 obras de mais de 200 artistas de todas as regiões do país, mostrando um amplo panorama das artes brasileiras na década de 1980. Completam a mostra elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o período.

 

O projeto é patrocinado pela BB Asset, gestora de fundos do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, destaca que a responsabilidade da gestora vai além da administração de ativos. “Patrocinar a exposição ´Fullgás´ reforça nosso compromisso com o futuro, investindo não apenas em resultados, mas também naquilo que transforma uma sociedade: a cultura e arte. Como a maior gestora de fundos do Brasil, temos a honra de contribuir para a preservação do legado cultural do país, inspirando novas gerações e promovendo um Brasil mais vibrante e consciente da sua rica história e expressão artística. Este é o tipo de investimento que gera valor para todos.”

 

“Fullgás”, assim como a música de Marina Lima, deseja que o público tenha contato com uma geração que depositou muito de sua energia existencial não apenas no fazer arte, mas também em novos projetos de país e cidadania. Uma geração que, nesse percurso, foi da intensidade à consciência da efemeridade das coisas, da vida”, afirmam os curadores. 

 

A exposição ocupará todas as oito salas do primeiro andar do CCBB RJ, além da rotunda, e será dividida em cinco núcleos conceituais cujos nomes são músicas da década de 1980: "Que país é este" (1987), "Beat acelerado" (1985), "Diversões eletrônicas" (1980), "Pássaros na garganta" (1982) e "O tempo não para" (1988). Na rotunda do CCBB haverá uma instalação com balões do artista paraense radicado no Rio de Janeiro Paulo Paes. “O balão é um objeto efêmero, que traz uma questão festiva, de cor e movimento”, dizem os curadores. Ainda no térreo, uma banca de jornal com revistas, vinis, livros e gibis publicados no período, com fatos marcantes da época, fará o público entrar no clima da exposição.

 

A mostra aborda o período de forma ampla, entendendo que seus questionamentos e impulsos começaram e terminaram fora do marco temporal de dez anos que tradicionalmente constitui uma década. Desta forma, a exposição abrange o período entre 1978 e 1993, tendo como marcos o final do Ato Institucional 5 e o ano posterior ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Consideramos para a base de reflexões este arco de quinze anos e todas as suas mudanças estruturais e culturais para pensarmos o Brasil: do fim da ditadura militar ao retorno a uma democracia que, logo na sequência, lidará com o trauma de um impeachment”, contam os curadores, que selecionaram para a exposição obras de artistas cujas trajetórias começaram neste período.

 

Nas artes visuais, a Geração 80 ficou marcada pela icônica mostra "Como vai você, Geração 80?", realizada no Parque Lage, em 1984. A exposição no CCBB entende a importância deste evento, trazendo, inclusive, algumas obras que estiveram na mostra, mas ampliando a reflexão. “Queremos mostrar que diversos artistas de fora do eixo Rio-São Paulo também estavam produzindo na época e que outras coisas também aconteceram no mesmo período histórico, como, por exemplo, o ‘Videobrasil’, realizado um ano antes, que destacava a produção de jovens videoartistas do país”, ressaltam os curadores. Desta forma, “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” terá nomes de destaque, como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Leonilson, Luiz Zerbini, Leda Catunda, entre outros, mas também nomes importantes de todas as regiões do país, como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB), Vitória Basaia (MT), Raul Cruz (PR), entre outros. Para realizar esta ampla pesquisa, a exposição contou, além dos curadores, com um grupo de consultores de diversos estados brasileiros.

 

Além das obras de arte, a exposição trará, ainda, diversos elementos da cultura visual da década de 1980, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos, que fazem parte da formação desta geração. “Mais do que sobre artes visuais, é uma exposição sobre imagem e as obras de arte estão dialogando o tempo inteiro com essa cultura visual, por exemplo, se apropriado dos materiais produzidos pelas revistas, televisões, rádios, outdoors e elementos eletrônicos. Por isso, propomos incorporar esses dados, que quase são comentários na exposição, que vão dialogando com os elementos que estão nas obras de fato”, ressaltam Raphael Fonseca, Amanda Tavares e Tálisson Melo.

 

Para Sueli Voltarelli, Gerente Geral do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, “é muito representativo realizarmos essa mostra no ano em que o CCBB comemora seus 35 anos. Ter esse olhar mais amplo sobre a produção artística dos anos 1980, se coaduna com o trabalho do próprio Centro Cultural, um equipamento que nasceu na nesta mesma década, com o compromisso de valorizar e amplificar as vozes de artistas de todo o Brasil, contribuindo para o acesso e para o processo de identificação e aproximação do público com a arte, promovendo a conexão de todos os brasileiros com a cultura”.

 

A mostra será acompanhada de um catálogo com fotos das obras e textos dos curadores e de autores de diversas regiões do Brasil, que abordarão os tópicos centrais da exposição, analisando os diversos aspectos culturais deste recorte histórico. Depois da temporada no CCBB RJ, onde fica até o dia 27 de janeiro de 2025, a exposição será apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, de 18 de fevereiro a 27 de abril de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, de 21 de maio a 04 de agosto de 2025 e no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, de 27 de agosto a 17 de novembro de 2025.

 

NÚCLEOS TEMÁTICOS


A exposição será dividida em cinco núcleos:

 

1 - "Que país é este" - reflete sobre o fim da ditadura militar e a passagem para a democracia. “Este núcleo traz questões relativas à política e à economia, debates em torno da Constituição, organização civil, variação das moedas, inflação, além de questões relativas à violência, pensando na herança da década de 1970 e da ditadura militar. Todos esses elementos estão colocados de uma maneira que questiona e tenta definir os rumos do país, a ideia de nação através de identidade e território”, contam os curadores. Desta forma, estão neste núcleo movimentos negros, de mulheres, indígenas e seringueiros, além do movimento punk, vinculado a debates políticos e sociais, assim como os debates em torno da Constituição e da redemocratização. Integram este núcleo obras que citam a ditadura e a tortura, como “Sem título” (1982), de Aprígio e Frederico Fonseca, os registros de movimentos sociais feitos pelo fotógrafo paraense Miguel Chikaoka, além de trabalhos de coletivos que começam a ocupar as ruas, algo até então não permitido pela ditadura militar, como o coletivo Manga Rosa. Arthur Bispo do Rosário também está neste núcleo com “Uma obra tão importante que levou 1986 para ser escrita”. O filme “Patriamada”, dirigido por Tizuka Yamasaki , feito durante do processo das Diretas Já, também integra este núcleo, assim como diversos outros trabalhos

 

2 - "Beat acelerado" - traz obras e artistas que preferiram enfocar na nova aceleração do tempo, nos amores efêmeros, no prazer e na paixão pela cor. “Esse título remete ao corpo, à batida do coração, à empolgação, ao frenesi, e está mais em diálogo com artistas associados à pintura e ao desenho, com a comemoração e a negação da austeridade da arte dos anos 1970, que era vista como muito racional”, afirmam os curadores. Este é o maior núcleo da exposição e tem muitas obras onde a cor desempenha um papel central, como “Com que está a chave do banheiro 10?” (1989), de Beatriz Milhazes, e “Cérebro em stand” (1988), de Leda Catunda, mas também vídeos e esculturas, que trazem a ideia de emoção, como “Hommage aux marriages” (1989), de Marcos Chaves. “É o núcleo da abertura, da possibilidade de viver em um mundo colorido após a saída da ditadura”, contam os curadores. Neste núcleo também estão obras como a camisa “Overgoze” (1981), de Eduardo Kac, na época parte do Movimento de Arte Pornô, e “Dois coqueiros” (1990), de Ciro Cozzolino, entre muitas outras, além de diversos elementos da cultura visual da época.

 

3 - "Diversões eletrônicas" - traz artistas que mergulharam em um futurismo típico do momento histórico no qual a televisão desempenhou papel essencial, assim como as novas invenções tecnológicas e o desejo pela expansão aeroespacial. “É a experimentação no campo da arte a partir do acesso a determinadas mídias eletrônicas e pela expansão das mesmas – computadores, fotografias, vídeo cassete e walkman, por exemplo. Há trabalhos que fazem uma experimentação com essa tecnologia e outros que vão representar esses elementos”, contam os curadores. Exemplos disso são as obras “Painel de controle” (1987), de Luiz Hermano, e Carro” (1980), de Jailton Moreira. Há, ainda, pinturas que incorporam a TV, como uma série de trabalhos em xerox, de Alex Vallauri e “Família materialista” (1982), de Cristina Salgado, ou a obra de “Caderno Juquinha” (1980), de Lívia Flores, com referências da televisão e do design. Neste núcleo, estão também obras dos artistas baianos Leonardo Celuque – “Rastro de cometa” (1989) – e Jayme Figura – capacete feito de sucata “Sem título” (1980).

 

4 - "Pássaros na garganta" - neste núcleo estão presentes artistas que observavam mais a natureza e as discussões ecológicas do momento, assim como questões relativas à propriedade de terra e as consequências trágicas do capitalismo selvagem. Neste núcleo estão paisagens, como as obras “Lacrima Christie” (1989), de Cristina Canale, “O pranto dos animais II” (1989), de Hélio Melo e “Barranco” (1982), de Jacqmont, mas também trabalhos que alertam para as questões ambiental e indígena. Neste núcleo está a pintura da série “Césio 137” (1986), de Siron Franco, e os estudos para mosaico do Palácio da Cultura de Eliezer Rufino, feitos a partir de uma cultura visual de herança indígena. É um núcleo com mais esculturas, como “Totens” (1989), de Vitória Basaia. Há, ainda, a pintura na parede “Sem título” (1980), de Otoni Mesquita. “Esse núcleo vem quase como uma relação sublime sendo resgatada com a natureza, mas no sentido de uma natureza tanto quanto potencial de referência para a produção pictórica quanto de um assombro com as questões da Eco 92, com pautas colocando a nossa vulnerabilidade enquanto existência no planeta”, dizem os curadores.

 

5 – “O tempo não para” - quinto e último núcleo da exposição, reflete sobre a passagem do tempo, conectando-se também com o nome da exposição, “Fullgás”, música de Marina Lima. “Este núcleo reúne obras que pensam a respeito da finitude e de como há uma discreta melancolia em todos os elogios ao excesso tão atribuídos a essa geração”, contam os curadores. Integram este núcleo trabalhos como “Mapa a cores” (1987), de Ana Amorim, que aborda sua localização e seus trajetos, “Sem título” (1990), de Fernanda Gomes, que fala da passagem do tempo através de papéis de cigarro acumuladas, “Coluna de cinzas” (1987), de Nuno Ramos, “As ruas da cidade” (1988), de Leonilson, “Entre céus e ruínas” (1992), de Leila Danziger, além das “Polaroids” (1980), de Fernando Zarif, e do vídeo “O profundo silêncio das coisas mortas” (1988), de Rafael França, entre outras.

 

SOBRE OS CURADORES

 

Raphael Fonseca (curador-chefe) nasceu no Rio de Janeiro e vive em Denver, EUA. É pesquisador da interseção entre curadoria, história da arte, crítica e educação. Trabalha como curador de arte moderna e contemporânea latino-americana no Denver Art Museum desde 2021. Curador-chefe da 14ª Bienal do Mercosul, a acontecer em 2025. Curatorial advisor da Prospect.6, a acontecer em 2024, em New Orleans, Estados Unidos. Foi incluído na lista de 100 pessoas mais influentes das artes visuais globalmente pela revista ArtReview, em 2023. "Raio-que-o-parta", exposição da qual foi curador-chefe e realizada no SESC 24 de Maio, recebeu os prêmios da Associação Brasileira de Críticos de Arte de melhor curadoria e melhor exposição de 2022. Doutor em Crítica e História da Arte pela UERJ. Recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça de curadoria (2015), o prêmio de curadoria do Centro Cultural São Paulo (2017), recebeu uma bolsa da Andy Warhol Foundation para a exposição “Who tells a tale, adds a tail” (Denver Art Museum, 2022), além de uma bolsa da Teiger Foundation para uma futura exposição sobre Roberto Gil de Montes, a ser realizada em co-curadoria entre o Denver Art Museum e o Los Angeles County Museum of Art (LACMA, junto a Rita González).

 

Amanda Tavares (curadora-adjunta) nasceu em Ipatinga-MG e mora entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Atua com pesquisadora e curadora em exposições e publicações de arte, além de projetos experimentais que relacionam arte e educação. É Pós-doutora em Artes pela UERJ e doutora em Crítica e História da Arte pela mesma instituição. Mestre em teoria literária pela UNICAMP e graduada em Letras pela UFJF. É coordenadora editorial na 14 Bienal do Mercosul. Foi membro do Júri Open Lisboa, na Arco - feira de Arte Contemporânea (Lisboa, 2024). Foi pesquisadora, assistente de

curadoria e coordenadora dos programas públicos na 23 Bienal SESC_Videobrasil (2023-2024). Em 2022-2023, foi contemplada com a Bolsa Masp Pesquisa-MASP, destinada à pesquisa e difusão do acervo do MASP. Foi pesquisadora de conteúdo e assistente de curadoria no projeto de requalificação do Sítio Burle Marx (exposição e livro institucional) (2019-2020). Atualmente desenvolve o projeto de pós-doutorado “Arte popular: modos de usar (PPGAH/UERJ)”, no qual se dedica à relação entre a chamada arte popular no contexto da arte moderna e contemporânea.

 

Tálisson Melo (curador-adjunto) nasceu em Juiz de Fora-MG e vive em São Paulo. Curador, pesquisador e professor. Pós-doutorando no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Doutor em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio na Yale University, EUA. Mestre em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde também se graduou bacharel em Artes e Design, com concentração em História da Arte pela Universidad de Salamanca, Espanha. Em 2023, foi selecionado pelo prêmio de jovens curadores da OMA galeria. Ganhou o prêmio de melhor exposição (regional Centro-Oeste, 2023) da Associação Brasileira de Crítica de Arte (ABCA) pela exposição coletiva "Atualização do Sistema", organizada pela Academia de Curadoria em parceria com a FAP-DF e o Museu Nacional da República.

 

SOBRE O CCBB RJ


Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo o que você imaginar. 

 

SOBRE A BB ASSET


A BB Asset, empresa do Banco do Brasil, é responsável pela gestão de mais de 1200 fundos de investimento para quase 3 milhões de pessoas que buscam realizar seus sonhos. Líder nacional no setor de fundos de investimento, detém aproximadamente 20% do mercado e administra um patrimônio líquido de cerca de R$ 1,6 trilhão*. Além disso, é reconhecida pela qualidade de sua gestão com as maiores notas das agências de classificação de risco Fitch Rating e Moody's. Nossas soluções de investimento estão disponíveis para atender a ampla variedade de objetivos de nossos clientes. Como líder de mercado, entendemos nossa responsabilidade na atuação em prol dos desenvolvimentos ambiental, social, de governança corporativa e cultural. Com o objetivo de agregar valor à sociedade, a BB Asset patrocina iniciativas como a exposição Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil. Porque, além de gerir ativos financeiros, investir em arte e cultura - para a maior gestora de fundos do Brasil - também é melhorar a vida das pessoas! E esse é o nosso propósito! BB Asset: busque mais para seus investimentos!

 



Serviço: Fullgás - artes visuais e anos 1980 no Brasil

2 de outubro de 2024 a 27 de janeiro de 2025

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro 

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – 1º andar - Centro - Rio de Janeiro – RJ

Informações: (21) 3808.2020 | ccbbrio@bb.com.br

Funcionamento: De quarta a segunda, das 9h às 20h. Fechado às terças-feiras.

Classificação indicativa: livre

Entrada gratuita


24 set., 2024
Em projeto solo “João Bosco 50 anos – Voz e Violão”, show comemorativo, o compositor revisita seus grandes e inesquecíveis sucessos, clássicos como ‘Corsário’, ‘O Bêbado e a equilibrista’, ‘Papel Machê’, que continuam a emocionar e inspirar, transcendendo as barreiras do tempo e se tornando verdadeiros tesouros musicais que atravessam gerações. E apresenta algumas novas canções (já que nunca parou de compor pérolas). Um show visceral, interativo e emocionante, com um artista completo, atemporal, ímpar e que adora estar no palco. PRÉ-RESERVA ESGOTADA  Caso não tenha conseguido fazer a pré-reserva de seu lugar pela internet, você ainda pode encontrar ingressos na recepção do Espaço Cultural BNDES, no dia do espetáculo, a partir das 18h. Cada pessoa receberá apenas um ingresso com lugar marcado, estando o número de ingressos disponíveis sujeito à lotação máxima do teatro Repertório 01. Incompatibilidade de Gênios - João Bosco e Aldir Blanc 02. Pretaporter de Tafetá - João Bosco e Aldir Blanc 03. Bala com Bala - João Bosco e Aldir Blanc 04. De Frente pro Crime - João Bosco e Aldir Blanc 05. Abricó de Macaco - João Bosco e Francisco Bosco 06. Nação - João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio 07. Odilê, Odilá - João Bosco e Martinho da Vila 08. O Ronco da Cuíca - João Bosco e Aldir Blanc 09. Coisa Feita - João Bosco e Aldir Blanc 10. Sinhá - João Bosco e Chico Buarque 11. Jade - João Bosco 12. Quando o Amor Acontece - João Bosco e Abel Silva 13. Corsário - João Bosco e Aldir Blanc 14. O Bêbado e a Equilibrista - João Bosco e Aldir Blanc 15. Papel Machê - João Bosco e Carlos Capinam Espaço Cultural BNDES Data: quinta-feira - 26.09.2024 - 19h Avenida República do Chile, 100 - Centro Próximo ao metrô Carioca - Acesso B
24 set., 2024
De 22 a 29 de setembro, o Centro de Artes UFF em parceria com o Caminho Niemeyer apresenta a Mostra Ecos Urbanos: um encontro em que sons das ruas e da cidade se transformam em música. O evento, que inclui concertos, shows, teatro musical e exibição de filmes, nos transporta pelas ruas de um Brasil antigo, onde Lundus e Modinhas começaram a moldar a vida urbana. A viagem passa por Pixinguinha, cuja genialidade transformou o choro na trilha sonora das ruas do século passado, um som que ainda ressoa nas vielas e avenidas das cidades brasileiras. O passeio segue com Chiquinha Gonzaga, Ary Barros, Villa Lobos, Baden Powell e com os grupos do Centro de Artes UFF: Música Antiga UFF, Quarteto de Cordas UFF e OSN UFF. Através do teatro musical, é apresentada a tradição de Cosme e Damião, tão marcante nos subúrbios das cidades, e por meio do cinema, é percorrida a história das escolas de samba e bailes blacks. Avançando para o presente e a nova cena musical de Niterói, a Mostra traz os artistas Júlia Vargas, dadá Joãozinho, a banda Um Amô e o Terreiro da Vovó e da Dj Cris Pantoja, que surgem como resultado de uma fusão de referências diversas, criando sons que refletem a constante transformação da vida urbana. Com raízes fincadas no contemporâneo, esses artistas mostram que as cidades são um organismo vivo, em permanente movimento e mutação, ecoando além do tempo. "Ecos Urbanos" afirma essa continuidade, criando uma ponte sonora entre passado, presente e futuro. Na programação, vai ser possível conferir, dia 22, às 10:30h, um sarau com o Música Antiga da UFF. O grupo selecionou modinhas e lundus que animavam os salões de palacetes e casas das principais cidades brasileiras, desde o período colonial até do império, com Dom Pedro I e Dom Pedro II. Numa fusão entre tradição e modernidade, este concerto traz os “ecos urbanos” que ressoam, desde os séculos XVIII e XIX, até o nosso imaginário, nos dias de hoje. Dia 23, às 19h, vai acontecer o lançamento do filme “Não Vamos Sucumbir”, seguido de debate com convidados. Já no dia 24, às 19:30, será exibido o filme “Black Rio! Black Power!”, seguido de Cine Debate com a presença do diretor Emílio Domingos. Dia 24, às 19h, o Quarteto de Cordas da UFF fará a apresentação do concerto “Clássicos Urbanos”, com a participação de Alexandre Caldi e Marcelo Caldi. "Clássicos Urbanos" traz uma seleção de peças cujo fio condutor está diretamente ligado ao sentimento de brasilidade, a famigerada identidade brasileira, um repertório que dialoga com a música urbana dos salões do último século e também das serenatas do nosso grande interior. Os arranjos são assinados por Marcelo e Alexandre Caldi, irmãos de sangue e da música, sempre atentos a enaltecer o poder melódico de nosso cancioneiro, revisitado dentro da linguagem refinada de música de câmara. Dia 25 às 19h, é a vez de Júlia Vargas subir aos palcos, contando com a participação especial de Ágatha Blue. No repertório, alguns de seus sucessos musicais e composições em parceria com outros artistas. A artista representa a “Nova MPB” com sonoridade indie e uma mistura ousada de elementos. Cantora, compositora e percussionista, Julia vem emocionando nomes como Milton Nascimento, com quem fez turnê e abriu shows. João Donato, Wagner Tiso, Moraes Moreira, Zeca Baleiro, entre outros, são alguns outros nomes com quem a artista já dividiu o palco. Em 2023, se apresentou no Rio de Janeiro como vencedora do edital da FUNARJ, na Casa de Cultura Laura Alvim, com sua banda e também com o Forró de Pontuada. Ao final deste ano, participou do programa "The Voice Brasil"”, da Rede Globo.Ce Dia 26, às 19h, dadá Joãozinho faz um show de lançamento de seu primeiro disco solo “tds bem Global”, em que o artista mistura ritmos e gêneros ao redor da sua poesia, cantando sua vida dentro das grandes cidades, no trânsito constante de informação, geografia e sentimento. Um disco que não pode ser definido em um estilo ou categoria ao mesmo tempo em que soa pop, conversando com o passado, presente e futuro da música brasileira e global. O trabalho do artista se espalha pela linguagem audiovisual, dialogando com o cinema nos seus videoclipes lançados acompanhando o álbum. Apaixonado por teatro e cinema, João traz no seu trabalho corporal e narrativo, no palco, nas telas e na sua música a força de colisão dessas linguagens. Nos dias 27, às 19h, e 29, às 10:30, a Orquestra Sinfônica Nacional UFF e convidados apresentam o concerto “Pixinguinha”. Na direção, Daniel Oliveira; nos textos e apresentação, João Carino; e nos arranjos e regência, Flávio Mendes: Indicado com Melhor Arranjador no 29º Prêmio da Música Brasileira em 2018 pelo trabalho no disco Danilo Caymmi interpreta Tom Jobim, foi também diretor musical e maestro de Bibi Ferreira por 15 anos, sendo o responsável por arranjos e regências de espetáculos como Bibi in Concert 3 – Pop, Bibi Histórias e Canções, Bibi canta Piaf - 30 anos, Bibi canta o repertório de Sinatra e 4X BIBI. Atuou ainda como diretor Musical e arranjador nos espetáculos Estrela Tropical (Marília Pêra), Viva Caymmi (Danilo Caymmi), Caymmi / Amado (Danilo Caymmi e Alice Caymmi), A Primavera se Despede e Divina Saudade (ambos com Zezé Motta), A Era de Ouro do Rádio e Bolero em Bolero (ambos com Tânia Alves), e Quero que a Canção Seja Você (Leny Andrade). Atua ainda como produtor musical de CD’s e como pesquisador, criou o programa O ARRANJO, sobre importantes arranjos da música brasileira. Como solistas, a OSN UFF contará com Silvério Pontes (trompete): Nascido em Laje do Muriaé/RJ, Silvério começou a tocar trompete na infância e veio pra Niterói em 1977. Ao longo de sua carreira, colaborou com ícones da música brasileira, como Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra e outros. Seu trompete é reconhecido por sua expressividade e pela capacidade de se adaptar a diversos estilos musicais, do samba ao reggae, do choro à MPB; Fabiano Segalote (trombone): Já se apresentou nas principais orquestras sinfônicas do Rio de Janeiro. Na música popular, se apresentou e gravou com: Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Alcione, Belo, Martinho da Vila, Cidade Negra, Padre Fábio de Mello, Biquini Cavadão, Tiago Iorc, Eduardo Dussek, César Menoti e Fabiano, Matogrosso e Mathias. Atualmente integra a banda do cantor Diogo Nogueira e a banda Cidade Negra. Músico concursado da Banda Municipal Santa Cecília (Niterói) é artista da marca de trombones francesa Antoine Courtois há 14 anos. Alexandre Maionese (flauta): Tem sólida formação clássica e em bandas de música, com ênfase nos gêneros choro e samba. Participou e gravou com grandes nomes da MPB, tais como: Monarco, Herivelto Martins, Moreira da Silva, Jamelão, Mário Lago, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Braguinha, Carlos Poyares, Altamiro Carrilho, Mestre Marçal, Zeketi, João Nogueira, Délcio Carvalho, Ney Lopes, Wilson Moreira, Elton Medeiros e Zezé Gonzaga entre outros. Hoje integra o Conjunto Os Outros Batutas, Conjunto Gafieirando, Conjunto Forró do Kiko, Grupo Cordão do Boitatá, Grupo Choro da Ribeira e do Coletivo Choro Na Rua. Whatson Cardozo (clarinete e sax tenor): Como solista, participou da OSB Jovem e da Academia Petrobras Sinfônica. Atuou em orquestras do estado de São Paulo e foi Jovem Artista Residente da Oferenda Musical (SP 2008/09) e Artista Residente do MIMU 2011, em Minas Gerais. Desenvolve um extenso trabalho em teatro musical, trabalhando nas produções brasileiras de Gypsy, Hair, Judy Garland, O Mágico de Oz, Kiss me Kate, A Noviça Rebelde, além de shows e gravações da MPB com Guinga, Leila Pinheiro, Francis Hime, Roberto Sion, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Chico Batera, Velha Guarda da Portela, entre outros. Whatson é curador artístico da série Clássicos de Câmara, Diretor artístico do Encontro com o Samba e integra os grupos Marabô e Gafieira Arariboia; Ronaldo do Bandolim (bandolim): Integrou o famoso conjunto de choro "Época de Ouro", participou de eventos ao lado de cantores como Silvio Caldas, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Elizeth Cardoso e instrumentistas como Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Rafael Rabello, Arthur Moreira Lima além de integrar o grupo instrumental “Trio Madeira Brasil”. Dia 28, às 20h, o quarteto Um Amô apresenta um show especial para celebrar a diversidade e pluralidade da música negra brasileira com grandes clássicos que marcaram gerações. O repertório incluirá artistas como Dona Ivone Lara, Sandra de Sá, IZA, Jorge Ben Jor, Seu Jorge e Raça Negra. — Queremos mostrar como a música preta é rica e repleta de influências — afirma Mariana Braga, vocalista da banda. Cada artista homenageado é uma fonte de inspiração e referência, refletindo a conexão da Banda Um Amô com suas raízes. Formada por um quarteto de talentosas mulheres pretas, oriundas do universo das escolas de samba, a banda Um Amô traz para o palco toda a essência e sonoridade única das baterias de samba. Com o uso dos característicos instrumentos como surdos, caixa, repique e tamborim, combinados com baixo, guitarra, cavaco e violão, a banda oferece uma experiência musical única. Nos dias 28 e 29, às 16h, tem teatro infantil na programação da Mostra. “As aventuras do pé de vento no dia de São Cosme e Damião” resgatam uma das mais emblemáticas tradições do subúrbio carioca, nos lembrando das alegrias de ganhar e distribuir saquinhos de doces no dia dos santos gêmeos. Com texto de Fátima Colin, inspirado em crônica de Rubem Braga, a peça retoma a parceria entre a atriz Clara Santhana (idealizadora do projeto), o diretor Isaac Bernat e o produtor Sandro Rabello, iniciada no sucesso musical “Deixa Clarear”, homenagem a Clara Nunes, há 11 anos em cartaz. Para encerrar a programação, dia 29 às 19h, tem apresentação da roda de samba “Terreiro da Vovó + Dj Cris Pantoja”. Considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Niterói, o samba do Terreiro da Vovó foi fundado em 16 de abril de 2011, na zona norte de Niterói, no bairro Fonseca. A intenção dessa reunião cultural se deu a partir da necessidade de resgatar o samba tradicional, fazendo desse projeto um ponto de resistência, verdade e amor pelo samba. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente via Guichê Web ( http://guicheweb.com.br/pesquisa/centrodeartesuff ) ou na bilheteria do Centro de Artes UFF, localizado à rua Miguel de Frias, n. 9, Icaraí, Niterói.
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