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20 de agosto de 2024

“Ri Melhor a Última que Morre" terá duas apresentações no teatro Cândido Mendes"

           Definido como “dramédia”, o drama cômico da atriz e dramaturga Isabella Igreja parte do ditado popular “a esperança é a última que morre” para propor uma reflexão profunda sobre o cansaço enfrentado diante das esperas e frustrações da vida. A peça, inspirada em um drama pessoal da atriz, busca explorar as emoções e os desafios enfrentados por indivíduos que lutam para manter a esperança, mesmo diante das adversidades e dos obstáculos do cotidiano. “Ri melhor a última que morre” terá duas apresentações no Teatro Cândido Mendes, nos dias 20 e 27 de agosto.

           Com referência a vídeos da internet, memes e clássicos do teatro, a peça joga com o imaginário popular, e conduz o público a uma investigação criativa sobre a situação limite que leva a esperança a ser a última que resta. “É sobre uma atriz que, olhando para a sua carreira, busca motivos para continuar seguindo em frente. Ao se questionar sobre a esperança, percebe que outros sentimentos que viriam antes dela possivelmente já estejam mortos. Que sentimentos foram sendo perdidos, deixados, assassinados no caminho até chegar na esperança?”, comenta Isabella. 

Este é o primeiro texto teatral escrito pela atriz, que começou no teatro ainda na infância e fez trabalhos para a publicidade e televisão. Isabella estudou no Tablado e na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Hoje dá aulas na Catsapá, uma escola de musicais, onde também estudou a vida inteira. “Sempre tive uma formação continuada nesse sentido, artisticamente. Não só na atuação, como também dança, circo, sapateado, música, tudo caminhava junto”, revela a atriz, que também cursou comunicação na PUC. A estreia como dramaturga surgiu como um caminho natural

           Com direção de Gabriel Naegele, a peça deve ser encarada como um processo em aberto, uma obra viva, em movimento, que está em fase de pesquisa e construção. O diretor é formado em psicologia com especialização em artes cênicas e revela que o desafio ao dirigir “Ri Melhor A Última que Morre” foi trazer espaço para o inesperado no processo criativo. Assim como a atriz-autora enfrentou em sua criação, o público será conduzido a uma jornada emocional, explorando sentimentos de desânimo, medo, superação, perseverança e esperança diante das dificuldades, abordando as diferentes consequências psicológicas que podem surgir desse processo.

A atriz defende que a peça é para ser vista como um espelho. “Enquanto tem vida, precisa ter arte, porque o ser humano cresce à medida que olha para as próprias histórias. Nós somos os únicos seres que fazem isso. Os bichos não ficam contando entre si as histórias deles próprios, mas para nós, seres humanos, isso é intrínseco. Para mim essa peça é um ato de esperança na sociedade nesse sentido, de cada um conseguir se enxergar, se projetar ali, ser visto e vermos uns aos outros também”, finaliza. 

 

SERVIÇO:

Local: Teatro Cândido Mendes

Data: 20 e 27 de agosto

Horário: 20h

Ingressos: R$ 25 meia; R$50 inteira

pelo Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/95860/d/265776

 

27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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