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4 de julho de 2022

Patricia Porto lança o livro “O ano do cão"

O Espaço Cultural Sala Carlos Couto recebe, no dia 05 de julho, terça-feira, às 18h, a noite de autógrafos do livro “O ano do cão”, da escritora Patrícia Porto.

 

Dividido em três ciclos (Ciclo de Salò, Ciclo de Sísifo e Ciclo de Safo), “O ano do cão” é escrito, muitas vezes, de forma tensa e dolorida, mas também libertadora. Como se a autora abandonasse o método do livro acadêmico e a disciplina para simbolizar, com a poética da sua memória, a estreiteza de horizontes do Brasil dos anos 70, retomada numa nova estreitura: a do ano do cão. Vários poemas dialogam com as duas épocas, mesmo que a Patricia não diga isso textualmente.

 

É uma obra política. Tanto na visão de uma criança que nada sabia de ditadura, mas muito conhecia de autoritarismo, ora na visão de uma mulher que não escolheu lutar, mas foi lançada ao campo de guerra. Também é uma obra de formação. Tanto quanto a percepção de que o futuro é só um paliativo na visão dessa nova mulher, madura e vivendo outras violências do cotidiano.

 

A memória estabiliza a obra de Patrícia Porto, que é tratada a partir de ângulos diferentes e até opostos. Há, por exemplo, o acadêmico, trazido no livro Narrativas Memorialísticas - por Uma Arte Docente na Escolarização da Literatura (Ed. CRV, 2010), escrito a partir da tese finalista do prêmio CAPES. Há, ainda, o ângulo narrativo apresentado nos contos de A Memória é um Peixe Fora D’Água (Ed. Penalux, 2018). E agora, fechando um círculo, o ângulo poético, trabalhado na trilogia composta pelos livros Cabeça de Antígona (Ed. Reformatório, 2017), Casa de boneca para elefantes (Ed. Penalux, 2019, semifinalista do prêmio Oceanos) e O ano do Cão (Ed. Penalux, 2021). 

 

Sobre Patricia Porto


Poeta maranhense, Doutora e Mestre em Políticas Públicas e Educação, Linguista e especialista em Alfabetização, publicou vários artigos, como a obra acadêmica "Narrativas memorialísticas: por uma arte docente na escolarização da literatura”, o livro de contos: “A memória é um peixe fora d’água” e os livros de poesia "Sobre pétalas e preces", "Diário de viagem para espantalhos e andarilhos", “Cabeça de Antígona”, “Casa de boneca para elefantes” e o “O ano do cão”. Participou, ainda, de coletâneas literárias no Brasil e no exterior.


SERVIÇO

 

Noite de Autógrafos “O ano do cão”

 

Data: 05 de julho (terça- feira)

Horário: 18h

Classificação etária: livre

Local: Espaço Cultural Sala Carlos Couto – anexo Theatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói

Tel: 3628-6908

Entrada Gratuita 



27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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