11 de junho de 2022

O maior órgão de tubos da América Latina é de Niterói há 66 anos

O órgão reproduz o som de uma orquestra sinfônica inteira. Um verdadeiro tesouro musical e religioso em Santa Rosa. Sendo o maior da América Latina e o terceiro maior do mundo, um autêntico Tamburini da Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Santa Rosa, possui 11.130 tubos sonoros e 56 quilômetros de fios.


A Basílica de Nossa Senhora da Auxiliadora, em Santa Rosa, é um destino obrigatório para os amantes da arquitetura sacra. Inaugurada em 1918, a construção está com a conservação em dia. Sua arquitetura combina elementos góticos e moçárabes e, em seu interior, está um tesouro de valor inestimável: um dos maiores órgãos do mundo, com cinco teclados e 11.130 tubos, divididos entre a parte da frente e as laterais do templo. O instrumento foi montado em abril de 1956 pela fábrica italiana Tamburinie e o primeiro concerto teve como protagonista o maestro alemão Fernando Germani, organista oficial do Vaticano na época.


Em atividade há 66 anos, o órgão está em perfeitas condições de uso. Em 1997, o órgão ganhou um sistema eletrônico, o que possibilitou a gravação de cerca de cem canções tocadas pelo padre.


A basílica fica na Rua Santa Rosa 207 em Niterói e está aberta para visitação todos os dias, das 7h às 11h e das 15h às 21h. 



5 de novembro de 2025
O Prêmio Ubuntu de Cultura Negra chega à sua 5ª edição em 2025 reafirmando-se como uma das mais importantes celebrações da arte, ancestralidade e representatividade negra no Brasil. Este ano, o evento ganha um novo e emblemático cenário: o Parque Bondinho Pão de Açúcar, um dos ícones turísticos e culturais mais reconhecidos do mundo. A cerimônia de premiação acontece no dia 12 de novembro, às 19h, em uma parceria inédita entre o Prêmio Ubuntu e o Parque Bondinho. Com o tema “Conexões Ancestrais”, a edição 2025 propõe um mergulho nas raízes e nas trajetórias que unem o passado, o presente e o futuro da cultura negra. Ao ocupar um dos cartões-postais mais admirados do Rio de Janeiro, o Prêmio Ubuntu amplia o diálogo sobre pertencimento, diversidade e democratização do acesso à cidade, reafirmando que as histórias e contribuições negras são parte essencial da identidade carioca e brasileira. “Levar o Prêmio Ubuntu para o Pão de Açúcar é um marco. É afirmar que a cultura negra pertence a todos os espaços e que nossa ancestralidade deve ser celebrada nos lugares mais simbólicos da cidade”, destaca a idealizadora e produtora cultural Paula Tanga. Mais do que um endereço icônico, o Parque Bondinho Pão de Açúcar torna-se palco de um encontro entre patrimônio histórico e memória viva da cultura afro-brasileira. Com vista panorâmica para a cidade e o mar, o local simboliza as conexões que atravessam tempos, territórios e gerações , uma celebração da força criativa e transformadora que move o Brasil. A 5ª edição do Prêmio Ubuntu contará com 12 categorias de premiação, reconhecendo personalidades, coletivos e iniciativas que promovem a transformação social por meio da arte, cultura e educação. Entre os nomes já confirmados está o jornalista e influenciador Adalberto Neto, que se junta ao time de embaixadores do prêmio ao lado de Regina Casé, madrinha da iniciativa pelo segundo ano consecutivo. Reconhecido por valorizar a diversidade e fortalecer redes culturais, o Prêmio Ubuntu vem se consolidando como uma das principais plataformas de visibilidade e reconhecimento para artistas e agentes culturais negros de todo o país. Em sua nova edição, o evento promete uma noite de celebração, emoção e encontros, tendo o Pão de Açúcar e o Rio de Janeiro como cenários de destaque para as conexões ancestrais que inspiram o futuro, reafirmando o direito à cidade, à cultura e à memória como pilares de uma sociedade mais justa e inclusiva. Serviço Evento: Prêmio Ubuntu de Cultura Negra 2025 – 5ª Edição Tema: Conexões Ancestrais Data: 12 de novembro de 2025 (quarta-feira), às 19h Local: Parque Bondinho Pão de Açúcar – Rio de Janeiro (RJ)
5 de novembro de 2025
Festival Internacional de Piano do Rio de Janeiro apresenta, nos dias 9, 15 e 16 de novembro, na Sala Cecilia Meireles, concertos com três jovens expoentes da música do Brasil, Canadá e China Há 16 anos, o Festival Internacional de Piano do Rio de Janeiro fomenta e promove o aprimoramento e o reconhecimento de jovens talentos da música. Como uma das iniciativas do festival, em novembro, a Sala Cecília Meireles recebe três instrumentistas reconhecidos internacionalmente no cenário pianístico: Élisabeth Pion (Canadá), Estefan Iatcekiw (Brasil) e Xiaohui Yang (China). A idealização e direção artística do evento são da pianista Lilian Barretto. No dia 9 de novembro, abrindo a série O Feminino no Piano, a canadense Élisabeth Pion sobe ao palco para interpretar a “Sonata nº2”, de Grazyna Bacewicz; “Sept Mers Éparses” e “The Joy Factor”, de sua autoria; e “Chaconne”, de Sofia Gubaidulina. Após o intervalo, a Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a batuta da maestra francesa Nathalie Marin, apresenta a “Abertura para orquestra nº 1 op. 23 em mi menor”, de Louise Farrenc. Para fechar o programa, solista e orquestra se reúnem para executar “Concerto para piano e orquestra op. 7 em lá menor”, de Clara Schumann. A jovem Pion já é conhecida do público do Rio de Janeiro ao receber o 3º prêmio no Festival Internacional de Piano na edição de 2023. No feriado de 15 de novembro, é a vez do curitibano Estefan Iatcekiw apresentar o programa solo “Encontros Chopin - Rachmaninov” na Série Estrelas do Piano Brasileiro, com obras de Frédéric Chopin — “Sonata nº 3 em si menor op. 58” e “Barcarolle em Fá sustenido Maior op. 60” — e Sergei Rachmaninov — “Sonata nº 2 op. 36” (versão original de 1913). Aos 20 anos, Estefan já é um dos mais destacados nomes da nova geração do piano. Recentemente, ele venceu os concursos internacionais de piano de Vigo, na Espanha, e de música russa para piano de Sanremo, na Itália. No dia seguinte, 16 de novembro, encerrando a programação do Festival Internacional de Piano, dentro da série O Feminino no Piano, a chinesa Xiaohui Yang retorna ao Brasil após ter vencido a edição 2022 do Festival. Na primeira parte do concerto, a pianista interpreta “Das Jahr (O Ano)”, de Fanny Mendelssohn-Hensel, seguida de “Ballade”, de Shulamit Ran (a primeira mulher compositora a receber um Prêmio Pulitzer da Música); e “Ballade nº 1 em sol menor, op. 23”, de Chopin. Depois do intervalo, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, sob a regência da maestra Priscila Bomfim, apresenta “Eu-Mulher”, de autoria da compositora brasileira Juliana Ripke, obra inspirada no poema homônimo de Conceição Evaristo. Para fechar o programa, a OSB Jovem acompanha Xiaohui em “Concerto para piano e orquestra nº 1 em sol menor, op. 25”, de Felix Mendelssohn. A programação deste ano anuncia as datas do tradicional Concurso Internacional de Piano, que será realizado entre 25 de abril e 2 de maio de 2026. Com direção artística da pianista Lilian Barretto, o Festival Internacional de Piano do Rio Janeiro tem patrocínio master das Transmissoras Paranaíba e Teles Pires e do Itaú, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.