17 de fevereiro de 2024

‘O Auto da Compadecida 2’ confirma estreia nos cinemas este ano

Quase 25 anos depois do sucesso de “O Auto da Compadecida”, a amizade de Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele) já tem data para voltar às telonas. Filme brasileiro mais aguardado dos últimos tempos, “O Auto da Compadecida 2” será lançado no próximo Natal, com estreia nos cinemas confirmada para dia 25 de dezembro de 2024. O longa é dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda, com produção da Conspiração, Guel Produções e H2O Films, que também assina a distribuição do longa, que conta com apoio da RioFilme.


“O Auto da Compadecida 2” revisita os icônicos personagens Chicó e João Grilo mais de 20 anos depois do lançamento do primeiro filme. A nova aventura também ganha reforços de peso no elenco. Taís Araujo integra o elenco principal da sequência, no papel de Nossa Senhora. Outros novos nomes são o de Eduardo Sterblitch no papel de Arlindo, um comerciante e radialista poderoso; Humberto Martins como Coronel Ernani; Fabiula Nascimento como Clarabela; e Luis Miranda como Antônio do Amor. Virginia Cavendish permanece na pele de Rosinha e Enrique Diaz dará vida mais uma vez a Joaquim Brejeiro.


O roteiro da continuação é assinado por Guel Arraes e João Falcão, com a colaboração de Adriana Falcão e Jorge Furtado. A nova Taperoá é recriada nos anos 1950, 25 anos depois da história do primeiro longa. A trama é inspirada em personagens da peça “O Auto da Compadecida”, escrita pelo paraibano Ariano Suassuna, adaptada diversas vezes para as telas. A adaptação lembrada até hoje veio na série da Globo, em 1999, e no filme de Guel Arraes, em 2000. “O Auto da Compadecida 2” será lançado na data que marca os 25 anos da série.

 

22 de julho de 2025
A Sala do Artista Popular (SAP) do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan), no Museu de Folclore Edison Carneiro, no Catete, zona sul do Rio, vai abrigar até o dia 28 de setembro, a exposição Hãmxop tut xop - as mães das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba. As peças da mostra foram produzidas por mulheres da etnia Maxakali, a única a manter a própria língua em todo o estado de Minas Gerais. “A gente está trazendo memória viva. Para nós, é a nossa herança que a gente leva para alguns lugares. A herança para nossos filhos é a nossa cultura. O conhecimento e a sabedoria estão dentro da nossa memória. Não apagaram”, disse Sueli Maxakali, uma das líderes da etnia e professora de crianças e adultos maxakali, em entrevista à Agência Brasil. Os Tikmũ’ũn, que é como se autodenomina o povo também conhecido como Maxakali, vivem nas aldeias Água Boa, Pradinho, Aldeia Verde, Cachoeirinha e Aldeia-Escola-Floresta, nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais. “Os Maxakali, apesar de estarem relativamente próximos dos grandes centros brasileiros, permaneceram muito ignorados, muito invisibilizados, pouco conhecidos também pelas suas diferenças culturais. Hoje, praticamente todo povo é monolíngue, fala pouquíssimo português. Isso é uma barreira também de comunicação com os não-indígenas”, contou à Agência Brasil, o antropólogo Roberto Romero, responsável pela pesquisa e pelo texto da exposição, que há 15 anos convive com os Tikmũ’ũn, que foram tema do mestrado e do doutorado que fez.  A matéria-prima dos seus trabalhos é a embaúba, árvore natural da Mata Atlântica, quase extinta na região em que eles habitam. Com a fibra da árvore produzem bolsas, colares, braceletes e pulseiras com características da etnia.
22 de julho de 2025
A Sala do Artista Popular (SAP) do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan), no Museu de Folclore Edison Carneiro, no Catete, zona sul do Rio, vai abrigar até o dia 28 de setembro, a exposição Hãmxop tut xop - as mães das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba. As peças da mostra foram produzidas por mulheres da etnia Maxakali, a única a manter a própria língua em todo o estado de Minas Gerais. “A gente está trazendo memória viva. Para nós, é a nossa herança que a gente leva para alguns lugares. A herança para nossos filhos é a nossa cultura. O conhecimento e a sabedoria estão dentro da nossa memória. Não apagaram”, disse Sueli Maxakali, uma das líderes da etnia e professora de crianças e adultos maxakali, em entrevista à Agência Brasil. Os Tikmũ’ũn, que é como se autodenomina o povo também conhecido como Maxakali, vivem nas aldeias Água Boa, Pradinho, Aldeia Verde, Cachoeirinha e Aldeia-Escola-Floresta, nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais. “Os Maxakali, apesar de estarem relativamente próximos dos grandes centros brasileiros, permaneceram muito ignorados, muito invisibilizados, pouco conhecidos também pelas suas diferenças culturais. Hoje, praticamente todo povo é monolíngue, fala pouquíssimo português. Isso é uma barreira também de comunicação com os não-indígenas”, contou à Agência Brasil, o antropólogo Roberto Romero, responsável pela pesquisa e pelo texto da exposição, que há 15 anos convive com os Tikmũ’ũn, que foram tema do mestrado e do doutorado que fez.  A matéria-prima dos seus trabalhos é a embaúba, árvore natural da Mata Atlântica, quase extinta na região em que eles habitam. Com a fibra da árvore produzem bolsas, colares, braceletes e pulseiras com características da etnia.