Neste domingo (12), o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, galgou mais um passo rumo às sonhadas indicações a melhor filme estrangeiro e melhor atriz, para Fernanda Torres, no Oscar.
O longa foi considerado o melhor entre 35 produções estrangeiras no tradicional festival de cinema de Palm Springs, na Califórnia.
“Evocando a gravidade da violência sem recorrer ao melodrama, Walter Salles captura um momento crítico da história em detalhes escrupulosos e convincentes”, afirma o texto do júri especializado ao justificar o prêmio para Ainda Estou Aqui. O crítico carioca Marcelo Janot faz parte da comissão julgadora do festival, que só avalia produções de fora dos Estados Unidos.
O prêmio FIPRESCI é concedido pela federação internacional de críticos de cinema, bem respeitada pela Academia, e costuma ser um termômetro para a maior premiação do cinema.
Já a estatueta de melhor atriz em filme internacional ficou com Zoë Saldaña, pela atuação em Emilia Perez, coprodução entre México e França. No Globo de Ouro, a atriz nascida em Nova Jersey foi considerada a melhor atriz coadjuvante em filme.
O prêmio de melhor roteiro foi concedido ao italiano Vermiglio, que no Festival de Veneza levou o Grande Prêmio do Júri. O filme de Walter Salles fez sua estreia mundial na competição italiana e, na ocasião, conquistou o título de melhor roteiro, para Murilo Hauser e Heitor Lorega, inspirados no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva.
A surpresa em Palm Springs veio para o filme Manas, de Marianna Brennand, com Dira Paes no elenco, que recebeu uma menção especial. A produção escancara histórias de abuso sexual.
Os indicados ao Oscar 2025 serão divulgados no próximo domingo (19), e a cerimônia de premiação acontece em 2 de março, em Los Angeles.
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