
A Constituição Federal, dentre os direitos fundamentais e suas garantias sociais traz, além de muitos outros, o Direito à Cultura e ao Lazer. No Brasil, o Direito à Cultura é previsto na Carta Magna como um direito fundamental do cidadão. Segundo ela, cabe ao Poder Público possibilitar efetivamente a todos a fruição dos direitos culturais, mediante a adoção de políticas públicas que promovam o acesso aos bens culturais, a proteção ao patrimônio cultural, o reconhecimento e proteção dos direitos de propriedade intelectual bem como o de livre expressão e criação. O direito à cultura é uma eficácia da garantia social ao lazer, uma vez que impõe como competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a proteção aos bens de valor histórico e artístico e a promoção ao meio de acesso à cultura, educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação, não perdendo de vista o esporte, como um meio de lazer. Muito embora o lazer e a cultura, na prática, tenham se mostrado direitos relegados ao segundo plano em relação aos demais direitos fundamentais e sociais, eles tangenciam diversas áreas das garantias sociais e individuais, a exemplo do direito à educação, trabalho, segurança, proteção à infância, direitos autorais e artísticos. E portanto, a garantia social ao lazer é abarcada no próprio Direito à Cultura. O Direito da Cultura e Entretenimento pode ser traduzido então como um direito fundamental, como uma garantia social, onde é aplicado às atividades culturais e desportivas, com o objetivo de proporcionar segurança jurídica e garantir o respeito às leis no desenvolvimento das artes e dos esportes, bem como promover seu acesso à sociedade. Não há dúvidas que a Lei de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) e a Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685/93) possibilitaram a amplitude das políticas públicas relacionadas à cultura, lazer e esporte, a exemplo do PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. As leis surgiram com o escopo de incentivar o investimento em cultura em troca, a princípio, de incentivos fiscais, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiria estimulada a patrocinar eventos culturais, uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público. Com a Lei Rouanet surgiram três formas possíveis de incentivo no país: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e o Incentivo a Projetos Culturais por meio de renúncia fiscal (Mecenato). Ocorre contudo, que com o tempo a lei foi ficando defasada, além de ter sido totalmente mitigada com a implementação de Medidas Provisórias e destinação de recursos divergentes daqueles do mercado artístico, cultural e desportivo. O surgimento da internet, equilíbrio na inflação, mudança do contexto artístico, cultural, político e econômico do Brasil para o mundo, fez como que o Ministério da Cultura, incentivasse uma mudança, surgindo então o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura (Projeto de Lei nº 6722/2010), que veio a alterar a Lei Rouanet. O apoio do Ministério da Cultura aos projetos culturais por meio da Lei Federal e também por editais para projetos específicos, lançados periodicamente, valoriza a diversidade e o acesso à cultura, como um direito de todos dentro da democracia e ampliando a liberdade de expressão. Hoje a cultura tornou-se uma economia estratégica no mundo, que depende não só do investimento público como do privado. O acesso à cultura e ao lazer está diretamente ligado a um novo ciclo de desenvolvimento do país: a universalização do acesso, diversidade cultural, desenvolvimento da economia e cultura. Não se perca de vista a realização da Copa e das Olimpíadas, por exemplo, que levam as empresas a injetarem um maior investimento nos atletas, assim como nos eventos culturais nas localidades onde são realizados. Em meio a esse turbilhão de direitos e garantias fundamentais, mesmo com o esforço do Governo nas diversas tentativas de implementação de políticas públicas, válido destacar que, embora levado a segundo plano, o Direito da Cultura e Entretenimento em verdade está saindo nesta zona de “sub-direito”, para se lançar como uma potencial garantia jurídica. Afora as políticas públicas e ações do governo, que podem ser exigidas a partir de uma Ação Popular, ou em um litígio casuístico, as ações de empresários como realização de eventos por produtores culturais no Brasil, também são alvos de lide, demandas judiciais tanto públicas como privadas. Festivais de artes, espetáculos, shows e festas, estão sujeitos a uma série de controles e restrições, o que ocasiona grande impacto urbanístico e ambiental, e por envolverem interesses de uma grande gama de categorias especiais, como, por exemplo, crianças, adolescentes, consumidores, estudantes, entre outras, exigem um amplo conhecimento nas diversas áreas jurídicas, além de abrangerem um grande número de leis esparsas das mais diversas naturezas; algumas locais, outras estaduais e nacionais, que têm que ser conhecidas por todos aqueles que se propõem e se dedicam à realização de eventos no país. Pode-se concluir que o Direito da Cultura e Entretenimento não só tem espaço no mundo jurídico como reina em diversas áreas que burocratizam e disciplinam a arte, cultura, lazer, o esporte, educação e quantos ramos forem necessários para se garantir a efetividade do exercício da garantia constitucional, seja a um cidadão comum, como ao empresário. Por Suzana Fortuna


A Sala Cecilia Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta na sexta-feira, dia 14 de julho, às 19 horas, e sábado, dia 5 de julho, às 17 horas, dentro da Série Sala Orquestras, a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência de Javier Logioia Orbe, tendo como solista a pianista Erika Ribeiro. No repertório, obras de Erik Satie, Maurice Ravel e Georges Bizet. A Temporada 2025 da Sala Cecília Meireles tem o patrocínio da Petrobras. Ingressos a R$ 40,00 e 20,00 Link para a compra de ingressos: Sexta-feira, 4 de julho: https://shre.ink/xOeP Sábado, 5 de julho: https://shre.ink/xOey Sob a regência do maestro argentino Javier Logioia Orbe, o repertório celebra a delicadeza e a intensidade dos compositores franceses. O programa se inicia com as atmosféricas Gymnopédies de Erik Satie, em orquestração de Claude Debussy. Em seguida, a premiada pianista Erika Ribeiro, destaque no cenário nacional e internacional, interpreta o vibrante Concerto para piano em Sol maior, de Maurice Ravel. Para encerrar, a orquestra apresenta a Sinfonia nº 1 em Dó maior, de Georges Bizet. Programa Erik Satie (1866 - 1925), orquestração: Claude Debussy (1862 - 1918) Trois Gymnopédies I. Lent et douloureux II. Lent et grave As Trois Gymnopédies orquestradas por Claude Debussy transformam a delicadeza minimalista de Satie em cores harmônicas ricas, com cordas e madeiras ampliando sua melancolia etérea. Debussy preservou a simplicidade original, mas acrescentou camadas sutis de textura e movimento, realçando a beleza introspectiva das peças. Essa versão orquestral tornou-se tão icônica quanto as originais para piano, unindo o gênio de dois mestres do impressionismo francês. Maurice Ravel (1875 - 1937) Concerto para piano em Sol maior, M. 38 I. Allegramente II. Adagio assai III. Presto O Concerto para Piano em Sol maior de Ravel (1931) é uma obra brilhante que funde jazz, folclore basco e virtuosismo pianístico numa estrutura clássica refinada. O primeiro movimento irradia energia rítmica, enquanto o Adagio central é de uma beleza lírica comovente, quase celestial. Típico de Ravel, a orquestração é deslumbrante, equilibrando precisão mecânica e emotividade profundamente humana. Georges Bizet (1838 - 1875) Sinfonia em Dó I. Allegro vivo II. Adagio III. Menuetto (Scherzo) IV. Allegro Vivace (Finale) A Sinfonia em Dó maior de Bizet, composta aos 17 anos (1855), é uma jóia da música clássica, revelando seu talento precoce e domínio da forma sinfônica. Com melodias límpidas, vivacidade rítmica e uma orquestração brilhante, a obra ecoa influências de Haydn e Beethoven, mas já antecipa o estilo fresco e melodioso de Carmen. Apesar de esquecida por décadas, hoje é celebrada como uma das mais encantadoras sinfonias do século XIX.

Companhia de Ballet da Cidade de Niterói (CBCN), em parceria com a Prefeitura Municipal de Niterói e a Fundação de Arte de Niterói, realizará entre os dias 8 e 13 de julho, a edição 2025 da Niterói Semana de Dança (NSD 2025). A Niterói Semana de Dança é o maior festival de dança da região metropolitana com mostra de dança, workshops, palestras, mesa redonda com debates, área externa para performances, tudo de forma gratuita. Todas as modalidades são bem-vindas e a ideia é promover um grande encontro de troca de saberes entre alunos, amadores, profissionais e amantes da dança. Toda esta programação faz com que o evento além de artístico tenha um caráter informativo e educacional para o desenvolvimento da dança. Em 2025 nossa homenageada será Jeanete Guenka, bailarina da CBCN desde 1993, é formada pela Escola Municipal de Bailados de SP e teve como uma de suas mestras Toshie Kobayashi. Sua carreira profissional inclui: Cia de Dança do Palácio das Artes (BH), Ballet da Cidade de São Paulo, Victor Navarro Cia de Dança, Cia Artha de Dança e Sylvio Dufrayer Cia de Dança. Além disso, foi da diretoria do Sindicato dos Profissionais da Dança do Estado do Rio de Janeiro. A realização da Niterói Semana de Dança 2025 corrobora com um marco no calendário de Niterói, tornando-se um pólo de desenvolvimento artístico cultural para a história da dança na cidade. Ao reunir artistas, intelectuais, pesquisadores e plateia em prol da dança, a Niterói Semana de Dança 2025 transforma-se em ferramenta na formação da cidadania através da transformação sociocultural. Programação Terça-feira, 08 de Julho, às 19h Espetáculo 'Dançando Villa' - Curitiba Cia de Dança Para a noite de abertura da NSD 2025 o espetáculo escolhido foi "Dançando Villa" d Curitiba Cia de Dança, que é inspirado em Heitor Villa-Lobos, tanto na sua música, quanto na sua vida e personalidade. Fundada em 2013 pela empresária e bailarina Nicole Vanoni, a Curitiba Cia de Dança surgiu com a proposta de experimentação, pesquisa e criação em dança contemporânea, além de preservar e reinterpretar repertórios clássicos. Em seguida iniciaremos as apresentações dos bailarinos independentes, grupos amadores, academias, escolas de danças e profissionais inscritos na NSD 2025. Quarta-feira, 09 de Julho, às 19h Espetáculo 'Aruc' - Companhia de Ballet da Cidade de Niterói Na abertura do segundo dia da Niterói Semana de Dança 2025 teremos um trecho do espetáculo 'ARUC' do coreógrafo Allan Falieri. A ideia por trás de ARUC é a possibilidade de externalizar o nosso avesso, de entender o ser humano como um ser complexo, com suas subjetividades. Em seguida iniciaremos as apresentações dos bailarinos independentes, grupos amadores, academias, escolas de danças e profissionais inscritos na NSD 2025. Quinta-feira, 10 de Julho, às 19h Espetáculo 'M I R A R E' - Companhia de Ballet da Cidade de Niterói M I R A R E é o espetáculo da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói com coreografia e concepção de Tamara Catharino. É a tentativa de tornar mais do que apenas visível, mas sentido no corpo, as sensações que interpelam o imaginário coletivo. O espetáculo surge no encontro do D E S E J O com o M I S T É R I O. Em seguida iniciaremos as apresentações dos bailarinos independentes, grupos amadores, academias, escolas de danças e profissionais inscritos na NSD 2025. Sexta-feira, 11 de Julho, às 19h Espetáculo 'Arteiros' - Companhia de Ballet da Cidade de Niterói Arteiros foi montado a partir da junção de tradicionais jogos lúdicos, exercícios laborais, cantigas de rodas, lendas antigas e o atual TikTok. Utilizando cores fortes e reflexivas, a estética deste trabalho se torna atraente e conectiva. Na construção da coreografia, buscou-se resgatar memórias de infância dos bailarinos e instigar as ações de travessuras e manhas que faziam nessa época. Em seguida iniciaremos as apresentações dos bailarinos independentes, grupos amadores, academias, escolas de danças e profissionais inscritos na NSD 2025. Serviço Niterói Semana de Dança 2025 Datas: Terça a domingo, 08 a 13 de julho de 2025 Horários: 19h (terça a sexta) e 18h (sábado e domingo) Duração: 120min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita | Retirada de 1 ingresso por pessoa na bilheteria, 1h antes do início do espetáculo, mediante a doação de alimento não perecível Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro Telefone de contato: (21) 3628-6908

Em uma grande homenagem à cantora e compositora Rita Lee, a In Cena Produções estreia o espetáculo “República Lee – Um Musical ao Som de Rita” no Rio de Janeiro, depois de sucesso de público, elogios de críticos e indicações a prêmios na capital paulista. Com texto e direção de Tauã Delmiro, a comédia não-biográfica faz curta temporada no Teatro dos 4, de 5 de agosto a 10 de setembro, com sessões às terças e quartas, às 20h. “República Lee – Um Musical ao Som de Rita” foi indicado, em 2024, ao Prêmio Prio do Humor, criado por Fábio Porchat, nas categorias Texto (Tauã Delmiro) e Especial, pela inovação da obra, que mistura cinema, teatro e música. E, também, ao Prêmio Destaque Imprensa Digital, nas categorias Destaque Musical Brasileiro (In Cena Produções), Destaque Dramaturgia Original (Tauã Delmiro) e Destaque Atriz Coadjuvante (Ingrid Klug). O musical irreverente acompanha a história de cinco jovens, moradores de uma república na cidade de São Paulo, entre os anos de 1968 e 1969. O grupo está engajado em produzir, dentro do apartamento onde mora, um curta-metragem de ficção científica, com baixo orçamento. A trama dentro da trama é baseada em longas-metragens de sci-fi dos anos 1950, como “O dia em que a Terra Parou”, “A invasão dos discos voadores” e “O Ataque da Mulher de 15 Metros”. A dramaturgia do musical é embalada por canções clássicas do repertório de Rita Lee, como “Agora só falta você”, “Nem luxo, nem lixo”, “Alô, alô, Marciano”, “Desculpe o auê” e “Mutante”. Serviço: • Temporada: 05 de agosto a 10 de setembro de 2025 • Teatro dos 4: Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52 – 2° Andar – Gávea. • Telefone: (21) 2239-1095 • Dias e horários: terças e quartas-feiras, às 20h. • Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada) • Duração: 2h • Lotação: 402 lugares • Classificação: 14 anos Venda de ingressos: no site Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/107786) e na bilheteria do teatro (atendimento de segunda a sábado, de 14h às 20h, domingos e feriados, de 14h às 20h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.

Sucesso de público e de crítica, o musical infantil Bituca – Milton Nascimento para Crianças reestreia, no dia 5 de julho, no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea. Inspirado na vida e na obra de Milton Nascimento, o musical expõe em cena a ternura e os desafios inerentes ao processo de adoção e as dificuldades de inserção de uma criança negra em um ambiente majoritariamente branco. Com texto de Pedro Henrique Lopes, direção de Diego Morais e direção musical de Guilherme Borges, a peça integra o premiado projeto ‘Grandes Músicos para Pequenos’, idealizado pela Entre Entretenimento com o objetivo de homenagear e preservar a memória de grandes nomes da música popular brasileira. A obra recebeu sete indicações ao Prêmio CBTIJ de Teatro Infantil 2017, incluindo Melhor Espetáculo e Melhor Roteiro Original. "Bituca" é o terceiro espetáculo do projeto, que já homenageou Luiz Gonzaga, Braguinha, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raul Seixas, Elis Regina e Elza Soares, em mais de 10 anos de sucesso. Em cena, Udylê Procópio (Milton), Martina Blink (Mãe), Aline Carrocino (Maricota), Anna Paula Black (Mãe Maria), Erika Riba (Professora) e Pedro Henrique Lopes (Salomão) contam a história do pequeno Milton que, ao ficar órfão aos 2 anos de idade, é adotado pelos patrões de sua avó. Chegando a Minas Gerais, o menino precisa lidar com o preconceito da sociedade por ser negro e ter pais brancos. “O musical é um tributo ao Milton Nascimento, então nos inspiramos em passagens da vida dele, mas também criamos momentos ficcionais para debater temas como adoção, bullying e preconceito racial de maneira lúdica”, explica o diretor Diego Morais. “Também fazemos uma grande homenagem à maternidade e à ampliação dos modelos de família”. Na direção musical de Guilherme Borges, grandes sucessos de Milton Nascimento como “Coração de estudante”, “Travessia”, “Canção da América”, “Canção do sal”, “Quem sabe isso quer dizer amor” e “Maria Maria” transportam o espectador para esse universo especial do músico, que passa pelas belezas de Minas Gerais, rezadeiras, relicários e movimento barroco. “A obra do Milton sempre me encantou desde muito pequeno. Conhecer mais profundamente a história de vida deste gênio me fez querer levar o amor que transborda de suas melodias e letras para crianças de todas as idades”, acrescenta o dramaturgo e ator Pedro Henrique Lopes. “Nossa ideia é criar espetáculos com conteúdos atraentes para as famílias, para aproximar as gerações”. Grandes Músicos para Pequenos O projeto “Grandes Músicos para Pequenos”, desde 2013, apresenta espetáculos musicais de reconhecida qualidade para toda a família. Iniciado no Rio de Janeiro, o projeto já foi assistido por mais de 300 mil pessoas e recebeu quase 20 prêmios de teatro infantil, além de mais de 60 outras indicações. “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” marcou a estreia do projeto homenageando Gonzagão e falando da questão da água no Nordeste. Depois, vieram “O Menino das Marchinhas – Braguinha para Crianças” (2016) tratando de vocação e relações familiares, “Bituca – Milton Nascimento para Crianças” (2017) colocando o tema adoção e preconceito racial em evidência, “Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças” (2018) abordando a censura de forma lúdica e didática, “Raulzito – Raul Seixas Para Crianças” (2019) apresentando um protagonista com TDAH, “Pimentinha – Elis Regina para Crianças” (2021) expondo a importância de ser mulher em uma sociedade patriarcal e machista, e, mais recentemente, “A Menina do Meio do Mundo – Elza Soares para Crianças” (2022) falando sobre fome e sobre a infância nas favelas. As sete peças juntas já foram vistas por mais de 300 mil espectadores. O objetivo do Grandes Músicos para Pequenos é apresentar a vida e a obra de importantes compositores para as novas gerações e promover o resgate da cultura brasileira através de espetáculos que envolvam toda a família em experiências inesquecíveis. “A ideia é trazer o legado de uma cultura quase esquecida para as novas gerações, com um conteúdo atraente para as famílias”, descreve Pedro Henrique Lopes, autor das peças do projeto. “Queremos criar experiências de entretenimento inesquecíveis e marcantes, onde o espectador participe de forma ativa”, explica o diretor Diego Morais. Entre Entretenimento A Entre é uma empresa de produção cultural e inovação em entretenimento fundada pelo diretor Diego Morais e pelo ator e dramaturgo Pedro Henrique Lopes. O objetivo da dupla é valorizar a cultura do nosso país através da criação e da viabilização de projetos inéditos e de alta qualidade artística que dialoguem com a história e as manifestações culturais do Brasil. Emoção, cultura, educação, história e momentos de extrema diversão estão na pauta dos projetos da empresa, assim como a criação de soluções culturais memoráveis para marcas, companhias e consumidores através de: comprometimento artístico-cultural; inovações em marketing; soluções transmidiáticas e envolvimento social. Saiba mais em www.entreentretenimento.com.br. TIJOLINHO: Bituca – Milton Nascimento para Crianças. Musical Infantil. De Pedro Henrique Lopes. Direção: Diego Morais. Direção Musical: Guilherme Borges. Com Udylê Procópio, Martina Blink, Aline Carrocino, Anna Paula Black, Erika Riba e Pedro Henrique Lopes. Chegando a Minas, o pequeno Bituca enfrenta, com bom-humor e determinação, o bullying dos colegas de escola e mostra que o amor e a música superam qualquer adversidade. Teatro Clara Nunes. Sábados e domingos, às 15h30. R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada). De 5 a 27 de julho de 2025. (55 min) Serviço: Bituca – Milton Nascimento para Crianças Temporada: 5 a 27 de julho Teatro Clara Nunes: Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 53, loja 370 – Rio de Janeiro – RJ Dias e horários: sábados e domingos, às 15h30 Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada) Duração: 55 minutos Classificação: Livre Capacidade: 743 cadeiras e sete espaços para cadeirantes Venda de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/106973/d/321435/s/2189903 e na bilheteria física: segunda a segunda, das 14h às 20h.

Otávio Almeida está de volta para uma noite imperdível com o emocionante tributo. Reconhecido por sua impressionante potência vocal e presença de palco, Otávio traz para o palco do Theatro Municipal de Niterói, no domingo, 06 de julho, às 17h, o espetáculo "Otávio Almeida Canta Cauby", revivendo clássicos imortalizados, como "Bastidores", "Conceição", "Molambo" e "New York, New York", em uma apresentação que promete emocionar e cativar o público. Acompanhado por uma banda de altíssimo nível, composta por teclado, baixo, bateria e saxofone, Otávio recria a magia das músicas atemporais, proporcionando uma experiência única de imersão no universo da música brasileira. Com seu estilo autêntico e voz marcante, Otávio leva os espectadores a uma viagem nostálgica pelos grandes sucessos que marcaram a história da música nacional. "É uma honra me apresentar no Theatro Municipal de Niterói, um palco tão especial para minha carreira e para minha conexão com o público", declara Otávio Almeida. O espetáculo já foi aclamado em importantes espaços culturais, como o Bar do Nelson em São Paulo, o Imperator no Méier, além do Teatro Mário Lago (Vila Kennedy), o Teatro da UFF (Niterói) e o Campo de São Bento (Niterói), onde foi um grande sucesso. Agora, Otávio consolida seu tributo em Niterói, um momento imperdível para os fãs de Cauby e da boa música brasileira. Serviço Otávio Almeida canta Cauby Data: Domingo, 6 de julho de 2025 Horário: 17h Classificação Livre Ingressos: R$80 (inteira) Vendas pelo Fever, ou na bilheteria do Theatro Municipal de Niterói Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35, Centro - Niterói

Entre os dias 3 e 6 de julho, a Ilha de Paquetá será tomada pela literatura e pela poesia no Festival Ponto com Letra – Escritores em Ação, que acontece das 10h às 18h. Nesta edição, o festival recebe o XXII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, do qual participam poetas da Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio de Janeiro (APPERJ) – parceira do Ponto de Cultura Fazendo a Diferença em Paquetá-ONG O Nosso Papel -, e da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores (ACLAPTCTC). A entrada é franca. A programação do evento é dedicada a públicos de todas as idades e vai ocupar a Casa de Cultura José Bonifácio – Museu de Comunicação e Costumes, onde o serão realizados saraus ao pôr do sol, caminhadas poéticas, rodas de conversa, declamações de poesia e trovas ao pé do Baobá (Maria Gorda), além de atividades voltadas ao público infantojuvenil. A coordenadora do festival, Claudia Luna, ressalta que além de aprazível e bela, Paquetá tem ainda uma “alma cultural” capaz de reunir públicos, poetas e escritores de perfis diversificados. “Paquetá respira poesia. É uma ilha com alma cultural, e o evento é uma oportunidade de reunir poetas, escritores, contadores de histórias, estudantes, professores e moradores para celebrar a força transformadora da palavra”, afirma Claudia Luna. A festa literária valoriza a literatura nacional em suas diferentes linguagens e reforça o compromisso com a formação de leitores. Até o fim do ano, novas ações estão previstas dentro do “Festival Ponto com Letra – Escritores em Ação”, da ONG O Nosso Papel, entidade aprovada no edital Rio Capital Mundial do Livro 2025, título concedido pela UNESCO à cidade do Rio de Janeiro. Serviço: Festival Ponto com Letra – Escritores em Ação / XXII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores Local: Casa de Cultura José Bonifácio – Ilha de Paquetá Data: 03 a 06 de julho de 2025 Horário: Das 10h às 18h Entrada gratuita

Em julho, a programação do Teatro da UFF está recheada de espetáculos para todos os gostos, com comédia, poesia, dança e shows de música. O destaque do mês vai para o recital internacional de poesia e piano: Sinédoque, que reúne no palco o consagrado ator Ivo Canelas e o pianista João Vasco. Depois de passar por Paris, Tunísia, Cabo Verde e São Paulo, o espetáculo chega à UFF com uma fusão emocionante de poesia portuguesa contemporânea, entre os quais Alexandre O’Neill, Ruy Belo, Tiago Rodrigues e Margarida Vale de Gato, e música original ao vivo. O espetáculo acontece dia 16, às 19h. Os ingressos, R$30 e R$ 15, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. A peça tem classificação indicativa de 12 anos. Outros destaques são algumas das peças selecionadas pelo primeiro Edital de Chamada Pública de Artes Cênicas do Centro de artes UFF, que busca dar espaço para propostas de diferentes lugares, fortalecendo o vínculo com os territórios e com quem faz cultura no dia a dia. “A ideia é tornar o palco um lugar mais acessível e conectado com a sociedade e suas questões, contemporâneas e atemporais”, segundo Pedro Gradella, Coordenador de Artes do Centro de Artes UFF. Começando por A Guerra dos Bichos, baseado em documentos reais sobre a história da contravenção na cidade do Rio de Janeiro. A peça aborda os caminhos macabros das disputas de poder entre duas famílias tradicionais de bicheiros do Rio de Janeiro, explicitando a atuação das milícias nas estruturas sociais e políticas da cidade. O espetáculo acontece nos dias 4, 5 e 6 de junho, com sessões sexta, sábado e domingo, às 19h. Os ingressos, R$60 e R$ 30, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. A peça tem classificação indicativa de 18 anos. Dias 12 e 13, o envolvente espetáculo de dança-teatro Sob a Pele convida o espectador a se encantar com gestos e movimentos intensos e a percorrer uma jornada emocional sobre a complexidade da experiência humana. As sessões acontecem sábado e domingo às 19h. Os ingressos, R$30 e R$ 15, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. A peça tem classificação indicativa de 14 anos. De 25 a 27 de julho, às 20h e 19h, respectivamente, Ada Rogato, Clementina de Jesus e Nise da Silveira nos embalam com suas histórias costuradas em um espetáculo com objetos, sombras e sons, em Bordando Sombras. Bordamos nossas vidas, ponto a ponto. Tem vezes que precisamos desfazer a costura, voltar três pontos para aumentar um conto e alinhavar com firmeza. O espetáculo conta a história de cada uma e também de todas nós. Os ingressos, R$40 e R$ 20, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. A programação reserva ainda outras boas surpresas! Em apresentação única, dia 9 de julho, às 19h, o show Mercedes Sosa: A Voz dos Sem Voz leva ao palco a cantora hondurenha-brasileira Indiana Nomma, declarada pelo governo argentino e pelos herdeiros de Mercedes Sosa a representante oficial da maior voz da América Latina. Indiana Nomma se alia à sensibilidade do renomado violonista gaúcho André Pinto Siqueira, trazendo ao público um espetáculo com canções imortais como Gracias a La Vida, Volver a Los 17 Años, Los Hermanos, Alfonsina y El Mar, Sueños con Serpientes, entre outras. Os ingressos, R$60 e R$ 30, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. O show tem classificação indicativa livre. No dia seguinte, dia 10, às 20h, tem mais show de música! Tacy em Encontros marca o reencontro da artista e compositora Tacy com o público de Niterói. Acompanhada por sua banda, ela revisita canções dos álbuns O Manifesto da Canção, Quarto Mundo e do EP Som na Lata, além de apresentar músicas inéditas que apontam os rumos de sua nova fase artística. O show também celebra as parcerias que moldaram sua trajetória, com a participação especial da cantora Miriam Ruperti e do músico Daniel Oliveira, além de novas conexões como o compositor Cadu Canto e Claos Mózi. Uma noite para celebrar a canção, a poesia e a força dos encontros que constroem a artista. Os ingressos, R$30 e R$ 15, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. O show tem classificação indicativa livre. Fechando o mês entra em cena, em apresentação única, Carukango, espetáculo que tem como estrutura dramatúrgica textual a biografia dolíder quilombola, exemplo de resistência contra a escravidão negra e fundador do quilombo de Carukango na região Norte Fluminense. A sessão acontece quinta-feira, dia 31, às 19h. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do teatro 1h antes do início da apresentação. A peça tem classificação indicativa livre. Centro de Artes – Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói, RJ.

Estão abertas as inscrições de documentários para o Festival Visões do Mar: Festival Internacional de Documentários de Niterói, que acontecerá em Novembro. O festival é uma realização da plataforma de streaming Bombozila.com que tem sede em Niterói e também é a gestora da Casa Doc - espaço de cinema e tecnologia localizado em Piratininga. E propõe a ser mais que um evento de cinema: ser um chamado coletivo por justiça socioambiental. A programação reunirá filmes de todo o mundo que revelam a complexa e profunda relação entre os oceanos e a memória - pescadores, marisqueiras, povos indígenas costeiros, comunidades quilombolas, caiçaras, ambientalistas, historiadores, cientistas e arqueólogos, personagens reais que têm suas histórias de vida marcadas pela interação com o mar. As inscrições podem ser feitas no site do festival até o dia 30 de agosto. Clique no link a seguir para fazer sua inscrição e saber mais do festival. www.visoesdomar.com

Estão abertas as inscrições de documentários para o Festival Visões do Mar: Festival Internacional de Documentários de Niterói, que acontecerá em Novembro. O festival é uma realização da plataforma de streaming Bombozila.com que tem sede em Niterói e também é a gestora da Casa Doc - espaço de cinema e tecnologia localizado em Piratininga. E propõe a ser mais que um evento de cinema: ser um chamado coletivo por justiça socioambiental. A programação reunirá filmes de todo o mundo que revelam a complexa e profunda relação entre os oceanos e a memória - pescadores, marisqueiras, povos indígenas costeiros, comunidades quilombolas, caiçaras, ambientalistas, historiadores, cientistas e arqueólogos, personagens reais que têm suas histórias de vida marcadas pela interação com o mar. As inscrições podem ser feitas no site do festival até o dia 30 de agosto. Clique no link a seguir para fazer sua inscrição e saber mais do festival. www.visoesdomar.com

Não importa se é no início, no meio, na fase conturbada, no melhor momento ou no fim. Vai sempre existir uma música que te fará lembrar daquele caso de amor. São essas músicas que acompanham o relacionamento de Laura e Beto na comédia musical “Detalhes de Nós Dois”. Sucesso de crítica e público, o espetáculo fará apenas duas apresentações, nos dias 5 e 6 de julho, no Teatro Multiplan, na Barra da Tijuca. As sessões serão no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h30. Com texto de Pedro Henrique Lopes, direção geral de Diego Morais e direção musical de Tony Lucchesi, a peça celebra o amor com canções que marcaram gerações. Em cena, os atores Helga Nemetik e Pedro Henrique Lopes cantam clássicos como “Detalhes”, “Como é Grande o Meu Amor Por Você”, “De tanto amor”, “Emoções”, “Falando Sério”, entre muitas outras. “O “Detalhes de Nós Dois” traz um formato mais aproximado de conhecidos espetáculos off-broadway, que são compostos por dois atores, trazem temas mais cotidianos, linguagem mais casual, bem próxima do público e apresentam uma experiência de teatro musical completa, com gargalhadas e emoções garantidas”, conta o autor Pedro Henrique Lopes. “Por ser uma comédia com a história de um casal, o público de todas as idades vai se reconhecer em alguma das fases desse relacionamento e com certeza com várias músicas que embalaram esse amor”, promete. Os atores Helga Nemetik e Pedro Henrique Lopes dão vida aos personagens Laura e Beto que, depois de anos separados, decidem se reencontrar para dividir as últimas memórias deixadas num antigo apartamento. Na comédia musical romântica, o público vai se identificar com cada etapa do relacionamento dos dois, embalados pelas músicas gravadas numa fita cassete antiga que encontram lá. Muitas lembranças de todas as etapas do relacionamento vêm à tona para despertar as melhores emoções e gargalhadas. O primeiro encontro arrebatador, a conquista para o namoro, os altos e baixos do casamento, as situações inusitadas tentando salvar o relacionamento, até a dolorosa separação. Será que vai ter revival? “Uma boa história de amor se eterniza na memória através de sua trilha sonora. Em tempos de relacionamentos sem muitos vínculos, nós decidimos brincar no palco com essas memórias e lembrar de como é bom se apaixonar”, descreve o diretor Diego Morais. “Vamos tornar as inúmeras possibilidades do amor numa divertida comédia romântica musical para acalentar os corações dos eternos apaixonados, dos desiludidos ou dos que estão em busca de alguém”, completa. Serviço: Espetáculo: Detalhes de nós dois Temporada: 5 e 6 de julho de 2025 Teatro Multiplan (VillageMall): Av. das Américas, 3900 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ. Telefone: (21) 3030-9970 Dias e horários: Sábado, às 20h e domingo, às 19h30 Ingressos: Plateia vip: R$ 160 e R$ 80 (meia-entrada). Plateia: R$ 140 e R$ 70 (meia- entrada). Plateia superior: R$ 120 e R$ 60 (meia-entrada). Frisas e camarotes: R$ 100 e R$ 50 (meia-entrada). Lotação: 1.000 lugares Duração: 1h40 Classificação etária: 12 anos Funcionamento da Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h, e domingo, das 13h às 20h Vendas Online: https://bileto.sympla.com.br/event/106592/d/319485