
A Constituição Federal, dentre os direitos fundamentais e suas garantias sociais traz, além de muitos outros, o Direito à Cultura e ao Lazer. No Brasil, o Direito à Cultura é previsto na Carta Magna como um direito fundamental do cidadão. Segundo ela, cabe ao Poder Público possibilitar efetivamente a todos a fruição dos direitos culturais, mediante a adoção de políticas públicas que promovam o acesso aos bens culturais, a proteção ao patrimônio cultural, o reconhecimento e proteção dos direitos de propriedade intelectual bem como o de livre expressão e criação. O direito à cultura é uma eficácia da garantia social ao lazer, uma vez que impõe como competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a proteção aos bens de valor histórico e artístico e a promoção ao meio de acesso à cultura, educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação, não perdendo de vista o esporte, como um meio de lazer. Muito embora o lazer e a cultura, na prática, tenham se mostrado direitos relegados ao segundo plano em relação aos demais direitos fundamentais e sociais, eles tangenciam diversas áreas das garantias sociais e individuais, a exemplo do direito à educação, trabalho, segurança, proteção à infância, direitos autorais e artísticos. E portanto, a garantia social ao lazer é abarcada no próprio Direito à Cultura. O Direito da Cultura e Entretenimento pode ser traduzido então como um direito fundamental, como uma garantia social, onde é aplicado às atividades culturais e desportivas, com o objetivo de proporcionar segurança jurídica e garantir o respeito às leis no desenvolvimento das artes e dos esportes, bem como promover seu acesso à sociedade. Não há dúvidas que a Lei de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) e a Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685/93) possibilitaram a amplitude das políticas públicas relacionadas à cultura, lazer e esporte, a exemplo do PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. As leis surgiram com o escopo de incentivar o investimento em cultura em troca, a princípio, de incentivos fiscais, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiria estimulada a patrocinar eventos culturais, uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público. Com a Lei Rouanet surgiram três formas possíveis de incentivo no país: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e o Incentivo a Projetos Culturais por meio de renúncia fiscal (Mecenato). Ocorre contudo, que com o tempo a lei foi ficando defasada, além de ter sido totalmente mitigada com a implementação de Medidas Provisórias e destinação de recursos divergentes daqueles do mercado artístico, cultural e desportivo. O surgimento da internet, equilíbrio na inflação, mudança do contexto artístico, cultural, político e econômico do Brasil para o mundo, fez como que o Ministério da Cultura, incentivasse uma mudança, surgindo então o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura (Projeto de Lei nº 6722/2010), que veio a alterar a Lei Rouanet. O apoio do Ministério da Cultura aos projetos culturais por meio da Lei Federal e também por editais para projetos específicos, lançados periodicamente, valoriza a diversidade e o acesso à cultura, como um direito de todos dentro da democracia e ampliando a liberdade de expressão. Hoje a cultura tornou-se uma economia estratégica no mundo, que depende não só do investimento público como do privado. O acesso à cultura e ao lazer está diretamente ligado a um novo ciclo de desenvolvimento do país: a universalização do acesso, diversidade cultural, desenvolvimento da economia e cultura. Não se perca de vista a realização da Copa e das Olimpíadas, por exemplo, que levam as empresas a injetarem um maior investimento nos atletas, assim como nos eventos culturais nas localidades onde são realizados. Em meio a esse turbilhão de direitos e garantias fundamentais, mesmo com o esforço do Governo nas diversas tentativas de implementação de políticas públicas, válido destacar que, embora levado a segundo plano, o Direito da Cultura e Entretenimento em verdade está saindo nesta zona de “sub-direito”, para se lançar como uma potencial garantia jurídica. Afora as políticas públicas e ações do governo, que podem ser exigidas a partir de uma Ação Popular, ou em um litígio casuístico, as ações de empresários como realização de eventos por produtores culturais no Brasil, também são alvos de lide, demandas judiciais tanto públicas como privadas. Festivais de artes, espetáculos, shows e festas, estão sujeitos a uma série de controles e restrições, o que ocasiona grande impacto urbanístico e ambiental, e por envolverem interesses de uma grande gama de categorias especiais, como, por exemplo, crianças, adolescentes, consumidores, estudantes, entre outras, exigem um amplo conhecimento nas diversas áreas jurídicas, além de abrangerem um grande número de leis esparsas das mais diversas naturezas; algumas locais, outras estaduais e nacionais, que têm que ser conhecidas por todos aqueles que se propõem e se dedicam à realização de eventos no país. Pode-se concluir que o Direito da Cultura e Entretenimento não só tem espaço no mundo jurídico como reina em diversas áreas que burocratizam e disciplinam a arte, cultura, lazer, o esporte, educação e quantos ramos forem necessários para se garantir a efetividade do exercício da garantia constitucional, seja a um cidadão comum, como ao empresário. Por Suzana Fortuna


No dia 20 de novembro, quinta-feira, a Casa da Tia Ciata realizará uma edição especial do já tradicional Cortejo da Tia Ciata, em celebração ao Mês da Consciência Negra no Rio de Janeiro. A programação terá início às 10h, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, com uma sequência vibrante de apresentações culturais e um cortejo que promete emocionar o público ao percorrer a Avenida Presidente Vargas. O evento contará com atrações como grupos de afoxé, escolas de samba mirins, maracatu e demais grupos afros. O encerramento fica por conta do Samba da Cabaça, no retorno ao Calouste. Para os organizadores, o evento representa um marco importante na luta contra o racismo e a valorização da cultura afro-brasileira. "A Tia Ciata foi uma pioneira em transformar sua casa em um espaço de acolhimento, arte e resistência. O cortejo que leva seu nome é uma continuidade dessa tradição de valorização da cultura negra e da resistência através da arte, principalmente neste ano em que celebramos seus 100 anos", destaca Gracy Mary Moreira, gestora da Organização dos Remanescentes da Tia Ciata (ORTC) e espaço cultural. Bisneta de Tia Ciata. Na manhã, as baianas, com suas roupas tradicionais e toda a sua elegância, serão organizadas em destaque, honrando a tradição e a ancestralidade afro-brasileira. Ao meio-dia, terá início a formação do Cortejo da Tia Ciata, que desfilará pela Avenida Presidente Vargas. Durante o percurso, o cortejo levará o público por um passeio histórico e cultural, resgatando memórias e celebrando a resistência da população negra carioca, que teve em Tia Ciata uma de suas figuras mais emblemáticas. A duração prevista do cortejo é de 1 hora e 50 minutos, com retorno ao Centro de Artes Calouste Gulbenkian. De volta ao Calouste, a partir das 14h, será realizado o Samba da Cabaça, um dos momentos mais aguardados da programação. Na roda de samba que é uma homenagem ao candomblé e à cultura afro-brasileira, celebrando as tradições musicais que Tia Ciata ajudou a preservar e difundir. O evento seguirá até às 16h, reunindo sambistas, músicos e admiradores da cultura popular carioca. “O Cortejo da Tia Ciata é mais do que uma celebração cultural; é um movimento de resistência e afirmação da identidade negra no Rio de Janeiro. Organizado pela Casa da Tia Ciata, o evento busca preservar e difundir a memória de Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, uma das principais figuras da Pequena África carioca e considerada uma das matriarcas do samba”, explica Gracy Mary Moreira. Com uma programação rica e diversa, o evento promete atrair um público variado, desde admiradores do samba e da cultura popular até estudiosos e pesquisadores interessados em aprender mais sobre as raízes da cultura afro-brasileira. Sobre a Casa da Tia Ciata Fundada pela Organização dos Remanescentes da Tia Ciata (ORTC), a instituição leva o nome de Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, ialorixá, liderança comunitária e figura central na origem do samba carioca. Mais do que um espaço físico, a Casa representa um quilombo urbano vivo, que conecta saberes ancestrais, arte e tecnologia. Entre as principais novidades do ano, a Casa lançou o jogo interativo “Ciatinha na Pequena África”, desenvolvido com patrocínio da Prefeitura do Rio e lançado no primeiro semestre. O game em 3D transporta os jogadores para o Rio do início do século XX, com uma narrativa que mistura aventura e história, passando por personagens como Tia Ciata e Tia Sadata. O jogo é gratuito e está disponível no Google Play e em eventos parceiros. Além das novidades digitais, a Casa mantém uma programação diversa e gratuita, com vivências de jongo e capoeira, rodas de conversa, caminhadas guiadas pela Pequena África e oficinas culturais. A proposta é aproximar diferentes gerações das raízes culturais negras, fortalecendo vínculos comunitários e celebrando a potência do território. SERVIÇO Cortejo da Tia Ciata Data: 20 de novembro de 2025 Horário: Das 10h às 17h Local de Início: Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Rua Benedito Hipólito, 125, Centro, Rio de Janeiro Trajeto: Saída do Calouste Gulbenkian, desfile pela Avenida Presidente Vargas e retorno ao Calouste Entrada: Gratuita

A União Brasileira de Compositores (UBC) e a Pró-Música Brasil, ao lado de representantes da indústria criativa, lançam a campanha “Toda criação tem dono. Quem usa, paga”, iniciativa que une cultura, direito autoral e economia criativa em torno de um mesmo objetivo: garantir que a revolução da inteligência artificial aconteça com transparência, remuneração justa e respeito a quem cria. O movimento chega ao público com um convite direto para que as pessoas assinem uma petição no site oficial da campanha, pressionando por um marco regulatório que proteja a criação humana no ambiente digital e assegure a sustentabilidade de quem vive da própria arte. Confira os detalhes e participe da campanha através do link: todacriacaotemdono.com.br Logo na largada, a campanha ganha força com o apoio de artistas de diferentes gerações e perfis. “Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas”, afirma Marisa Monte, sublinhando que o debate não é contra a inovação, mas a favor de regras claras. Marina Sena chama atenção para o desequilíbrio econômico ao lembrar que “se há empresas ganhando bilhões, precisam arcar com as consequências”. Já Caetano Veloso ressalta a urgência do tema: “É urgente garantir condições éticas para o uso da inteligência artificial no Brasil.” Um dos pilares da campanha é esclarecer que a tecnologia de IA não é, em si, o problema. Pelo contrário: a inteligência artificial pode – e deve – ser ferramenta de inovação e instrumento do processo criativo. O ponto de tensão surge quando grandes empresas se apropriam de criações humanas sem autorização, sem transparência e sem pagamento, tratando obras, interpretações e produções artísticas como se fossem apenas dados disponíveis, e não resultado de trabalho intelectual, investimento e risco. Sem uma regulamentação clara, o cenário tende a se agravar. Criadores e demais titulares de direitos autorais e conexos não têm controle sobre como suas obras são usadas, enquanto empresas de IA podem treinar modelos com catálogos inteiros de obras protegidas sem pedir autorização nem remunerar ninguém. Com isso, o mercado da criação humana tem sua sustentabilidade ameaçada, a diversidade cultural corre o risco de ser empobrecida e toda a cadeia da economia criativa – de compositores e intérpretes a produtores, selos, editoras, plataformas de conteúdo e serviços profissionais – passa a operar em desvantagem em relação a grandes grupos tecnológicos. A campanha parte de uma ideia simples e poderosa: a arte revela o que ainda não existe, escreve o que ainda não tem nome, canta o que a alma não sabe calar. Cada acorde, cada verso, cada tela que chega ao mundo nasceu do trabalho de uma pessoa que tentou, errou, se atreveu e criou. Quando essas criações são tratadas apenas como insumo bruto para alimentar algoritmos, sem perguntar, sem pagar, sem respeitar, não é apenas o artista que perde: é a própria cultura, a memória coletiva, a pluralidade de vozes e experiências que moldam uma sociedade. Na prática, “Toda criação tem dono. Quem usa, paga” pede que seja construído um marco regulatório que exija transparência das ferramentas de IA e das grandes plataformas, obrigando-as a declarar o uso de obras protegidas em treinamentos e ofertas de serviços, e a firmar contratos ou pagar licenças sempre que houver utilização. Defende que titulares de direitos autorais e conexos tenham o poder de autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, que haja clareza total sobre quais fontes são utilizadas, quando e como as criações são usadas, e que, se uma música está treinando e alimentando padrões de algoritmos que geram lucro, seus titulares recebam parte desse retorno. Em síntese, o pedido é que a tecnologia caminhe ao lado de quem cria, e não se sobreponha aos criadores. Ao articular entidades centrais do ecossistema da música, artistas de grande relevância e um chamamento direto à sociedade, a campanha se posiciona como um movimento de cultura e de negócios ao mesmo tempo: defende a integridade da arte e a viabilidade econômica de toda uma cadeia produtiva que movimenta emprego, investimento, exportação de ativos intangíveis de construção de reputação para o Brasil no cenário global. A partir de 17 de novembro, o público poderá aderir à causa assinando a petição no site oficial da campanha. A expectativa é envolver não apenas profissionais da música, mas também outros setores da economia criativa, consumidores, empreendedores, formuladores de políticas públicas e o próprio mercado de tecnologia em torno de um pacto mínimo: no mundo físico ou digital, toda criação tem dono – e quem usa, paga.

O sucesso off-Broadway “Mães, o Musical” (Motherhood, the Musical) chegou ao Teatro das Artes, no Rio de Janeiro, para uma temporada especial até o dia 14 de dezembro. Com 1h30 de duração, a montagem convida o público a se emocionar e dar boas risadas ao mergulhar, com leveza e irreverência, nas muitas facetas da maternidade, em um espetáculo repleto de humor, música e identificação. “A motivação para produzir o espetáculo Mães nasceu da minha própria experiência: ser mãe de dois filhos e viver a maternidade de forma tardia, aos 56 anos, despertou em mim uma vontade profunda de falar sobre esse universo com leveza, humor e, acima de tudo, verdade. Mães é uma comédia inteligente e sensível sobre um tema que todo mundo conhece. Quem ainda não viveu a maternidade, provavelmente viverá e quem não viver, certamente acompanhou de perto a trajetória da própria mãe. É um assunto que toca a todos. O espetáculo é uma celebração da vida real, daquelas mulheres que encaram os desafios da maternidade com amor, exaustão e, claro, uma boa dose de riso”, conta Claudia Raia. A narrativa se passa durante um chá de bebê, onde amigas compartilham suas experiências e desafios como mães. Dani, grávida do primeiro filho, recebe as amigas Júlia, mãe e advogada workaholic; Márcia, mãe de cinco filhos; e Tina, uma mãe separada que tenta equilibrar trabalho, família e divórcio. Com canções originais no estilo pop/rock, o musical oferece um olhar afetuoso e bem-humorado sobre a maternidade em todas as suas fases e idades. A comédia aborda temas universais sobre a maternidade, trazendo reflexões sobre os desafios e as alegrias dessa jornada. SERVIÇO • Mães, o Musical • Sessões • Sexta e sábado, às 20h • Domingos às 18h • Local: Teatro das Artes (Shopping da Gávea, 2º Andar | R. Marquês de São Vicente, 52 – Lj 264 / Gávea – Rio de Janeiro

A exposição “Carmen, Embaixatriz do Samba” vai estrear no Centro Cultural João Nogueira - Imperator, na próxima terça-feira, 18, com uma homenagem vibrante à trajetória cinematográfica e artística da Pequena Notável. O evento é gratuito e marca uma parceria entre o Imperator e o Museu Carmen Miranda, dois equipamentos culturais administrados pela Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). A mostra revela o início da carreira internacional de Carmen Miranda, destacando sua presença marcante no cinema e sua influência na cultura brasileira e mundial. Entre os itens expostos, estão recriações de figurinos icônicos usados em filmes de sucesso, como Banana da Terra (1939) e Serenata Tropical (1940), além do traje da famosa apresentação no Cassino da Urca, que consagrou Carmen como a inesquecível Brazilian Bombshell. “A trajetória de Carmen Miranda e sua contribuição para a popularização do samba são uma inspiração. Essa exposição no Imperator reforça o intercâmbio cultural entre os equipamentos da Funarj, promovendo arte de forma acessível em todo o Rio de Janeiro”, disse Jackson Emerick, presidente da Funarj. Exposição inédita da máscara mortuária Com curadoria da equipe do museu, o grande destaque do acervo é a reprodução em 3D da máscara mortuária de Carmen Miranda, um recurso inédito que aproxima o visitante de forma sensível e respeitosa da memória da cantora. O público também vai poder apreciar fotografias, discos, partituras, revistas e objetos originais que compõem a trajetória da artista. “Com apoio do Museu de Ciências da Terra, fizemos as imagens em 3D e uma impressão da máscara mortuária idêntica à original. Então, hoje temos uma réplica do item e, por isso, ele vai poder ser exposto pela primeira vez fora do museu”, disse Chris Aguiar, diretora do Museu Carmen Miranda. Em especial, a exposição evidencia a evolução do visual da baiana estilizada, símbolo de identidade e expressão cultural marcado por Carmen Miranda. O projeto visa ressaltar o impacto cultural da artista não apenas para a música brasileira, mas também para a moda. Serviço Evento: Estreia da exposição “Carmen, Embaixatriz do Samba” Data: 18/11/2025, às 17h Entrada: Gratuita Local: Centro Cultural João Nogueira – Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 - Méier, Rio de Janeiro - RJ)

Nesta terça (18) a Sala Nelson Pereira dos Santos será palco da abertura oficial do Festival Internacional de Documentários Visões do Mar, em uma noite que une celebração, memória e cinema. A programação se inicia com cerimônia de abertura e dispositivo de autoridades, seguida pelo lançamento de dois curtas-metragens produzidos por aprendizes audiovisuais do curso Imagens do Futuro. Na sequência, haverá a apresentação oficial do festival, que compartilhará sua missão em torno do debate sobre os oceanos e suas comunidades costeiras. O ponto alto da noite será a exibição do longa-documentário "A Story of Bones" (1h35), dirigido por Joseph Curran e Dominic Aubrey de Vere, que acompanha a trajetória de Annina van Neel. Ao trabalhar na construção de um aeroporto na Ilha de Santa Helena (território ultramarino britânico), Annina descobre uma vala comum com cerca de 9.000 africanos que foram levados escravizados para ilha e, junto à preservacionista Peggy King Jorde e à comunidade local, trava uma luta pela memória e dignidade dessas vidas, enfrentando o legado colonial britânico e suas marcas no presente. O evento contará ainda com a apresentação de mergulhadores do Instituto AfroOrigens, trazendo reflexões sobre arqueologia subaquática de navios escravocratas, e a importância da recuperação de histórias que estão guardadas pelos oceanos. O evento na Sala Nelson abre os trabalhos do festival que acontecerá ao longo de uma semana em diversos espaços de cinema e cultura de Niterói. Serviço Abertura do Festival Internacional de Documentários Visões do Mar Data: Terça-feira, 18 de novembro de 2025 Horários: 19h Classificação Indicativa: Livre Duração: 120min Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Av. Visconde do Rio Branco, 880 - São Domingos, Niterói

Referência mundial no repertório clássico, o Ballet Clássico de São Petersburgo desembarca no Brasil para uma turnê por quatro capitais, apresentando pela primeira vez no país a sua aclamada produção de “O Quebra-Nozes”, em dois atos, com participação especial do astro Alexander Volchkov. Com coreografia fiel à tradição russa e cenários e figurinos deslumbrantes, a montagem revive a magia natalina do clássico de Tchaikovsky, conduzindo o público da festa de Natal de Clara ao Reino dos Doces, em uma celebração de virtuosismo técnico, musicalidade e poesia cênica. A presença de Alexander Volchkov – premier do Ballet Bolshoi e um dos mais bailarinos do mundo, como convidado – adiciona brilho extra aos grandes pas de deux, elevando a experiência a um patamar raríssimo nos palcos brasileiros. “Apresentar ‘O Quebra-Nozes’ ao público do Brasil com nosso selo artístico é uma alegria imensa. É um balé que fala à criança que existe em todos nós, com música sublime e dança cristalina”, afirma a direção do Ballet Clássico de São Petersburgo. Sobre o espetáculo Título: Ballet Clássico de São Petersburgo - O Quebra-Nozes Música: Piotr I. Tchaikovsky Coreografia e estilo: tradição russa clássica (a partir de Marius Petipa/Lev Ivanov) Elenco: solistas e corpo de baile do Ballet Clássico de São Petersburgo Participação especial: Alexander Volchkov Duração aproximada: 2h (com um intervalo de 15 minutos) Classificação indicativa: Livre Destaques artísticos Grand Pas de Deux do 2º ato com presença de Alexander Volchkov Corpo de ballet numeroso, seguindo a escola russa em uníssono impecável Cenografia e figurinos de época que recriam o lirismo do conto de Hoffmann Trilha sinfônica com a partitura integral de Tchaikovsky Sinopse - Na noite de Natal, Clara ganha de presente um quebra-nozes que, à meia-noite, ganha vida e a conduz por uma jornada encantada. Após a batalha contra o Rei dos Ratos, Clara e seu Príncipe viajam ao Reino dos Doces, onde são recebidos pela Fada Açucarada e celebrados com variações de danças do mundo. Ao som inesquecível de Tchaikovsky, “O Quebra-Nozes” é um rito de passagem sobre sonhos, coragem e fantasia. Apresentação no dia 20 de novembro - quinta Abertura dos portões: 18h Local: Qualistage Endereço: Avenida Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ Classificação: Livre. Menores de 12 anos, somente acompanhado dos pais ou responsável legal A partir de R$ 80,00 Ingressos no: https://qualistage.com.br/ballet-classico-de-sao-petersburgo Bilheteria Oficial: Shopping Via Parque - Av. Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca - RJ / De Segunda a Sábado das 11h às 20h / Domingo e Feriados das 13h às 20h - Em dias de shows o horário de atendimento sofre alterações. Confira a programação do local. Capacidade: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas O espaço possui acessibilidade

O corpo humano sempre foi movimento. Mas o que acontece quando ele se rende à imobilidade da vida digital? É a partir dessa pergunta que nasce CORPO.COM, espetáculo da Cia de La Mancha, atualmente em cartaz no Sesc Tijuca até 23 de novembro. A obra une teatro de animação e tecnologia para refletir sobre o que nos torna humanos em tempos de intensa digitalização. A montagem parte da relação entre uma atriz, um bonequeiro, um boneco em escala humana e estruturas cênicas móveis para investigar a potência das estruturas corporais: seus gestos, sua festa, sua capacidade de existir além das telas. CORPO.COM não é um manifesto contra a tecnologia, mas um convite para revisitar nossas anatomias a fim de relembrar nossas potências. Uma experiência cênica inovadora Com recursos técnicos inéditos no Brasil, a cenografia e os dispositivos de cena foram criados a partir de impressão 3D de baixo custo, e pesquisa em automação e robótica por microcontroladores. Estruturas móveis, inspiradas na matemática e na engenharia, transformam o espaço ao vivo diante da plateia. Um desses objetos principais é a esfera de Hoberman, uma estrutura cinética que se expande e se contrai durante a ação, criando um ambiente imersivo e vivo. O boneco que divide o palco com os atores também nasceu do universo digital: modelado em softwares 3D, inspirado em diagramas matemáticos de Voronoi e impresso do tamanho de uma pessoa, ele ganha alma e movimento por meio da manipulação humana, e torna visível a ligação entre mecânica e organismo. Por que falar sobre corpo hoje Vivemos uma era em que tecnologia e biologia se misturam. A peça teatral CORPO.COM parte desse cenário para questionar: o que ainda nos torna humanos? O que deixamos para trás ao entregar nossos corpos às máquinas? A cena se constrói entre reflexão e inovação visual, aproximando ciência e arte em um mesmo espaço. SERVIÇO Espetáculo: CORPO.COM Local: Teatro II – Sesc Tijuca – Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, Rio de Janeiro Temporada: 30 de outubro a 23 de novembro de 2025 Estreia: 30 de outubro de 2025 Dias e horários: De quinta-feira a sábado às 19h. Domingo às 18h. Valores: Grátis (PCG) – Programa de Comprometimento e Gratuidade do Sesc – R$ 10 (habilitado Sesc) – R$ 15 (meia-entrada e conveniado) – R$ 30 (Inteira)

O corpo humano sempre foi movimento. Mas o que acontece quando ele se rende à imobilidade da vida digital? É a partir dessa pergunta que nasce CORPO.COM, espetáculo da Cia de La Mancha, atualmente em cartaz no Sesc Tijuca até 23 de novembro. A obra une teatro de animação e tecnologia para refletir sobre o que nos torna humanos em tempos de intensa digitalização. A montagem parte da relação entre uma atriz, um bonequeiro, um boneco em escala humana e estruturas cênicas móveis para investigar a potência das estruturas corporais: seus gestos, sua festa, sua capacidade de existir além das telas. CORPO.COM não é um manifesto contra a tecnologia, mas um convite para revisitar nossas anatomias a fim de relembrar nossas potências. Uma experiência cênica inovadora Com recursos técnicos inéditos no Brasil, a cenografia e os dispositivos de cena foram criados a partir de impressão 3D de baixo custo, e pesquisa em automação e robótica por microcontroladores. Estruturas móveis, inspiradas na matemática e na engenharia, transformam o espaço ao vivo diante da plateia. Um desses objetos principais é a esfera de Hoberman, uma estrutura cinética que se expande e se contrai durante a ação, criando um ambiente imersivo e vivo. O boneco que divide o palco com os atores também nasceu do universo digital: modelado em softwares 3D, inspirado em diagramas matemáticos de Voronoi e impresso do tamanho de uma pessoa, ele ganha alma e movimento por meio da manipulação humana, e torna visível a ligação entre mecânica e organismo. Por que falar sobre corpo hoje Vivemos uma era em que tecnologia e biologia se misturam. A peça teatral CORPO.COM parte desse cenário para questionar: o que ainda nos torna humanos? O que deixamos para trás ao entregar nossos corpos às máquinas? A cena se constrói entre reflexão e inovação visual, aproximando ciência e arte em um mesmo espaço. SERVIÇO Espetáculo: CORPO.COM Local: Teatro II – Sesc Tijuca – Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, Rio de Janeiro Temporada: 30 de outubro a 23 de novembro de 2025 Estreia: 30 de outubro de 2025 Dias e horários: De quinta-feira a sábado às 19h. Domingo às 18h. Valores: Grátis (PCG) – Programa de Comprometimento e Gratuidade do Sesc – R$ 10 (habilitado Sesc) – R$ 15 (meia-entrada e conveniado) – R$ 30 (Inteira)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva envia, na segunda-feira (17), o texto do novo Plano Nacional de Cultura (PNC) para apreciação do Congresso Nacional. Uma cerimônia no Palácio do Planalto, a partir das 10h, marcará a iniciativa do Executivo. O documento vai orientar as políticas culturais do país pelos próximos 10 anos. Segundo divulgação do governo, o plano reafirma a cultura como política de Estado e pilar estratégico da democracia, da soberania e de um desenvolvimento socialmente justo. “O Brasil volta a ter um Plano Nacional de Cultura construído com a escuta do povo. Estamos reafirmando que cultura é direito, é desenvolvimento e é o coração da nossa democracia”, destaca a ministra Margareth Menezes, que estará na solenidade no Palácio do Planalto. Estão confirmadas também as participações de agentes territoriais e representantes dos comitês de cultura de todo o Brasil, integrantes do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), que simbolizam a participação popular e o compromisso coletivo com a construção de políticas culturais democráticas e acessíveis. Pacto federativo No evento, Lula também deve assinar o decreto que cria a Comissão Intergestores Tripartite (CIT). A ideia é que essa decisão proporcione uma pactuação federativa na implementação de políticas públicas de cultura para o país. Essa Comissão Intergestores Tripartite será, segundo o governo, o espaço permanente de diálogo entre União, estados e municípios, ao fortalecer a governança federativa e a cooperação entre gestores públicos de cultura.

Um dos artistas mais populares do Brasil, Renato Aragão dispensa apresentações. Ícone da comédia brasileira, recordista de bilheteria no cinema e de audiência na televisão, ele receberá uma homenagem à altura de seu currículo no dia em que completa 91 anos. De 13 a 18 de janeiro, o novo Teatro Opus Città receberá seis apresentações de ‘Os Saltimbancos Trapalhões – In Concert’, espetáculo dirigido pela dupla Charles Möeller & Claudio Botelho que reunirá Renato com Orquestra Sinfônica sob regência do maestro Leonardo Randolfo. Em cena, eles terão a companhia de Malu Rodrigues, Marcelo Serrado, Adriana Garambone, Fernando Caruso, Rafael Aragão, Grupo Dó Ré Mi e um grande elenco. É uma versão em concerto (em que a história é cantada e contada) do clássico ‘Os Saltimbancos Trapalhões’, filme de 1981 que marcou gerações e eternizou hits como ‘Piruetas’, ‘História de uma Gata’, ‘Minha Canção’ e ‘Hollywood’. O longa foi inspirado na peça ‘Os Saltimbancos’, dos italianos Sergio Bardotti e Luis Enriquez, compositores das canções que ganharam letras em português de Chico Buarque. Em 2014, Charles Möeller & Claudio Botelho transformaram ‘Os Saltimbancos Trapalhões’ em um espetáculo de Teatro Musical que marcou a primeira vez de Renato Aragão em um espetáculo teatral aos 79 anos. Desta vez, a montagem ganha uma nova versão em que um narrador (Claudio Botelho) irá contar toda a história e as aventuras do eterno personagem Didi em um circo cujo dono se incomoda com seu sucesso popular. Apresentações: Teatro Opus Città – Barra da Tijuca De 13 a 18 de janeiro de 2026 Terça a sexta às 20h | Sábado e domingo às 16h Duração: 70 minutos Classificação: livre Preços: Plateia = R$200,00 inteira / R$100,00 meia Camarote = R$150,00 inteira / R$75,00 meia Frisa = R$100,00 inteira / R$50,00 meia Balcão Nobre = R$45,00 inteira / R$22,50 meia

