
A Constituição Federal, dentre os direitos fundamentais e suas garantias sociais traz, além de muitos outros, o Direito à Cultura e ao Lazer. No Brasil, o Direito à Cultura é previsto na Carta Magna como um direito fundamental do cidadão. Segundo ela, cabe ao Poder Público possibilitar efetivamente a todos a fruição dos direitos culturais, mediante a adoção de políticas públicas que promovam o acesso aos bens culturais, a proteção ao patrimônio cultural, o reconhecimento e proteção dos direitos de propriedade intelectual bem como o de livre expressão e criação. O direito à cultura é uma eficácia da garantia social ao lazer, uma vez que impõe como competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a proteção aos bens de valor histórico e artístico e a promoção ao meio de acesso à cultura, educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação, não perdendo de vista o esporte, como um meio de lazer. Muito embora o lazer e a cultura, na prática, tenham se mostrado direitos relegados ao segundo plano em relação aos demais direitos fundamentais e sociais, eles tangenciam diversas áreas das garantias sociais e individuais, a exemplo do direito à educação, trabalho, segurança, proteção à infância, direitos autorais e artísticos. E portanto, a garantia social ao lazer é abarcada no próprio Direito à Cultura. O Direito da Cultura e Entretenimento pode ser traduzido então como um direito fundamental, como uma garantia social, onde é aplicado às atividades culturais e desportivas, com o objetivo de proporcionar segurança jurídica e garantir o respeito às leis no desenvolvimento das artes e dos esportes, bem como promover seu acesso à sociedade. Não há dúvidas que a Lei de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) e a Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685/93) possibilitaram a amplitude das políticas públicas relacionadas à cultura, lazer e esporte, a exemplo do PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. As leis surgiram com o escopo de incentivar o investimento em cultura em troca, a princípio, de incentivos fiscais, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiria estimulada a patrocinar eventos culturais, uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público. Com a Lei Rouanet surgiram três formas possíveis de incentivo no país: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e o Incentivo a Projetos Culturais por meio de renúncia fiscal (Mecenato). Ocorre contudo, que com o tempo a lei foi ficando defasada, além de ter sido totalmente mitigada com a implementação de Medidas Provisórias e destinação de recursos divergentes daqueles do mercado artístico, cultural e desportivo. O surgimento da internet, equilíbrio na inflação, mudança do contexto artístico, cultural, político e econômico do Brasil para o mundo, fez como que o Ministério da Cultura, incentivasse uma mudança, surgindo então o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura (Projeto de Lei nº 6722/2010), que veio a alterar a Lei Rouanet. O apoio do Ministério da Cultura aos projetos culturais por meio da Lei Federal e também por editais para projetos específicos, lançados periodicamente, valoriza a diversidade e o acesso à cultura, como um direito de todos dentro da democracia e ampliando a liberdade de expressão. Hoje a cultura tornou-se uma economia estratégica no mundo, que depende não só do investimento público como do privado. O acesso à cultura e ao lazer está diretamente ligado a um novo ciclo de desenvolvimento do país: a universalização do acesso, diversidade cultural, desenvolvimento da economia e cultura. Não se perca de vista a realização da Copa e das Olimpíadas, por exemplo, que levam as empresas a injetarem um maior investimento nos atletas, assim como nos eventos culturais nas localidades onde são realizados. Em meio a esse turbilhão de direitos e garantias fundamentais, mesmo com o esforço do Governo nas diversas tentativas de implementação de políticas públicas, válido destacar que, embora levado a segundo plano, o Direito da Cultura e Entretenimento em verdade está saindo nesta zona de “sub-direito”, para se lançar como uma potencial garantia jurídica. Afora as políticas públicas e ações do governo, que podem ser exigidas a partir de uma Ação Popular, ou em um litígio casuístico, as ações de empresários como realização de eventos por produtores culturais no Brasil, também são alvos de lide, demandas judiciais tanto públicas como privadas. Festivais de artes, espetáculos, shows e festas, estão sujeitos a uma série de controles e restrições, o que ocasiona grande impacto urbanístico e ambiental, e por envolverem interesses de uma grande gama de categorias especiais, como, por exemplo, crianças, adolescentes, consumidores, estudantes, entre outras, exigem um amplo conhecimento nas diversas áreas jurídicas, além de abrangerem um grande número de leis esparsas das mais diversas naturezas; algumas locais, outras estaduais e nacionais, que têm que ser conhecidas por todos aqueles que se propõem e se dedicam à realização de eventos no país. Pode-se concluir que o Direito da Cultura e Entretenimento não só tem espaço no mundo jurídico como reina em diversas áreas que burocratizam e disciplinam a arte, cultura, lazer, o esporte, educação e quantos ramos forem necessários para se garantir a efetividade do exercício da garantia constitucional, seja a um cidadão comum, como ao empresário. Por Suzana Fortuna

A Prefeitura de Niterói vai lançar, nesta quarta-feira (21), dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. As inscrições ficam abertas até 2 de junho e acontecem de forma totalmente online, gratuita e simplificada. As chamadas públicas, que são realizadas através por meio da Secretaria Municipal das Culturas (SMC), integram a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e reafirmam o compromisso da gestão municipal com o direito à cultura. “Tornar permanente a Política Nacional Aldir Blanc é de extrema importância e gera muita expectativa para todo o setor. Essa lei surgiu como forma de nos reestruturamos e, agora, fico feliz de acompanhar na linha da frente ela se transformar em caminho para a continuidade e para a estruturação do meio cultural. A cultura, além de ser importante para a memória, para a afetividade, para a autoestima e para a identidade da cidade, é também um vetor da economia de Niterói. Esses recursos não são gastos, são investimentos.”, reforçou Rodrigo Neves, prefeito de Niterói. O Edital Prêmios Cultura Viva vai destinar R$ 760 mil para reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e pessoas trans. Já o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura vai destinar R$ 2.250.000,00 (dois milhões, duzentos e cinquenta mil reais) para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Os projetos serão selecionados em três faixas de valor, conforme seu porte: R$30 mil para 18 projetos, R$50 mil reais para 15 projetos e R$80 mil reais para 12 projetos. As propostas podem abranger as mais variadas expressões culturais, incluindo música, teatro, dança, literatura, circo, cultura popular, afro-brasileira e indígena, gastronomia, artes visuais, entre outras. Os editais também serão disponibilizados em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. “A gente tem trabalhado com muita dedicação para garantir o direito à cultura em Niterói. Isso passa pelos editais, que são a forma mais transparente e segura de democratizar os recursos de ponta a ponta, para todos os fazedores de cultura da cidade. Além dos editais da PNAB que, com muito orgulho, abrimos hoje, Niterói, historicamente, conta com diversos outros editais com recursos próprios, que mantêm viva e potente a nossa produção cultural. Somos uma cidade de referência na execução de políticas culturais estruturantes, alcançando na prática suas três dimensões: simbólica, econômica e cidadã. Esse investimento reforça mais uma vez nosso compromisso”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. Segundo o secretário, outra boa notícia que vai garantir mais recursos para o setor cultural da cidade é que o termo de adesão para a PNAB de 2025 em Niterói, já está aprovado pelo Ministério da Cultura: “Isso assegura um investimento de mais de R$3 milhões ainda em 2025. Dando continuidade e segurança para quem vive do fazer cultural na nossa cidade”, destacou. Tecnologia a serviço da cidadania Para facilitar a participação dos fazedores de cultura da cidade, as inscrições acontecem de forma digital, por meio da plataforma Colab, tornando o processo de inscrição mais acessível e eficiente. O Colab é uma ferramenta premiada internacionalmente que conecta cidadãos e governos, com foco em promover governança colaborativa e cidadania digital. Secretaria itinerante Com o objetivo de ampliar o acesso e auxiliar os proponentes durante o processo de inscrição, a Secretaria das Culturas realizará um mutirão de atendimento presencial com o Escritório de Apoio à Cultura em todas as regiões da cidade. No sábado, dia 24 de maio, os atendimentos acontecem às 10h na Praça do Largo da Batalha e às 14h no Horto do Fonseca. Na quinta-feira, dia 29 de maio, será a vez da Região Oceânica, com atendimento às 17h no Espaço EcoCultural. Além disso, nos sábados dos dias 24 e 31 de maio, das 10h às 14h, haverá atendimento na Casa Cultura é um Direito, no Ingá. A SMC está com sua estrutura toda à disposição para dúvidas e esclarecimentos. Não haverá prorrogação do prazo de inscrição. Para atendimento online, os proponentes podem falar pelo WhatsApp da SMC: (21) 96915-2174 ou pelo e-mail: editais.pnabniteroi@gmail.com . Mais informações no link: https://culturaeumdireito.niteroi.rj.gov.br/ SERVIÇO Período de inscrições: de 21 de maio a 2 de junho Onde se inscrever: https://culturaeumdireito.niteroi.rj.gov.br/ Mutirões de atendimento: – Sábado, 24/05 – 10h: Praça do Largo da Batalha – Sábado, 24/05 – 14h: Horto do Fonseca – Quinta, 29/05 – 17h: Espaço EcoCultural (Região Oceânica) – Sábados, 24 e 31/05 – 10h às 14h: Casa Cultura é um Direito (Centro)

Um grande sucesso de público, Cinderela é um belo espetáculo, moderno e alegre. Assistido por mais de 10 mil pessoas, esteve em cartaz em diversos teatros da cidade do Rio de Janeiro, tais como Teatro Miguel Falabella, Teatro Fashion Mall, Teatro Candido Mendes, Teatro Vannucci, Teatro dos grandes Atores, entre outros. Serão duas semanas que esta releitura da clássica história, Cinderela é um espetáculo da Cia Ação Contínua, que revisita o clássico infantil cuja origem é desconhecida. Sucesso ao redor do mundo, o conto de fadas é passado de geração em geração. Sua história narra a vida de Cinderela, que vive em apuros sob as ordens da Madrasta má, e suas filhas invejosas, Grisela e Anastácia, após a morte do pai. Toda a situação pode mudar quando o Rei, em um ritual tradicional, decide preparar um lindo baile e convida todas as jovens solteiras do reino para o seu castelo em busca de encontrar uma esposa para o seu filho, o Príncipe. O diferencial do espetáculo da Cia. Ação Contínua está na trilha sonora, pois as cenas são embaladas por canções que vão do clássico ao Funk. As faixas foram pensadas exclusivamente para a peça, entre elas está o “Funk da Cinderela”, um dos pontos altos do espetáculo. Afinal, você já viu a princesa Cinderela se divertindo ao som do famoso Funk carioca? Cinderela é uma montagem que revisita um famoso clássico infantil cuja origem é desconhecida. Após a morte de seu pai, Cinderela vive em apuros sob as ordens de sua madrasta má e das filhas invejosas dela, Grisela e Anastácia. Mas tudo pode mudar quando o Rei prepara um lindo baile e convida todas as jovens solteiras do reino para arrumar uma esposa para seu filho, o príncipe. Em meio às confusões do Duque, com trilha original de Demetrius Gomes, o espetáculo tem muito humor e belos figurinos, a peça agrada crianças e adultos. Sábado e Domingo somente pelo site ou na bilheteria Teatro Henriqueta Brieba - Tijuca Tênis Clube 24 e 25 de maio (sábado e domingo) Sessão às 17:30

Nos dias 24 e 25 de maio, a Ilha da Boa Viagem recebe uma oficina gratuita de audiovisual, voltada para quem quer contar histórias Com orientação de cineastas renomados, a atividade aborda desde os fundamentos da produção até as novas narrativas digitais. Uma imersão criativa em um dos cenários mais incríveis de Niterói! Horário: 10h às 17h Local: Ilha da Boa Viagem Inscrições gratuitas: [Link na bio ou abaixo] Contato: oficinaaudiovisual.ibv@gmail.com Garanta sua vaga:https://forms.gle/9aXocXf2M1TuH9Je8

Aos sábados, cariocas e turistas podem desfrutar de um serviço especial de transporte gratuito de ida e volta, entre o Rio de Janeiro e Niterói para conhecer o recém-inaugurado Memorial Ponte Rio-Niterói. Os ônibus saem do Centro Cultural Correios, no Rio, na rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, com partidas pela manhã e à tarde, facilitando o acesso à programação cultural nas duas cidades. Do ponto de encontro no Rio, a van parte em dois horários, às 9h30 e 13h, e sua volta está marcada para 11h e 14h50, com possíveis ajustes de acordo com o trânsito. Neste circuito, o passeio pela Ponte Rio-Niterói já é parte da experiência de conhecer e se encantar com a paisagem e grandiosidade deste patrimônio nacional. A iniciativa faz parte da exposição "Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias", que celebra um dos maiores marcos da engenharia nacional. A mostra está disponível em dois locais: no recém-inaugurado Memorial Ponte Rio-Niterói, em Niterói, e no Centro Cultural Correios, no centro do Rio. A visita com transporte gratuito ao Memorial, em Niterói, pode ser feita até 14 de junho. Com experiências imersivas em realidade virtual e um acervo histórico envolvente, o projeto convida o público a atravessar a ponte com um novo olhar, reforçando seu papel como símbolo de conexão entre duas cidades e suas memórias. No Memorial, em Niterói Aberta ao público de 30 de abril a 30 de julho, a exposição Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias traz documentos, fotos antigas, relatos, conteúdos interativos — incluindo óculos de realidade virtual — e também aborda a construção da ponte, a ocupação da Baía de Guanabara e a relação entre Rio e Niterói. A exposição inclui, ainda, músicas inspiradas na ponte, obras de arte sobre a Baía de Guanabara e até um game interativo. O projeto tem apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. No Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro Um recorte da exposição também está disponível no Centro Cultural Correios, no centro do Rio de Janeiro desde o dia 16 de abril, com linha do tempo, depoimentos produzidos em parceria com o Museu da Pessoa e um game interativo sobre a Ponte. Parte do acervo foi cedida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ao completar 10 anos à frente da administração da Ponte, a concessionária Ecovias Ponte e a produtora Pas des Deux Projetos criaram o novo espaço cultural da cidade, o Memorial Ponte Rio-Niterói, localizado na sede da concessionária, na Ilha da Conceição, em Niterói, e inaugurado no dia 30 de abril com a exposição Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias. O objetivo do memorial é preservar a história da ponte e destacar sua importância para o Brasil, tanto do ponto de vista histórico quanto cultural e de engenharia. Serviço Exposição Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias EM NITERÓI - Memorial Ponte Rio-Niterói Data: 30/04 a 30/07 Horário: terça a sábado: das 9h às 12 e das 14h às 17h Rua Mario Neves, 01 | Ilha da Conceição, Niterói, RJ www.memorialponterioniteroi.com.br NO RIO DE JANEIRO - Centro Cultural Correios Data: 16/04 a 07/06 Horário: de terça a sábado, das 12h às 19h Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Transporte gratuito - de ida e volta ao Rio, aos sábados, até 14 de junho. Ver abaixo os horários disponíveis e locais das saídas: Manhã Saída do Centro Cultural Correios - RJ: 9h30 Chegada ao Memorial Ponte Rio-Niterói - Niterói: 10h10 Volta ao Centro Cultural Correios - RJ: 11h Tarde Saída do Centro Cultural Correios - RJ: 13h30 Chegada ao Memorial Ponte Rio-Niterói - Niterói: 14h10 Volta ao Centro Cultural Correios - RJ: 14h50

Anna Bella Geiger, Carlos Vergara, Jeane Terra, Heberth Sobral, Marcos Corrêa, Diana Gondim, Márcia Martins, Dani Justus, Volnei Malaquias, Hélio Vianna, Fessal, Carolina Kasting, Beto Gatti, Coletivo MUDA e SAFE Art. Este é o time de peso que estará presente na exposição “Encontro de outono”, com curadoria de Elis Valadares, que celebra a terceira edição da versão PopUp da Casa70Rio. De 19 de a 23 de maio, das 10h às 16h, o evento estará aberto ao público gratuitamente, com ingressos pelo Sympla, e conta também com participações especiais de Tatiana Bertrand, Vintage Brasil com curadoria da arquiteta Giulia Borborema, ensaio de moda de Dani Lacerda, Sabrina Cuiligotti e Victor Niskier. Este ano, a Casa70Rio - projeto criado por Elis Valadares no Rio e que cruzou o oceano por cinco anos, até Lisboa - volta à cidade na versão PopUp, realizado em parceria com galerias nacionais e internacionais (nesta edição, conta com as galeristas Anita Schwartz e Gaby Índio da Costa). Serviço Curadoria e concepção: Elis Valadares Local: Instituto Brando Barbosa Endereço: Rua Lopes Quintas, 497 – Jardim Botânico Visitação: de 19 a 23 de maio, das 10h às 16h Ingressos: Sympla (gratuito/com limitação de público) Apoio: Cria Vinhos, instituição Probono Brasil, Cerveja Praya

Na quarta-feira, 14 de maio de 2025, às 19h, o Quinteto de Cordas Fluminense apresenta o espetáculo Mistura Clássica Brasileira, com duração de 60 minutos e classificação livre. O repertório passeia por obras consagradas como Serenata Noturna, de Mozart, e o Quinteto nº 2 em Sol Maior, de Dvořák, além de clássicos brasileiros como Canto do Cisne Negro (Villa-Lobos), Lua Branca (Chiquinha Gonzaga) e Samba de Verão (Tom Jobim). O concerto propõe um diálogo entre a música de câmara e a popular latino-brasileira, valorizando a formação de plateia e o encontro entre tradição e brasilidade. Serviço Quinteto de Cordas Fluminense Datas: Quarta-feira, 14 de maio de 2025 Horário: 19h Duração: 60 min Classificação indicativa: Livre Entrada gratuita: R$ 20 (inteira) Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de novembro, 35, Centro - Niterói

Tendo como disparador o encontro do ator, diretor e dramaturgo Caio Scot, com o livro “Quem Matou Meu Pai”, do escritor francês Édouard Louis, estreia “Papaizinho”, espetáculo inédito com dramaturgia desenvolvida por Caio, Felipe Rocha, Júlia Portes, Lucas Cunha e Luisa Espindula – esta última assinando com Caio a direção. Além do livro, que considera o universo interno de um filho gay e sua relação com o mundo e com seu pai, na estrutura principal da montagem estão ainda as vivências do próprio Caio, com memórias resgatadas em VHS familiares antigos, e as audições gravadas para encontrar um pai para o espetáculo. Reunindo Caio Scot e Felipe Rocha em cena, a peça realiza curtíssima temporada a partir de 17 de maio, sexta-feira às 20h e sábados e domingos às 19h, no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. SERVIÇO Temporada: 17 de maio a 1º de junho de 2025 Horário: Sextas-feiras às 20h, Sábados e Domingos às 19h Ingressos: R$ 20 (meia-entrada) / R$ 40 (inteira) Link de vendas: https://riocultura.eleventickets.com/#!/evento/01844a8c4b9ba991a4cc8d98051b5758cf8dcb6e Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto Endereço: Rua Humaitá, 163 – Humaitá – Rio de Janeiro Tel.: (21) 2535-3846 Classificação Indicativa: 14 anos Duração: 90 minutos

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do #LINK:RIO, oficina de cinema voltada para o desenvolvimento de projetos documentais com foco em cineastas cariocas. O evento acontecerá no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) e no ESPAÇO #LINK:RIO, no Centro da cidade, de 13 a 16 de maio. #LINK:RIO tem direção de Walter Tiepelmann, produção de Leonardo Pinheiro e coordenação de Celina Torrealba. Desdobramento carioca do tradicional #LINK – Encuento Iberoamericano de Cine Documental da Argentina, o #LINK:RIO vai selecionar oito projetos de cineastas emergentes do estado do Rio de Janeiro que tenham forte apelo autoral e uma proposta narrativa ousada e criativa. Totalmente gratuito, o laboratório conta com mentorias de experientes nomes da área, como diretores, roteiristas, produtores e demais profissionais, que compartilharão suas trajetórias, processos e desafios com os participantes. Entre os tutores estão Walter Tiepelmann (coordenador Málaga WIP e diretor #LINK Buenos Aires), Mario Durrieu (diretor do FIDBA - Festival Internacional de Cine Documental de Buenos Aires), María Campaña Ramia (programadora do IDFA - Festival Internacional de Documentários de Amsterdam), Allan Ribeiro (diretor) e Renato Vallone (diretor e editor). Já o Comitê de Seleção dos projetos é formado por Rafael Saar (diretor e produtor), Lara dos Guaranys (produtora) e Jana Wolff (EFM - European Film Market e Berlinale), além do próprio Walter Tiepelmann. O objetivo do #LINK:RIO é transformar ideias em projetos consistentes, buscando contribuir com o desenvolvimento de futuros filmes e também na busca por fundos, encontros de coprodução e estratégias de distribuição e exibição. O foco está em produções de não-ficção em fase inicial, que desejam fortalecer a semente criativa e consolidar uma visão autoral. Um espaço de reflexão e desenvolvimento do documentário contemporâneo. Cineastas e produtores poderão inscrever seus projetos até o dia 1 de maio pelo site link-rio.com. Além de receberem tutorias e assessoria, um dos oito projetos será selecionado para participar da 14ª edição do #LINK - Encuentro Iberoamericano de Cine Documental, que será realizada entre 6 a 11 de outubro deste ano na cidade de Buenos Aires, Argentina. “O LINK:RIO busca se tornar um ponto de apoio para cineastas que buscam expandir os limites da percepção e da linguagem documental, apostando em filmes que, ao propor outras formas, desafiem tanto os conceitos da linguagem do documentário assim como o próprio fazer cinematográfico”, explica Walter Tiepelmann, diretor de indústria do evento. MOSTRA DE CINEMA Em paralelo ao #LINK:RIO, nasce o FID:RIO – Festival Internacional de Cinema de Não Ficção do Rio de Janeiro, um panorama do cinema contemporâneo de não ficção autoral limítrofe em termos de narrativa e estética. A primeira edição, com curadoria de Mario Durrieu, será realizada em formato híbrido, com uma programação online acessível a todo o Brasil e sessões presenciais no CCJF, nos mesmos dias dos laboratórios. O FID:RIO é uma coprodução como o tradicional FIDBA e, com a #LINK, sua área de atuação, a única na América Latina dedicada a todas as etapas do cinema de não ficção, de Buenos Aires. Toda programação é gratuita e será divulgada em breve.

Em Janeiro deste ano, Lucas Felix realizou um sonho antigo e lançou um disco com releituras de canções de seu mestre maior, Gilberto Gil. Com o álbum "Baião de 2222" , Lucas trouxe para o público um trabalho contemporâneo, sólido, artístico e de suma importância para a cultura popular de nosso país. O disco contou com 10 faixas e obteve bastante destaque para as músicas "Estrela" com participação de Larissa Luz, ganhando as rádios de todo o Brasil e a música "Aqui e Agora" que contou com a participação de Mariana Volker numa abordagem sobre a saúde mental e necessidade da conexão com o tempo presente. O projeto contou com uma grande produção de músicos conhecidos de nosso país, como, Jacques Morelenbaum no violoncelo, Gustavo diDalva na percussão e outros talentos da nossa cidade como Sergio Chiavazzolli, André Polvo, Canequinha, além da produção do talentoso músico de longa estrada, Fabio Lessa. No show, Lucas conta com sua banda e mais algumas participações especiais para apresentar as canções do disco Baião de 2222, assim como canções autorais de sua trajetória, celebrando nossa música popular brasileira. Sobre o artista O artista de Niterói tem em seu histórico uma média de 100 mil streams mensais no Spotify e mais de 10 milhões de views em seus clipes no YouTube. Seu primeiro lançamento foi "Céu de Poesias" em 2013, seguido por quatro EP's até 2020, tendo as canções "Perto do Mar" e "Recomeço" como destaque, além de uma versão da música "Clube da Esquina II", de Milton Nascimento, Lô e Marcio Borges. E em seguida, com "Laranjeira", Lucas alcançou a marca de mais de um milhão de visualizações no YouTube e alavancou seu reconhecimento com o público e crítica. Após este primeiro sucesso, Lucas lançou um EP chamado "Convite" que conta com cinco faixas, todas com participações ilustres da música, como Lucy Alves, Mestrinho, Illy, Mariana Aydar, além do saudoso Letieres Leite e sua Orquestra Rumpilezz. Três canções desse EP (Lua e Estrela, com Lucy Alves; Mar de Flores, com Illy; Saudade é Tempero de Vó, com Mestrinho) chegaram até as rádios de todo país e prospectaram Lucas a um novo patamar na cena da música popular brasileira, consolidando seu nome na prateleira de novos talentos da MPB. Em 2023, Lucas Felix lançou o álbum "Canto Que Vem do Mar" com dez faixas autorais, incluindo a canção "Canto das Deusas" que, além de ter alcançado mais de um milhão e meio de visualizações no YouTube, ganhou projeção nas rádios, nas plataformas de áudio e claro, no coração das pessoas. Serviço Lucas Felix lança "Baião de 2222" Datas: Quarta-feira, 30 de abril de 2025 Horário: 19h Duração: 80 min Classificação indicativa: Livre Ingressos: R$60 (Plateia, Frisa e 1⁰ balcão) | R$30 (Valor promocional único - 2⁰ balcão e Galeria) Local: Theatro Municipal de Niterói Endereço: Rua XV de Novembro, 35 - Centro, Niterói Telefone de contato: (21) 3628-6908

Com direção de Claudia Ventura e Alexandre Nunes, peça da In Cena Produções chega à Lapa depois de passar por teatros da Gávea e de Ipanema Sucesso da In Cena Produções, o espetáculo “O Auto da Compadecida” volta ao cartaz, a partir de 2 de maio, para curta temporada na Sede Cia dos Atores, na Lapa. Escrito em 1955, o famoso texto de Ariano Suassuna (1927-2014) já ganhou diversas montagens no teatro, no cinema e na TV. Agora, a dupla de d iretores Claudia Ventura e Alexandre Dantas apresenta uma versão contemporânea das peripécias de João Grilo e Chicó. A peça estreou em 2023 e fez temporada também ano passado, sempre com sessões lotadas. “A gente está muito feliz com a volta do espetáculo, justamente no ano em que o texto do Ariano Suassuna completa 70 anos. Esta nova temporada também é uma forma de honrar o legado deste grande autor. A nossa adaptação está mais próxima do texto original do que a dos filmes, e a gente espera que novos espectadores venham à Lapa conhecer essa história”, celebra a diretora artista da In Cena Produções, Cella Bártholo. Em “O Auto da Compadecida”, somos transportados para o sertão nordestino com uma trupe de circo que recria um retrato abstrato da região. Através das incríveis aventuras e confusões dos conhecidos e amados personagens João Grilo, o típico anti-herói brasileiro, e Chicó, seu fiel escudeiro, a peça aborda temas como a religiosidade popular, corrupção e desigualdade social, sempre com um tom de humor, ironia e irreverência característicos da obra de Suassuna. Apesar de fiel ao texto, esta não é uma montagem com elementos caricaturais do Nordeste, onde a história se passa. Para narrar as trapaças e artimanhas dos protagonistas, os diretores optaram por uma encenação focada no ator e na palavra, isto é, criada a partir da relação do elenco com a obra. “O grande diferencial nesta montagem é a inspiração nas origens do circo-teatro. O elenco é uma trupe, um grupo de contadores, que chega ali para se divertir e contar essa história, sem cair no óbvio. Quisemos trazer uma encenação diferente que toque e fique nas pessoas”, diz Claudia. A ausência do sotaque foi uma das escolhas da direção, assim como o cenário e o figurino, que foram trabalhados sem muitos elementos que remetessem diretamente e/ou sublinhassem as características regionais. “O Ariano é tão genial que a estrutura das frases já evoca esse espaço físico nordestino. Por isso, não precisa ter o sotaque, o padre com a batina. Apenas evocamos esses elementos”, explica Claudia. Segundo ela, a ideia é induzir que cada pessoa na plateia imagine o seu próprio cenário através da palavra, da manipulação dos objetos e do jogo de cena corporal. “A imagem do que está sendo construída em cena só termina na cabeça de quem está assistindo”, conclui. Outra preocupação dos diretores foi tentar manter a originalidade do texto de Suassuna, mas suprimindo aspectos datados, que não cabem mais ser replicados. “Estamos falando de um texto de 1955 e isso nos fez deparar com um discurso patriarcal que está desatualizado. Nesses casos, optamos por suprimir algumas falas, mas sem perder a piada, claro”, explica Alexandre. O mesmo foi pensado para as cenas de violência, mas, dessa vez, o artifício foi se apoiar no humor. “Outro ponto que nos deparamos foi com a quantidade de mortes. Resolvemos, então, ir na direção do humor, pra palhaçaria e teatralidade, buscando suavizar essa violência presente na trama”, diz. A montagem conta com 21 atores, entre profissionais e iniciantes, que fizeram parte do curso de “Prática de Montagem” da In Cena. Serviço: Temporada: 2 a 11 de maio Sede Cia dos Atores: Na Escadaria Selarón – Rua Manuel Carneiro, 12 - Santa Teresa Telefone: (21) 2242-4176 Dias e horários: sextas às 20h, sábados, às 17h e 20h, domingo, às 15h e 18h. Não haverá apresentação no dia 3/5. Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) Duração: 2h Classificação etária: 12 anos Capacidade de público: 58 pessoas Venda de ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/o-auto-da-compadecida/2915108?