27 de maio de 2022

Reaberto, orquidário do Jardim Botânico expõe sua coleção de orquídeas

O OrquidaRio voltou a expor, em maio, sua coleção que reúne cerca de 500 exemplos de orquídeas naturais de diversas regiões do Brasil e do mundo. Um dos destaques é a Angraecum sesquipedale, que foi estudada pelo naturalista inglês Charles Darwin. Como ela possui néctar em uma área bem alongada, Darwin previu que teria de existir um inseto capaz de conseguir alcançá-lo.


Os visitantes poderão, também, ver algumas das 200 espécies que são naturais do estado, como as Sophronitis, de Nova Friburgo, na Serra Fluminense, e a Cattleya intermedia, que aparece nas restingas da Região dos Lagos. Além disso, a exposição reunirá 40 espécies que existem da cidade, como as Acianthera pectinata e Lankesterella ceracifolia. A carioca da gema Laelia lobata, que é a homenageada da vez, podia ser vista naturalmente em vários pontos do Rio, como o costão do Pão de Açúcar antes da construção do bondinho, no início do século XX. Hoje, elas ainda resistem lá e em outros morros da cidade, mas em áreas bem mais afastadas.

A exposição, que tem estandes com venda de orquídeas e workshops gratuitos de cultivo a cada duas horas, também fala da importância de se mantê-las em evidência, seja pela ação de laboratórios que realizam cruzamentos que fortalecem a genética de cada uma — como no caso da asiática Phalaenopsis — seja pelo cultivo atual delas em troncos de árvores da cidade, principalmente, nas zonas Sul e Oeste da cidade.


— Têm pessoas acham que ela é um parasita, mas não é. A planta faz uma simbiose com um fungo chamado micorriza, só usando a árvore para conseguir alcançar mais a luz solar. A água ela também capta na própria umidade no ar. Quando você não a molha, ela abre estômatos debaixo de suas folhas. É mais fácil matar uma orquídea por excesso de água do que pela falta — disse Edson.


A mostra também avalia as plantas dos orquidófilos participantes que possuem as melhores formas e cultivos, dando prêmios aos cultivadores para cada uma das 75 categorias. O primeiro colocado no concurso ganha uma escarapela (espécie de insígnia oferecida a vencedores).


Endereço:  

R. Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico, Rio.

 


7 de junho de 2025
A cantora Fátima Regina sobe ao palco do Theatro Municipal de Niterói no sábado, dia 07 de junho, às 20h, com o show "Vendedor de Sonhos – Uma Homenagem a Milton Nascimento". A apresentação promete emocionar o público com interpretações sensíveis e potentes de grandes sucessos de um dos maiores ícones da música brasileira. Com uma carreira marcada pela autenticidade e força interpretativa, Fátima Regina mergulha na obra de Milton Nascimento para celebrar sua poesia, musicalidade e legado. O espetáculo é um convite à memória afetiva e à reflexão, costurando clássicos como "Canção da América", "Travessia" e "Cais" com arranjos especiais e uma performance que transborda emoção. A apresentação única é uma verdadeira celebração da arte e da cultura brasileira, em um dos mais importantes palcos da cena fluminense. Serviço Fátima Regina - "Vendedor de Sonhos – Uma Homenagem a Milton Nascimento" Data: Sábado, 07 de junho de 2025 Horário: 19h Duração: 80min Classificação indicativa: Livre Ingresso: R$ 80,00 (inteira) Local: Theatro Municipal de Niterói Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói Telefone de contato: (21) 3628-6908
4 de junho de 2025
O povo reinventa e humaniza o sagrado diariamente. Objetos, rituais, práticas cotidianas e artesanato inspiram a mostra "Santa Intimidade", no Museu Janete Costa de Arte Popular, no Ingá, em Niterói. O foco da mostra é explorar como a fé se manifesta de maneira íntima, pessoal e até rotineira. O espaço junta obras de 41 artistas do Brasil e evoca o imaginário popular materializado em 20 divindades, além de um espaço especial para Nossa Senhora. A exposição, oferecida pela Prefeitura de Niterói através da Fundação de Arte de Niterói (FAN), tem curadoria e expografia de Jorge Mendes. “Arte e fé são duas paixões que costumamos ver juntas. No Brasil, um país cheio de crenças que são passadas há gerações, o sagrado se manifesta de maneiras muito particulares e essa é parte da sua beleza. A mostra ‘Santa Intimidade’ está linda! Fico feliz de ver uma manifestação cultural tão importante ganhando vida no Museu Janete Costa”, celebra o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. Por meio da escolha de 17 santos populares, três figuras santificadas pela devoção popular — mas não reconhecidas pela Igreja — e uma sala especial dedicada à Nossa Senhora, a exposição celebra a força da fé popular e a capacidade do povo de personalizar o sagrado à sua maneira, tendo-o como companheiro constante na jornada do dia-a-dia. “ ‘Santa Intimidade’ reforça o compromisso da Fundação de Arte de Niterói com a diversidade das manifestações culturais, uma vez que é uma oportunidade de, através da arte popular, exercitarmos um olhar amplo, que considera as diferenças culturais como um ganho do processo participativo das construções humanas. Afinal, a arte é, sobretudo, oportunidade de diálogo.”, reforçou a presidente da FAN, Micaela Costa. Com curadoria e expografia de Jorge Mendes, a mostra explora e celebra a riqueza e a diversidade da devoção popular brasileira, evidenciando como a fé se manifesta através de objetos, rituais e práticas cotidianas e como o povo reinventa e humaniza o sagrado, transformando-o em um elemento constante e presente em suas vidas. “O sagrado é uma experiência pessoal e subjetiva, que pode se manifestar de maneiras únicas e individuais. Cada pessoa tem sua própria forma de se conectar com o divino, seja através de devoções, romarias, procissões, novenas, da utilização de amuletos ou da participação em festas de padroeiros. Neste sentido, o sagrado é um espaço de liberdade e expressão, onde cada um pode encontrar seu próprio caminho para a espiritualidade” – explica Jorge Mendes, reforçando ainda que a fé não só move montanhas, mas também sobe morros, vaga por becos, deságua em mares, desemboca em rios, se encontram nas encruzilhadas e se manifesta nos corpos em festa. O trajeto expositivo evidencia a devoção popular como um fenômeno complexo e multifacetado, com manifestações de fé expressas pela profunda conexão que as pessoas têm com a religiosidade e a espiritualidade, frequentemente marcadas por uma mistura de elementos culturais, históricos e emocionais. “Inspirada na maneira como o povo reinventa o sagrado diariamente, a exposição “Santa Intimidade” explora a dimensão do encantamento da sociedade, onde a fé se manifesta em objetos, rituais e práticas que permeiam a vida cotidiana”, conclui Daniela Moraschini, diretora do museu. SERVIÇO:  Exposição “Santa Intimidade” Visitação: até 28 de setembro Horário: Terça a domingo, de 10 às 17h Entrada: Gratuita Classificação: Livre Local: Museu Janete Costa de Arte Popular Endereço: R. Pres. Domiciano, 178 - São Domingos, Niterói