Orquestra Petrobras Sinfônica em Concerto “Francês” na Sala Cecília Meireles
A Sala Cecilia Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta na sexta-feira, dia 14 de julho, às 19 horas, e sábado, dia 5 de julho, às 17 horas, dentro da Série Sala Orquestras, a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência de Javier Logioia Orbe, tendo como solista a pianista Erika Ribeiro. No repertório, obras de Erik Satie, Maurice Ravel e Georges Bizet.
A Temporada 2025 da Sala Cecília Meireles tem o patrocínio da Petrobras.
Ingressos a R$ 40,00 e 20,00
Link para a compra de ingressos:
Sexta-feira, 4 de julho: https://shre.ink/xOeP
Sábado, 5 de julho: https://shre.ink/xOey
Sob a regência do maestro argentino Javier Logioia Orbe, o repertório celebra a delicadeza e a intensidade dos compositores franceses. O programa se inicia com as atmosféricas Gymnopédies de Erik Satie, em orquestração de Claude Debussy. Em seguida, a premiada pianista Erika Ribeiro, destaque no cenário nacional e internacional, interpreta o vibrante Concerto para piano em Sol maior, de Maurice Ravel. Para encerrar, a orquestra apresenta a Sinfonia nº 1 em Dó maior, de Georges Bizet.
Programa
Erik Satie (1866 - 1925), orquestração: Claude Debussy (1862 - 1918)
Trois Gymnopédies
I. Lent et douloureux
II. Lent et grave
As Trois Gymnopédies orquestradas por Claude Debussy transformam a delicadeza minimalista de Satie em cores harmônicas ricas, com cordas e madeiras ampliando sua melancolia etérea. Debussy preservou a simplicidade original, mas acrescentou camadas sutis de textura e movimento, realçando a beleza introspectiva das peças. Essa versão orquestral tornou-se tão icônica quanto as originais para piano, unindo o gênio de dois mestres do impressionismo francês.
Maurice Ravel (1875 - 1937)
Concerto para piano em Sol maior, M. 38
I. Allegramente
II. Adagio assai
III. Presto
O Concerto para Piano em Sol maior de Ravel (1931) é uma obra brilhante que funde jazz, folclore basco e virtuosismo pianístico numa estrutura clássica refinada. O primeiro movimento irradia energia rítmica, enquanto o Adagio central é de uma beleza lírica comovente, quase celestial. Típico de Ravel, a orquestração é deslumbrante, equilibrando precisão mecânica e emotividade profundamente humana.
Georges Bizet (1838 - 1875)
Sinfonia em Dó
I. Allegro vivo
II. Adagio
III. Menuetto (Scherzo)
IV. Allegro Vivace (Finale)
A Sinfonia em Dó maior de Bizet, composta aos 17 anos (1855), é uma jóia da música clássica, revelando seu talento precoce e domínio da forma sinfônica. Com melodias límpidas, vivacidade rítmica e uma orquestração brilhante, a obra ecoa influências de Haydn e Beethoven, mas já antecipa o estilo fresco e melodioso de Carmen. Apesar de esquecida por décadas, hoje é celebrada como uma das mais encantadoras sinfonias do século XIX.

