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12 de fevereiro de 2024

Lendas Brasilis: a exaltação do folclore brasileiro

Saci, Curupira, Mula Sem Cabeça e outros mitos nacionais ganham novas aventuras nesta obra de Gerson Montemor.


Com narrativas que despertam a nostalgia dos fãs da série literária de Monteiro Lobato, Sítio do Picapau Amarelo, o escritor Gerson Montemor retrata situações inusitadas, vivenciadas por personagens do folclore brasileiro na obra Lendas Brasilis.


O que aconteceria, por exemplo, se o Curupira acordasse com os pés virados para frente? Quais as consequências dessa situação para os viventes da floresta? Aquilo que parecia normal para os outros seres se revela um grande perigo quando o guardião da mata precisa enfrentar caçadores e proteger a fauna e a flora de um incêndio causado pelos homens.


As pegadas do Curupira, que antes os iludiam,
eram agora facilmente rastreadas por
aqueles que estavam em seu encalço.
O Curupira tentava os seus antigos truques,
porém dessa vez eles se mostravam em vão!
(Lendas Brasilis, pg. 24-25)


Dividido em seis contos, o livro conta também com aventuras, mistérios e conflitos com Saci, Mula Sem Cabeça, Boto-cor-de-rosa, Iara e Kauê, um indígena amigo dos entes da floresta. Sob o pseudônimo G. S. Montemor, o escritor evoca personalidades e criaturas que fizeram parte do imaginário brasileiro, com histórias leves e divertidas, capazes de despertar memórias afetivas da infância.


Com o apoio das ilustrações de Marcus Maia, o autor constrói uma narrativa literária capaz de conduzir o leitor cena a cena, como um roteiro de cinema. Nesta obra, a atmosfera da floresta tropical brasileira e o folclore nacional ganham uma releitura com toques estilísticos de escritores consagrados, a exemplo de Monteiro Lobato, Câmara Cascudo, J.K. Rowling, Julio Verne e Charles Dickens.



FICHA TÉCNICA
Título: Lendas Brasilis
Autor: G. S. Montemor 
ISBN: 978-65-254-5660-7
Dimensões: 2 x 14 x 21 cm
Páginas: 146
Preço: R$ 54,90
Onde comprar:
Amazon, Americanas, Magalu

 

27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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