23 de fevereiro de 2024

Festival “DiversiFest” irá premiar artistas independentes

 

Será realizada no dia 25 de fevereiro, na Arena Dicró, na Penha, Zona Norte do Rio, a primeira edição do “DiversiFest-Batalha das Ruas”. O festival promoverá um concurso cultural para incentivar e apresentar artistas independentes, além de oferecer prêmios em dinheiro para as melhores apresentações, ainda terá espaço para gastronomia, artesanato e feira literária. O concurso irá selecionar três apresentações que, no entendimento do júri, tenham o melhor conjunto técnico, criativo e artístico. o 1º lugar ganhará R$ 2.500,00 em dinheiro, videoclipe, apresentação cultural nos eventos da Drum Brasil e consultoria de marketing; o 2º lugar : R$ 1.500,00, já o 3º lugar: R$ 1.000,00.


Entre as atividades no palco principal contará com a de artistas independentes. Também terá exposição com cervejeiros artesanais, polo de gastronomia, e um espaço para realização de Flash Tattoo, os participantes ainda poderão aproveitar a feira de artesanato e literária montadas no local.


A ação conta com o apoio do Centro Universitário IBMR, do Pró-Carioca (ISS – Lei de Incentivo à Cultura), Rio Capital do G20 e da Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. E tem o apoio da Arena Carioca Dicró, do Observatório das Favelas e da Donna Natureza.


Serviço:

Diversifest – Batalha das Ruas

  • Dia 25 de fevereiro (domingo)
  • Horário: a partir das 13h
  • Local: Arena Carioca Dicró, no Parque Ary Barroso, S/N, Penha

 

 

 

25 de abril de 2025
A dupla carismática de mecânicos Shazan e Xerife, interpretada respectivamente pelos atores Paulo José e Flavio Migliaccio, chegou às casas brasileiras em janeiro de 1972 pela novela O Primeiro Amor, de Walther Negrão. A popularidade garantiu que os dois ganhassem seu próprio programa: Shazan–Xerife & Cia., que consolidaria um lugar de honra na memória nacional. Primeira sitcom do país, essa história segue viva através do trabalho do pesquisador e escritor Saulo Adami, que reúne informações inéditas sobre o seriado na nova edição do livro Camicleta – Manual dos Proprietários. Entre as novidades da publicação, estão uma entrevista exclusiva com o criador Walther Negrão e com Marco Antônio Candido, artista plástico filho do cenógrafo Stoessel Candido da Silva, responsável pelo visual das principais invenções da dupla: a bicicleta voadora e a Camicleta. Fotografias inéditas foram incluídas a partir dos acervos pessoais de Paulo José e outros membros da equipe, além de imagens do destino da Camicleta após o fim do programa. A obra ainda conta com relatos de bastidores de profissionais que trabalharam na produção, como o diretor Reynaldo Boury, o sonoplasta Carlos Santa Rita, a atriz Lúcia Alves, o roteirista Eduardo Borsato e os atores Claudio Ayres da Motta, Reynaldo Gonzaga e Fabio Massimo, e a decupagem de 16 episódios da série. O material reunido é fruto de um processo de 10 anos de apuração de Saulo Adami. Após publicar seu primeiro livro sobre o assunto, Shazan–Xerife & Cia., em 2016, foi contatado por profissionais das produções de Negrão e reuniu mais informações para esta segunda obra, Camicleta – Manual dos Proprietários, em 2022. Apesar da dificuldade em localizar arquivos, o autor teve acesso a materiais indisponíveis até para a própria emissora do seriado. Para conclusão da nova edição, foi fundamental o acervo do pesquisador e doutor em teledramaturgia Mauro Alencar, que inclui episódios preservados do programa, além de imagens e documentos exclusivos. Com seu motor revisado e pulsante, jogos de pneus recauchutados previamente aquecidos e prontos para retomar o caminho da alegria, Camicleta e eu completamos a nostálgica viagem pela infinita estrada de papel e tinta que pavimentamos desde Nova Esperança, jornada sacolejante e fumacenta que nos levou de volta ao universo ficcional mais apaixonante e aventureiro da teledramaturgia brasileira da década de 1970. (Camicleta – Manual dos Proprietários, p. 32) Composto por elementos tão variados quanto os da Camicleta, o livro traz críticas da época, ilustrações e uma história em quadrinhos do premiado quadrinista Laudo Ferreira, costurados por um vocabulário repleto do “camicletês” falado no programa, que cunhou termos como “chabu”, “rebimboca da parafuseta” e o milagroso “chá de paripafora”. São comentados, ainda, a recepção e o legado da série, e como ela se insere na produção televisiva do país. Shazan–Xerife & Cia. é pioneira na conquista do público infantojuvenil e é o primeiro spin-off da televisão nacional. Com 170 livros publicados, Saulo Adami é um pesquisador e editor que também se dedica à memória do cinema e da televisão, sendo autor de outros títulos sobre o universo audiovisual do Brasil e de outros países. Por meio de uma trajetória tão mirabolante quanto a dos atrapalhados inventores, Camicleta – Manual dos Proprietários é um prato cheio para os fãs e leitores ávidos por informações de bastidores. Bem-humorado e afetuoso, o lançamento é mais uma etapa da “memória possível” de Shazan–Xerife & Cia. e uma homenagem à inventividade da televisão brasileira, que completa 75 anos em 2025. Sobre o autor: Escritor, pesquisador e editor, Saulo Adami nasceu em Brusque (SC) em 1965 e começou carreira na década de 1970. É autor de 170 livros lançados em português, inglês, espanhol e alemão, além de ter escrito, dirigido e produzido peças teatrais, programas de rádio e documentários para vídeo e cinema. Jornalista prático, por mais de 20 anos editou semanários e diários, colaborou com fanzines e revistas sobre cinema e televisão, incluindo Cinemin (RJ) e TV Séries (SP), e manteve um escritório de assessoria de comunicação social para sindicatos operários. Editou mais de 300 livros com os selos S&T e DOM. Desde 2011 mora em Curitiba (PR), onde criou e dirige o selo editorial Estrada de Papel há seis anos, ao lado de sua mulher, a psicóloga paranaense Jeanine Wandratsch Adami.
24 de abril de 2025
No dia 05 de abril, o Teatro Popular Oscar Niemeyer completou 18 anos de existência, levando muita arte e cultura para o Caminho Niemeyer, em Niterói. Conheça sua história. A história do Teatro Popular de Niterói se confunde inevitavelmente com a do Caminho Niemeyer, complexo de obras arquitetônicas projetado por Oscar Niemeyer, do qual o Teatro faz parte. E esta história começa ainda em 1997, um ano após a inauguração do Museu de Arte Contemporânea, obra que ajudou a projetar Niterói internacionalmente. O sucesso do MAC selou a parceria do arquiteto com a cidade. Em março daquele ano, pela primeira vez, o Caminho Niemeyer foi citado na imprensa, na coluna da jornalista Danuza Leão, no Jornal do Brasil. Dizia a nota: Trajetão - Com dinheiro para poucas obras, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, ganhou um presente de Oscar Niemeyer. O arquiteto vai projetar, de graça, um caminho, digamos assim, estre a Estação das Barcas e o Museu de Arte Contemporânea - que com certeza ficará lindo, é claro