11 de maio de 2022

“Clube da esquina”, composto em Niterói, é eleito o melhor álbum brasileiro da história

Clube da Esquina criado em 1972, quando Milton Nascimento e Lô Borges moravam numa casa na Prainha de Piratininga

O álbum Clube da Esquina


Em 1972, Milton Nascimento já era um cantor aclamado no Brasil. Ele propôs à sua gravadora EMI-Odeon a produção de um álbum duplo, reunindo os músicos da vanguarda de Minas Gerais.

Milton convidou Lô Borges e Beto Guedes para participarem do álbum, que seria gravado no Rio de Janeiro. O grupo alugou uma casa em Piratininga, em Niterói, e foi na Prainha que escreveram quase todas as músicas do Clube da Esquina.

Com a entrada de Lô e Guedes, que tocavam em uma banda cover dos Beatles, o projeto ganhou uma base roqueira importante para a sonoridade do disco, cujo grande diferencial é a bem-sucedida fusão de gêneros como a bossa nova, o jazz e a música folclórica negra, além de pitadas de música erudita e hispânica.

Uma vez pronto, o álbum Clube da Esquina é assinado como uma parceria entre Milton Nascimento e Lô Borges, sendo creditado como o quinto da carreira de Milton e o primeiro de Lô Borges.

Músicas como O Trem Azul, Tudo O Que Você Podia Ser e Nada Será Como Antes fizeram com que o grupo se tornasse reconhecido como um movimento musical brasileiro mais importante depois da Tropicália.


Os TOP 10 de todos os tempos



A escolha foi feita por 162 especialistasde diferentes áreas ligadas à produção musical (jornalistas, youtubers, podcasters, músicos, produtores etc) ouvidos pela equipe do podcast Discoteca Básica. Para se chegar ao resultado final, com 500 discos, os jurados fizeram sua lista pessoal dos 50 melhores álbuns.

A tabulação completa será publicada no livro “Os 500 maiores álbuns brasileiros de todos os tempos”, que está campanha de financiamento coletivo no site Catarse.

 

Eis o Top 10 entre os 500 escolhidos:


1. Clube da Esquina (1972) – Milton Nascimento e Lô Borges

2. Acabou Chorare (1972) – Novos Baianos

3. Chega de Saudade (1959) – João Gilberto

4. Secos & Molhados (1973) – Secos & Molhados

5. Construção (1971) – Chico Buarque

6. A Tábua de Esmeralda (1974) – Jorge Ben Jor

7. Tropicália ou Panis et Circencis (1968) – Vários artistas

8. Transa (1972) – Caetano Veloso

9. Sobrevivendo no Inferno (1997) – Racionais MC’s

10. Elis & Tom (1974) – Elis Regina e Tom Jobim

24 de agosto de 2025
Expoente da Geração 80 — presente em acervos prestigiados como o Stedelijk Museum, em Amsterdam, e o Cisneros Fontanals Art Foundation, em Miami —, Daniel Senise mostra série recente e inédita em Vivo Confortavelmente no Museu, na qual experimenta o uso de materiais como tinta líquida, pó de ferro, betume e carvão. O artista parte da coleção pessoal de `, acumulados desde os anos 2000, e reconstitui os ambientes originais com esses fragmentos. Entre as edificações recriadas, está o Museu de Arte da Cidade de Paris na obra de grande dimensão que abre o percurso da individual. Nara Roesler. Rua Redentor, 241, Ipanema. Seg. a sex., 10h/18h. Sáb., 11h/15h. Grátis. Até 11 de outubro.
24 de agosto de 2025
Numa parceria entre a Fundação Theatro Municipal e a Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ, o balé Corsário, de Verdi, recebeu um grupo de Embaixadores no Theatro Municipal. Foram recepcionados pelo diretor artístico Eric Herrero e puderam assistir a três outros Embaixadores de Turismo do RJ dançando: Cícero Gomes, Liana Vasconcellos e Márcia Jaqueline. A frisa teve espumante, chocolates e appetizers para brindar a excelente performance do balé e da orquestra.