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26 de fevereiro de 2024

Clara, uma Fotobiografia

A esfuziante trajetória da mineira de Caetanópolis, que cruzou os céus do Brasil e se tornou uma estrela de primeira grandeza de nossa música, ganha um completo registro iconográfico no livro “Clara, uma fotobiografia” (uma parceria Numa Editora e Editora PUC-Rio), organizada por Julio Diniz, e será lançada sábado, dia 2 de março, às 13 horas na quadra da Portela (Rua Clara Nunes, 81, Oswaldo Cruz).

 

Aos ensaios de Rodrigo Alzuguir (pesquisador e especialista em música brasileira), Julio Diniz (professor da PUC e gestor cultural), Giovanna Dealtry (doutora em letras e autora de Clara Nunes – guerreira), Aza Njeri (doutora em Literaturas Africanas), Luiza Marcier (estilista e designer) e Rodrigo Faour (jornalista e historiador da música brasileira) “Clara, uma fotobiografia” acrescenta uma impressionante coleção de imagens.

 

Há desde as fotos de Wilton Montenegro, célebre por haver retratado os maiores nomes de nossa música na segunda metade do século XX, Thereza Eugênia, Ricardo Beliel, até imagens de acervos como o Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Estado de Minas, revistas Manchete e O Cruzeiro, Museu da Imagem e do Som (Coleções Nelson Motta e Jorge Murad) e Instituto Moreira Salles (Coleção José Ramos Tinhorão), em um amplo arco visual.

 

“Clara era a alma do Brasil como cantora”, disse uma vez Chico Buarque, e isso reforça o fato de que ela recusava o rótulo de “sambista”- “Sou uma cantora da música brasileira”. E que ao deixar o catolicismo mineiro pela umbanda, passou a encarnar tudo o que as raízes africanas trouxeram de belo ao Brasil. Muitos artistas deixaram seus depoimentos no livro - de Maria Bethânia a Marisa Monte, de João Bosco a Dori Caymmi, confirmando que sua estrela ainda brilha como poucas na constelação de nossa música.

 

 

27 de fevereiro de 2025
Com curadoria de Desirée Monjardim, a individual de Fernando Cuntin explora a intensidade da cor e a dinâmica da forma. As pinturas de Fernando Cuntim serão expostas na Sala José Cândido de Carvalho, na exposição "Cuntin-Ta e Pincel". Com abordagem única, o artista cria experiências sensoriais intensas de sua visão artística. A mostra acontece na Sala José Cândido de Carvalho, na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, com visitação até o dia 11 de abril. A entrada é gratuita. A exposição é apresentada pela doutora em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Isis Braga, que destaca a força da obra do pintor. "A pintura, para ele, é um espaço onde os sentimentos ganham formas tangíveis e onde a beleza se revela em cada detalhe. Sua obra traduz um campo de forças, no qual a harmonia é conquistada pela tensão das cores e pela movimentação das formas, que fluem com liberdade e expressividade". Cuntin se interessou pela arte na adolescência, através das aulas de desenho e pintura com o professor Fábio Leopoldino, aprendendo técnicas como óleo, acrílica, pastel, guache e aquarela. "Desde então me dedico à pintura com as mãos cheias de tintas e pinceis e estou sempre praticando o desenho em cadernos de estudos, os chamados sketchbooks", afirma o artista. Serviço Exposição Cuntin-Ta e Pincel de Fernando Cuntin Curadoria de Desirée Monjardim Abertura: Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 Horário:18h Visitação: até 11 de abril de 2025 Segunda a sexta, de 9h às 17h Entrada gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho End: Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói
27 de fevereiro de 2025
Este semana o tradicional jornal inglês ”The Guardian” publicou uma resenha opinando que o longa-metragem brasileiro ”Ainda Estou Aqui” ,dirigido por Walter Salles e com história retratada majoritariamente no Rio de Janeiro , é o favorito ao Oscar 2025 na categoria ”Melhor Filme Internacional” . No texto,a jornalista Wendy Ide , responsável pela opinião, diz que ”após o fiasco de ‘Emilia Pérez’ [outro filme na disputa], ‘Ainda Estou Aqui’ é o favorito”. Wendy também elogia Fernanda Torres , que concorre ao Oscar na categoria ”Melhor Atriz” após interpretar Eunice Paiva , protagonista do longa e esposa de Rubens Paiva, personagem central da história – representado no filme por Selton Mello -, assassinado durante a ditadura militar no Brasil. ”Fenomenal!Ela mereceu a indicação”, destacou Ide. Vale ressaltar que, além das duas indicações citadas acima, ”Ainda Estou Aqui”concorre também na principal categoria do Oscar, isto é, ”Melhor Filme”. A cerimônia de entrega das estatuetas acontecerá no próximo domingo (02/03), a partir das 21h (de Brasília), no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califórnia,Estados Unidos.
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