19 de maio de 2022

Casa Marambaia reproduz banquete do Imperador Dom Pedro II

O local reúne cultura, música, história e gastronomia num só evento, que reproduz o ambiente, receitas e músicas da época 

 

A Casa Marambaia, um hotel boutique localizado em Corrêas, Petrópolis, realiza nos dias 20 e 21 de maio mais uma edição do “Jantar Imperial”. Na série de eventos gastronômicos, os chefs franceses Roland Villard e David Mansaud reproduzem receitas de época, buscando ser fiéis aos ingredientes e possíveis apresentações dos pratos, em um movimento de resgate da memória e da história de Petrópolis e do Brasil pelo paladar. Os jantares acontecem sempre na terceira sexta-feira e sábado de cada mês, com releituras de menus da coleção de Dom Pedro II.


Para o “Jantar Imperial” desta edição, a dupla de chefs apresenta pratos como consomê imperial com sagu e presunto royale, caldo de gelatina de lagosta e legumes com creme de couve-flor e trouxinha de codorna e foie gras com acelga braseada e peito de porco defumado. O prato principal do menu é o tornedor com molho de tomate agridoce, acompanhado de batatas gratinadas e cogumelos. E, para encerrar o banquete, trilogia de profiteroles: avelã, Grand Marnier e frutas vermelhas. 


Completando a experiência de volta ao século XIX por meio da gastronomia, haverá uma apresentação de cordas, piano e flauta do quinteto Camerata Vivace, tocando um repertório fiel aos tempos de Dom Pedro II, proporcionando, também, uma experiência musical de outrora aos comensais. 


O “Jantar Imperial” custa R$ 225 (+10%) por pessoa, sem bebidas. As reservas devem ser feitas por telefone, pelo (24) 2236-3650 ou pelo (24) 99974-7608. 

“Jantar Imperial”   

                                   

Em março de 2021, para celebrar o 178º aniversário de Petrópolis e homenagear aquele que dá nome à cidade, Dom Pedro II, a Casa Marambaia deu início à série “Jantar Imperial”. Colecionador de menus franceses, o Imperador inspira os jantares especiais assinados pelos chefs Roland Villard e David Mansaud e realizados mensalmente desde então. A dupla francesa recria receitas encontradas no acervo de Dom Pedro II, em degustações servidas sempre no restaurante do hotel boutique em Corrêas. 


Villard e Mansaud realizaram uma extensa pesquisa sobre a coleção de menus do monarca brasileiro e os banquetes servidos na época do Império. A dupla reproduz as receitas usando os mesmos ingredientes e técnicas. Os chefs ainda criam apresentações o mais fieis possíveis à época, em um movimento de resgate da memória e da história de Petrópolis e do Brasil por meio da gastronomia

 

21 de agosto de 2025
Entre os meses de agosto e outubro deste ano, a cidade do Rio de Janeiro vira palco do projeto Famílias de Pernas Para o Ar, desenvolvido pelo Grupo Epifania, com o objetivo de oferecer ações formativas para o público infantil, juntamente com seus familiares, participando de forma lúdica e espontânea. É um convite para toda família desfrutar momentos juntos e lúdicos. As oficinas acontecerão em Niterói , na Tijuca, zona norte,, e na Gávea, zona Sul do Rio de Janeiro. Serão oficinas de dança, bricolagem e acrobacia, com diferentes experiências de integração e diversão nas suas propostas, contando ainda com sonoridade conduzida por um músico, ambientando e estimulando as atividades. O projeto Famílias de Pernas Para o Ar é dividido em três oficinas, Danças Populares, Jogos Acrobáticos e Bricolagem, com duração de 3 horas cada, e com diferentes abordagens, tendo o corpo como foco propulsor das atividades propostas. Cada oficina será apresentada três vezes totalizando 27 horas. Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para cada oficina, em três locais diferentes. O ministrante e idealizador do projeto é o grupo Epifania, composto por Dani Cavanellas, Paulo Mazzoni, Catia Cabral, Danilo Saccomori e Clarissa Avelar. Todos eles participaram dos espetáculos Porta Retratos e Quando eu me Encontro e da trilogia de vídeos Aqui Dentro, Adentro e E Agora?. Paulo assume a função de instrutor performer diante do seu trabalho como ator, bailarino, acrobata e coreógrafo, com larga experiência em aulas de dança e acrobacia para adultos e crianças. “As oficinas têm como objetivo promover a integração familiar, em suas diversas formas de existir, fortalecendo vínculos por meio da dança, da música e da valorização das nossas raízes culturais. O conhecimento é compartilhado de maneira leve, acessível e divertida. Além disso, as oficinas também se farão cúmplices da proximidade entre crianças e familiares de diferentes faixas etárias”, explica Paulo Mazzoni. Paulo ainda argumenta que as oficinas são parte integrante de um movimento que busca tirar as crianças da inércia e do isolamento social, saindo das telas, do virtual e tecnológico, para ocupar espaços físicos. As famílias terão a oportunidade não apenas de resgatar essa convivência saudável e necessária, mas também de expressarem a criatividade através do corpo e da música. “Atualmente, vemos cada vez mais um isolamento das crianças, o ato de brincar vem perdendo a sua essência de coletividade e integração. A infância está baseada em telas e no estímulo visual individualizado, e não mais na experiência corporificada, no estímulo sensorial e no conhecimento do próprio corpo. Elas desmistificam a ideia de que a dança, acrobacia e bricolagem são para poucos. Elas têm a função de democratizar a ideia de que a arte é para todos”, reflete a coordenadora pedagógica Dani Cavanellas. O projeto Famílias de Pernas Para o Ar é uma realização do Grupo Epifania e conta com o apoio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, contemplado na Política Nacional Aldir Blanc. Os monitores performers Além do idealizador, Paulo Mazzoni, as oficinas também contarão com monitores com vasta experiência nas áreas que as oficinas serão oferecidas. Cátia Cabral é formada em Educação Física pela UERJ e pós-graduada em Preparação Corporal na Faculdade Angel Vianna. Foi bailarina da Cia de Dança CCC e fez parte do elenco do musical Sambra, ficando dois anos em cartaz no Rio de Janeiro e em turnê pelo Brasil. Danilo Saccomori é arquiteto, formado pela Universidade Gama Filho, mestre em arquitetura pela UFF. Foi responsável pela criação de diversos cenários para o Núcleo de Dança Tijuca Tênis Clube entre eles: Sítio do Pica Pau Amarelo, O Quebra Nozes, O Mágico de Oz, Ópera do Malandro, Mamma Mia, Alice no País das Maravilhas, Chicago, Os Saltimbancos. Clarissa Avelar é bailarina profissional pelo Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro desde os 16 anos. Iniciou seus estudos de ballet clássico com Dani Cavanellas aos 03 anos de idade, além de jazz e acrobacia com Paulo Mazzoni e teatro, com João Batista. Ministrou aulas de ballet e jazz para crianças pela Cia da Arte em diversas escolas do Rio de Janeiro. Música ao vivo durante a oficina Dani Cavanellas é atriz, bailarina, coreógrafa e diretora de movimento. Formada em Comunicação Social, Pós Graduada em Preparação Corporal-Faculdade Angel Vianna e Direção Teatral-CAL. Como bailarina participou da Escola do Teatro Municipal do RJ, Cia Aérea de Dança e Ballet Contemporâneo RJ. Duda Suliano é violonista, arranjador e produtor musical. Iniciou seus estudos acadêmicos no Instituto Villa Lobos. Em 1993 entrou no curso de Bacharelado em Violão na UFRJ, sendo aluno de Turíbio Santos e Graça Allan. Em 1997, cursou Composição na UNI-Rio, tendo estudado violão com Nicholas de Souza Barros. Gabriel Suli é baterista, compositor e multinstrumentista, técnico em bateria pela escola Villa Lobos e estudante de música da UNIRIO. SERVIÇO: Oficinas Famílias de Pernas para o Ar Instituto Teatro Novo - Endereço: Rua Gen. Andrade Neves, 281 - São Domingos, Niterói 23 de agosto - Sábado - de 10 às 13h  Centro Coreográfico - R. José Higino, 115 - Tijuca, Rio de Janeiro - RJ 14 de setembro - Domingo - de 14h às 17h 21 de setembro - Domingo - de 14h às 17h 28 de setembro - Domingo - de 14h às 17h
21 de agosto de 2025
Mês de agosto reúne espetáculos que problematizam desafios da mulher no mundo contemporâneo Violência. Mistério. Força. Delicadeza. Ancestralidade. Realidade. Espetáculos em cartaz no Teatro da UFF no mês de agosto trazem ao palco uma série de cenas da sociedade atual, marcada por narrativas de mundo masculinas, mas vividas sob a perspectiva do universo feminino. A começar pelo espetáculo Ialodês, que entra em cena, nos dias 22, 23, às 20h, e 24, às 19h, com uma linguagem que transcende o realismo e se ancora na ancestralidade, no simbolismo e na corporeidade, ressignificando as imposições sociais vividas por mulheres negras dentro da sociedade. O texto de Dione Carlos transmite a ritualidade de personas femininas na busca de afeto e acalento esquecido. Com uma abordagem misteriosa e ritualística, serão colocadas em evidência dores de mulheres negras, buscando mostrar ao público seu real estado em sociedade. A linguagem do espetáculo está profundamente ligada a uma estética decolonial, rompendo com estruturas teatrais eurocêntricas e elitizadas, e propondo uma cena que é tanto política quanto sensível. A encenação se sustenta em uma fusão entre teatro e dança, em uma abordagem não linear, em que o tempo é atravessado por memórias, afetos e ancestralidades. Os ingressos, R$40 e R$ 20, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. A peça tem classificação indicativa de 12 anos. Fechando o mês, nos dias 29 e 30 de agosto, às 20h, o elogiado e premiado monólogo Cora do Rio Vermelho, há mais de quatro anos em cartaz, realiza duas apresentações a preços populares no Teatro da UFF. Com direção de Isaac Bernat, o espetáculo faz uma homenagem à Cora Coralina, e convida a um passeio pela vida e obra da poeta, contista e doceira. Estrelado por Raquel Penner, a peça reúne textos e poemas que falam sobre a força feminina e a alma da mulher brasileira e propõe uma relação de cumplicidade entre a atriz e a plateia, com momentos intimistas e divertidos. A atriz diz que esse se trata de um trabalho “forte e delicado”, assim como a escrita da poeta: “Cora Coralina foi uma mulher múltipla e libertária. Removeu pedras e abriu caminhos para outras mulheres”. Os ingressos, R$20 e R$ 10, podem ser adquiridos no site do Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ ou na bilheteria do teatro. A peça tem classificação indicativa de 12 anos.